Bartolomeu Simões Pereira
Bartolomeu Simões Pereira nasceu em Cacheu, região de Cacheu na Guiné-Bissau, a 23 de maio de 1948. Foi o primeiro filho de António Simões Pereira e de Vitoriana Monteiro, seguido por Tiago Simões Pereira, Camilo Simões Pereira, Dionísio Simões Pereira e Domingos Simões Pereira. Morreu a 4 de julho de 1988, vítima de um acidente de viação, aos 40 anos de idade[1].
| Bartolomeu Simões Pereira | |
|---|---|
 | |
| Ministro do Plano da Guiné-Bissau | |
| Período | 1986 - 1988 |
| Presidente | João Bernardo Vieira |
| Ministro da Coordenação Económica, Plano e Cooperação Internacional da Guiné-Bissau | |
| Período | 1984 - 1986 |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 23 de maio de 1948 Cacheu, Guiné-Bissau |
| Morte | 4 de julho de 1988 (40 anos) |
| Partido | PAIGC |
Biografia editar
Bartolomeu, licenciou-se em Economia pela Universidade Técnica de Lisboa em Portugal, em agosto de 1980.
Foi um alto dirigente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e membro efetivo desde 1972, considerado antigo combatente pela libertação da Guiné e Cabo-Verde do jugo colonial. Promotor de diversas iniciativas e políticas que mudaram o rumo das políticas económicas da Guiné-Bissau, tendo defendido a criação de um setor privado mais forte como um dos pilares para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.
Em 1975, ano em que foi criada a Embaixada da República da Guiné-Bissau em Portugal, Bartolomeu ocupou o cargo de Primeiro Secretário da Embaixada do seu país, em Portugal, onde desempenhou as suas funções durante cinco anos.
Em junho de 1983, ocupa o posto de Secretário de Estado do Plano e Cooperação Internacional; em 1984 foi nomeado para o cargo de Ministro da Coordenação Económica, Plano e Cooperação Internacional; e em 1986 nomeado para o cargo de Ministro do Plano, função que ocupou até 1988, ano do seu falecimento[2].
A Fundação Guineense para o Desenvolvimento Empresarial Industrial (FUNDEI), criada pelos Governos da Suécia e da Guiné-Bissau em 1994, recebe o nome “Dr. Bartolomeu Simões Pereira”[3].
A primeira longa-metragem do realizador guineense, Flora Gomes, Mortu Nega (1988), foi dedicada a Bartolomeu Simões Pereira[4].
Referências
- ↑ Ap (6 de julho de 1988). «Bartolomeu Simoes Pereira, Guinea-Bissau Minister, 40». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331. Consultado em 15 de junho de 2023
- ↑ Paxton, John (21 de junho de 2021). 1987–1988 (em inglês). [S.l.]: Walter de Gruyter GmbH & Co KG
- ↑ «Estatutos – FUNDEI». Consultado em 15 de junho de 2023
- ↑ Oliveira, Jusciele Conceição Almeida de. «Mortu nega (1988): cinema e história na luta de independência e o pós-colonial "daqueles a quem a morte foi negada"». Significação – Revista de Cultura Audiovisual (47): 71–89. Consultado em 15 de junho de 2023