António Emiliano

um linguista, professor e músico português

António Henrique de Figueiredo Pedro de Albuquerque Emiliano (Lisboa, 25 de Janeiro de 1959) é um linguista, professor e músico português.

António Emiliano
Nascimento 25 de janeiro de 1959 (65 anos)
Lisboa
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação linguista, músico, pesquisador
Empregador(a) Universidade Nova de Lisboa

Actividade académica editar

É doutor em Linguística Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa e professor na mesma instituição, onde também desenvolve actividades de investigação, tendo coordenado projectos nas áreas da filologia portuguesa medieval e da história da língua portuguesa [1].

É autor de vários trabalhos científicos e de divulgação científica, destacando-se na sua produção obras nas áreas da Fonética e da Filologia [2].

É sócio fundador da Associação Portuguesa de Linguística e da Associação Internacional de Linguística do Português, membro cooperador da Sociedade Portuguesa de Autores. Foi membro do Conselho Geral da Fundação Millennium BCP (2005-09) e membro do Conselho Editorial do grupo editorial BABEL (2009-11). [3]

É, em Portugal, um dos mais fortes opositores do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, sobre o qual publicou diversos livros e artigos de opinião [4].

Actividade musical editar

Exerceu intermitentemente a actividade de músico e criador de música cénica, autorando obras que lhe valeram prémios na década de 1980, em particular, o sucesso "Aguaceiro", LP de 1987, interpretado pela cantora Lena D'água, o qual foi disco de prata. [5]. Após alguns anos de interregno, regressou à criação musical em 2005, com, entre outras, produções para a Companhia Nacional de Bailado e a banda sonora do filme '20,13', de Joaquim Leitão.

É, desde 2010, Embaixador Roland (Roland Iberia) no âmbito do Roland Value Co-Creation Programme. [3]

Atividade política editar

Foi líder do movimento AXO, conotado com a extrema-direita, que esteve na génese dos Heróis do Mar.[6] Outro líder do movimento, o músico Pedro Ayres Magalhães, descreveu-o da seguinte forma: «[...] o movimento era uma “construção surrealista” para “chocar os barbudos do folk e da ‘paz, pão e habitação’”, referindo-se a uma canção de Sérgio Godinho. “Aqueles panfletos polémicos não são para se levar à letra. Aquilo é teatral” [...]»[6]

Referências

  1. António Emiliano - CV
  2. «António Emiliano - actividade científica». Consultado em 17 de agosto de 2009. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2010 
  3. a b «António Emiliano - Varia». Consultado em 17 de agosto de 2009. Arquivado do original em 9 de fevereiro de 2010 
  4. António Emiliano - Acordo Ortográfico
  5. «Música Portuguesa - anos 80 - António Emiliano». Consultado em 30 de janeiro de 2008. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2008 
  6. a b Malhado, Alexandre R. (16 de Abril de 2021). «De punk "facho" a fundador do PAN: a fase extrema de Paulo Borges». Semanário NOVO. Lisboa. Consultado em 26 de Maio de 2021