Arman Soldin (21 de março de 1991 – 9 de maio de 2023) foi um jornalista franco-bósnio que trabalhou para a Agence France-Presse (AFP) a partir de 2015 em Roma e depois em Londres. Foi morto aos trinta e dois anos por um míssil Grad disparado pelos russos enquanto reportava para a AFP na Ucrânia, perto da cidade de Chasiv Yar, Oblast de Donetsk durante a invasão russa.[1] Sua morte foi notada e lamentada por jornalistas em todo o mundo e por líderes internacionais.[2]

Arman Soldin
Nascimento 21 de março de 1991
Sarajevo
Morte 9 de maio de 2023 (32 anos)
Chasiv Yar
Cidadania França, Bósnia e Herzegovina
Alma mater
Ocupação videorrepórter
Prêmios
  • Cavaleiro da Legião de Honra (2023)
  • Ordem do Mérito, 3ª classe
Empregador(a) Agence France-Presse

Percurso jornalístico editar

Cobriu temas como a chegada de refugiados africanos à Itália, o conflito político na Bósnia e o caso dos trinta e nove corpos encontrados em um caminhão refrigerado em Londres.[1][2]

Morte editar

Soldin era jornalista da AFP e coordenador de vídeo na Ucrânia. Foi morto em um ataque com foguetes Grad no leste da Ucrânia, perto da cidade de Bakhmut, em 9 de maio de 2023.[3] O bombardeio ocorreu por volta das 16h30 locais (10h30 de Brasília) nos arredores de Chasiv Yar. Estava na companhia de quatro colegas, que saíram ilesos.[3]

Referências

  1. a b AFP (9 de maio de 2023). «Jornalista da agência AFP morre em disparo de foguetes no leste da Ucrânia». g1. Consultado em 18 de maio de 2023 
  2. a b AFP (11 de maio de 2023). «AFP presta um minuto de silêncio a Arman Soldin, seu jornalista morto na Ucrânia». AFP. Consultado em 18 de maio de 2023 
  3. a b «Jornalista Arman Soldin morre em ataque com foguetes na Ucrânia». Terra. 10 de maio de 2023. Consultado em 18 de maio de 2023