Agnes Ayres, nascida Agnes Eyre Henkel (Carbondale, 4 de abril de 1898Los Angeles, 25 de dezembro de 1940) foi uma atriz estadunidense que fez sucesso durante o cinema mudo.

Agnes Ayres
Agnes Ayres
Nascimento Agnes Henkel
4 de abril de 1898
Carbondale
Morte 25 de dezembro de 1940 (42 anos)
Los Angeles
Sepultamento Hollywood Forever Cemetery
Cidadania Estados Unidos
Ocupação atriz, atriz de cinema
Prêmios
  • estrela na calçada da fama de Hollywood
Causa da morte hemorragia intracerebral

Biografia editar

Iniciou sua carreira em 1914 com a participação como figurante do Essanay Studios. Mudou-se em seguida para Nova York para seguir a carreira de atriz, quando Alice Joyce reparou na semelhança física entre as duas e foi por ela indicada para interpretar sua irmã na película Richard the Brazen (1917). Sua carreira ganhou impulso, contudo, quando o fundador da Paramount Pictures, Jesse Lasky, se interessou por ela, e deu-lhe um papel num filme sobre a Guerra Civil, de 1920 e fez com que integrasse várias produções de Cecil B. DeMille.[1] Neste período Ayres logo se divorciou do capitão Frank P. Schuker, com quem havia se casado durante a Primeira Guerra Mundial, e começou um romance com o patrão, Lasky.[2]

Em 1921 Ayres atingiu o estrelato, ao interpretar Lady Diana Mayo, uma herdeira inglesa, contracenando com o "amante latino" Rodolfo Valentino no filme The Sheik, e reprisou o papel na sequência de 1926, Son of the Sheik. Após o sucesso de The Sheik, teve papeis importantes em outros filmes, como The Affairs of Anatol (1921) estrelado por Wallace Reid, Forbidden Fruit (1921), e no épico de Cecil B. DeMille The Ten Commandments (1923).

Neste último ano sua carreira começou a declinar, com o fim de seu relacionamento com Lasky. Casou-se então com o diplomata mexicano, Manuel S. Reachi, em 1924. O casal teve uma filha, antes de se divorciar, em 1927.[3]

Com a Crise de 1929 Ayres perdeu toda sua fortuna e propriedades. Também neste ano apareceu no seu último papel relevante, em The Donovan Affair, estrelado por Jack Holt. Para sobreviver, abandonou o cinema e passou a atuar no vaudeville. Em 1936 tentou retornar para os filmes, mas somente conseguiu pequenos papeis, muitos dos quais sem créditos, até que resolveu aposentar-se, no ano seguinte.[3]

Após sua aposentadoria, Ayres ficou deprimida e acabou por ser internada num sanatório. Ela também perdeu a guarda de sua filha para seu ex-marido, Manuel S. Reachi, em 1939.[3]

Morreu de acidente vascular cerebral, no natal de 1940, em casa, aos 42 anos de idade.[4]

Figura como uma das estrelas na Calçada da Fama de Hollywood.

Referências

  1. Brettell, Andrew; King, Noel; Kennedy, Damien; Imwold, Denise (2005). Cut!: Hollywood Murders, Accidents, and Other Tragedies. Leonard, Warren Hsu; von Rohr, Heather. Barrons Educational Series. pp. 23. ISBN 0-7641-5858-9.
  2. Parish, James Robert (2002). The Hollywood Book of Death: The Bizarre, Often Sordid, Passings of More Than 125 American Movie and TV Idols (3 ed.). Contemporary Books. pp. 93. ISBN 0-8092-2227-2.
  3. a b c Parish, op. cit. pp. 94
  4. Katz, Ephraim (1994). The Film Encyclopedia: The Most Comprehensive Encyclopedia of World Cinema in a Single Volume. HarperCollins Publishers. pp. 68. ISBN 0-06-273089-4.

Ligações externas editar