Análise molecular para a síndrome do X frágil

A Análise Molecular para a Síndrome do X Frágil é um exame sangüíneo de análise molecular do gene FMRI, que atualmente é de grande importância para o diagnóstico preciso desta síndrome e para o aconselhamento genético das famílias de pacientes com suspeitas da Síndrome do X Frágil ou de TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento), como o Autismo, que podem facilmente serem confundidos por apresentarem sintomas semelhantes, principalmente em pacientes muito jovens, em especial, antes dos três anos de idade.

A identificaçäo do mecanismo mutacional responsável pela Síndrome do X Frágil, um aumento no número de repetiçöes de trinucleotídeos CGC localizados no primeiro exon do gene FMRI, possibilitou o desenvolvimento de testes para o diagnóstico molecular, por meio da análise direta do DNA, mais acurados e sensíveis, que têm substituido a análise do marcador citogenético (um sítio frágil em Xq27.3) como o procedimento de escolha para o diagnóstico da Síndrome do X Frágil,[1] pois este último pode apresentar falso positivo e falso negativo.

No Brasil, desde 2 de abril de 2008, através da Resolução Normativa (RN) 167 da ANS,[2] este exame faz parte do Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), uma listagem dos procedimentos em saúde cuja cobertura é garantida a todos os usuários dos planos de saúde brasileiros, adquiridos a partir de 2 de janeiro de 1999.

Referências

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