Caio Anício Cerial

Caio Anício Cerial (em latim: Gaius Anicius Cerialis; m. 66) foi um senador romano nomeado cônsul sufecto para o nundínio de julho a agosto de 65 com Caio Pompônio Pio.

Caio Anício Cerial
Cônsul do Império Romano
Consulado 65 d.C.
Morte 66 d.C.

Carreira editar

Cerial foi acusado, em 40, juntamente com seu enteado, Sexto Papínio, Betilieno Basso, questor e filho de um procurador, e um outro senador de conspirar contra o imperador Calígula. Ele entregou a conspiração e conseguiu escapar com vida[1][2]. Tácito relata que Cerial foi notado pelo imperador por seu oportunismo: ele propôs uma moção no Senado depois da Conspiração Pisoniana em 65, o ano de seu consulado, propondo a construção de um templo em homenagem ao divino Nero às custas da comunidade, uma iniciativa proibida pelo imperador[3]. No ano seguinte, quando Cerial foi acusado por Marco Aneu Mela, irmão de Sêneca, e se suicidou, Tácito não demonstra nenhuma simpatia por ele e lembra que ele próprio havia traído uma conspiração para matar Calígula[2].

Ver também editar

Cônsul do Império Romano
 
Precedido por:
Caio Lecânio Basso

com Marco Licínio Crasso Frúgio
com Caio Licínio Muciano I (suf.)
com Quinto Fábio Bárbaro Antônio Mácer (suf.)

Aulo Licínio Nerva Siliano
65

com Marco Júlio Vestino Ático
com Públio Pasidieno Firmo (suf.)
com Caio Pompônio Pio (suf.)
com Caio Anício Cerial (suf.)

Sucedido por:
Caio Lúcio Telesino

com Caio Suetônio Paulino
com Marco Ânio Afrino (suf.)
com Caio Pácio Africano (suf.)
com Marco Arrúncio Áquila (suf.)
com Marco Vécio Bolano (suf.)


Referências

Bibliografia editar

  • (em alemão) Rudolf Hanslik: Anicius II, Nr. 1. In: Der Kleine Pauly (KlP). Vol. 1, Stuttgart 1964, col. 354.
  • Rutledge, Steven H. (2001). Imperial inquisitions. Prosecutors and informants from Tiberius to Domitian (em inglês). London: Routledge. p. 188–189. ISBN 0-415-23700-9