Anícia Faltônia Proba

Anícia Faltônia Proba (em latim: Anicia Faltonia Proba) foi uma nobre romana do final do século IV e começo do V. Vinha de uma família com conexões distintas.

Anícia Faltônia Proba
Nacionalidade
Império Romano
Ocupação Oficial

Vida editar

 
Soldo de Teodósio II (r. 408–450)

Era filha de Quinto Clódio Hermogeniano Olíbrio, cônsul em 379, e esposa de Sexto Cláudio Petrônio Probo, cônsul em 371. Eram pais de Anício Hermogeniano Olíbrio e Anício Probino, cônsules em 395, Anício Probo, cônsul em 406, e Anícia Proba. Era avó de Demétria e sogra de Anícia Juliana.[1]

Seu marido falece cerca de 395 e ela permaneceu viúva. Ela recebeu as epístolas 130-131 e 150 (com Anícia Juliana) de Agostinho de Hipona e 169 de João Crisóstomo, bem como foi mencionada no Sobre o Bom da Viuvez de Agostinho. Estava em Roma quando foi saqueada pelos visigodos de Alarico I (r. 395–410), mas logo foge à África, onde foi tratada com severidade por Heracliano.[1]

Segundo carta do papa Celestino I (r. 422–432) ao imperador Teodósio II (r. 408–450) datada de 15 de março de 432, herdou grandes propriedades na Ásia e usou suas receitas para apoiar o clero, os pobres e mosteiros. Proba faleceu antes de 432.[2]

Referências

  1. a b Martindale 1971, p. 732.
  2. Martindale 1971, p. 732-733.

Bibliografia editar

  • Martindale, J. R.; Jones, Arnold Hugh Martin; Morris, John (1971). «Anicia Faltonia Proba 3». The prosopography of the later Roman Empire - Vol. I AD 260-395. Cambridge e Nova Iorque: Cambridge University Press