Accademia d'Italia

Accademia d'Italia ou Reale Accademia d'Italia foi uma academia italiana de curta duração do período fascista. Foi criado em 7 de janeiro de 1926 por decreto real,[1] mas não foi inaugurada até 28 de outubro de 1929. Foi efetivamente dissolvida em 1943 com a queda de Mussolini, e foi finalmente suprimida em 28 de setembro de 1944.[2] Todas as suas funções e bens, incluindo a Villa Farnesina, foram passados ​​para a Accademia Nazionale dei Lincei. Até 25 de abril de 1945, continuou alguma atividade na Villa Carlotta, no Lago Como, perto de Tremezzo, na Lombardia.[3]

O propósito declarado da academia era "promover e coordenar a atividade intelectual italiana nas ciências, humanidades e artes, preservar a integridade do espírito nacional, de acordo com o gênio e a tradição da raça, e incentivar sua difusão [fora do país]".[4]

Referências editar

  1. See reference Cannistraro 1982, p. 474.
  2. «Accademia dei Lincei - Cronologia - 1944». www.lincei-celebrazioni.it. Consultado em 3 de fevereiro de 2022 
  3. «Accademia d'Italia nell'Enciclopedia Treccani». www.treccani.it (em italiano). Consultado em 3 de fevereiro de 2022 
  4. See Cannistraro 1982, p. 474: an excerpt of the discourse of Benito Mussolini during the debate in the Italian Parliament following the decree of foundation of the academy is reported by Cagiano De Azevedo & Gerardi (2005, p. XI), and reads exactly as follows: [l’Istituto] (...) dovrà perciò avere un suo compito affatto diverso da quello delle altre Accademie esistenti nel Regno (...) [alle] quali sono affidati generalmente compiti particolari o locali, l’Accademia d’Italia dovrà essere un centro vivo della cultura nazionale, che alimenti e promuova il movimento intellettuale, secondo il genio e la tradizione della nostra gente, e ne diffonda l’efficacia oltre i confini della Patria (...) L’Accademia potrà inoltre dare saggio ed utile ausilio al Governo nello studio e nella risoluzione dei più gravi problemi relativi alla cultura nazionale.