31.º governo republicano (Portugal)

Governo de Portugal

O 31.º governo da Primeira República Portuguesa[Nota 1] nomeado a 30 de agosto de 1921 e exonerado a 19 de outubro de 1921, foi liderado por António Granjo, tendo este sido assassinado nessa mesma data.

Governos da Primeira República Portuguesa

A sua constituição era a seguinte:[1][2]

Cargo Detentor Período
Presidente do Ministério António Granjo
(1881–1921)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro do Interior António Granjo
(1881–1921)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro da Justiça e dos Cultos Raul Lelo Portela
(1888–1972)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro das Finanças António Vicente Ferreira
(1874–1953)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro da Guerra António Maria de Freitas Soares
(1877–1953)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro da Marinha Ricardo Pais Gomes
(1868–1928)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro dos Negócios Estrangeiros João de Melo Barreto
(1873–1935)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
António Ginestal Machado
(interino)
(1874–1940)
8 de outubro de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro do Comércio e Comunicações Francisco Fernandes Costa
(1867–1925)
30 de agosto de 1921 a 12 de outubro de 1921
António Curson
(1873–1956)
12 de outubro de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro das Colónias Manuel Ferreira da Rocha
(1885–1951)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro da Instrução Pública António Ginestal Machado
(1874–1940)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro do Trabalho Júlio Ernesto de Lima Duque
(1859–1927)
30 de agosto de 1921 a 19 de outubro de 1921
Ministro da Agricultura Francisco Fernandes Costa
(interino)
(1867–1925)
30 de agosto de 1921 a 3 de setembro de 1921
António Aboim Inglês
(1869–1941)
3 de setembro de 1921 a 19 de outubro de 1921

Notas editar

  1. Este governo poderá ser numerado de diversas formas:
    a) 29.º governo — caso não sejam contabilizados nem o Governo Provisório (1910–1911), apenas provisório e não constitucional, nem o governo de Fernandes Costa (1920), que não tomou posse, e caso a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa seja considerada como a continuação natural do mesmo governo;
    b) 30.º governo
    b1) caso não seja contabilizado o Governo Provisório e seja contabilizado o governo falhado de Fernandes Costa, não contando no entanto a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como formação de um novo governo;
    b2) caso seja contabilizado o Governo Provisório, mas não o governo falhado de Fernandes Costa, e não contando a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como formação de um novo governo;
    b3) caso não seja contabilizado nem Governo Provisório, nem o governo falhado de Fernandes Costa, mas a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa conte como formação de um novo governo;
    c) 31.º governo
    c1) caso sejam contabilizados o Governo Provisório e o governo falhado de Fernandes Costa, e a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa seja considerada como a continuação natural desse governo;
    c2) caso não seja contabilizado o Governo Provisório, seja contabilizado o governo falhado de Fernandes Costa, e a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa conte como formação de um novo governo;
    c3) caso seja contabilizado o Governo Provisório, mas não o governo falhado de Fernandes Costa, e que conte a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como formação de um novo governo;
    d) 32.º governo — caso sejam contabilizados o Governo Provisório e o governo falhado de Fernandes Costa, bem como a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa seja considerada como formação de um novo governo.

    Para efeitos práticos, neste artigo e em artigos relacionados na Wikipédia, incluem-se na contagem dos governos da Primeira República Portuguesa o Governo Provisório (1.º governo) e o governo de Fernandes Costa (22.º governo), não contando no entanto a recondução do governo de Sá Cardoso após o governo falhado de Fernandes Costa como um novo governo. Isto é, ao 21.º governo (de Sá Cardoso), segue-se o 22.º (de Fernandes Costa), seguindo-se novamente o 21.º reconduzido, sendo este por sua vez sucedido pelo 23.º governo (de Domingos Pereira).

Referências

  1. Guimarãis, Alberto Laplaine; Ayala, Bernardo Diniz de; Machado, Manuel Pinto; António, Miguel Félix. «32.º Ministério». Os Governos da República: 1910–2010. Lisboa: Edição dos autores. p. 265. ISBN 978-989-97322-0-9 
  2. Maltez, José Adelino. «Governo de António Granjo (1921)». Politipédia — Repertório Português de Ciência Política. Observatório Político. Consultado em 19 de fevereiro de 2013 
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