Camillo Pace

Pastor

Camillo Pace (Paglieta, 1862Pescara, 1948) foi um pastor protestante italiano conhecido por ter dado a conhecer, desde 1930, a existência de um movimento de resistência protestante ao nazismo em Alemanha.

Camillo Pace
Nascimento 16 de maio de 1862
Paglieta
Morte 1948
Pescara
Cidadania Itália, Reino de Itália
Ocupação pastor

Biografia editar

Muito jovem, em 1879, alistou-se no Guarda de Finanças. Findo o serviço militar, ele se dedica ao comércio.[1]. O encontro com o protestantismo e com a Igreja dos Irmãos foi em Pescara, onde ele começou a estudar teologia pra aprofundar-la subseqüentemente em Londres e Plymouth.

De 1889 Pace começa uma intensa atividade de evangelização em Abruzzo em Paglieta, Gissi, Lanciano e Pescara[2]. Em 1925 ele se mudou com sua esposa Lucia Pace para Florença onde foi diretor do "Instituto Comandi", um centro fundado em 1876 por Giuseppe Comandi [3] como orfanato, casa e instituto de educação para os órfãos ou o jovens sem família. Em 1928, Pace publica um tratado religioso sobre Agostinho de Hipona[4]. Dotado de uma forte personalidade e eloqüência, desde 1930, com o Gino Veronesi, Pace foi o director da revista Ebenezer, um jornal impresso no Istituto Comandi que, embora nascido nos estreitos limites da Igreja dos Irmãos [5], publica artigos abertos as a mais importantes atividades sociais e humanas e também dando voz ao movimento de resistência protestante ao nazismo em Alemanha [6].

Pace foi inscrito, em sua juventude e antes de sua conversão religiosa, em uma loja maçônica[7]; por esta razão e por ter afirmado em seus sermões para ser contra a guerra, a partir de 1939, ele foi acusado pela ditadura fascista a ser anti-fascista e por este fato Pace foi perseguido[8] até a sua deportação em 1942 em Calabria [9]. Ele aceitou a perseguição sem se rebelar, em acordo com a vontade de Deus [10]. No final da guerra, ele retornou na Pescara.

Camillo teve cinco filhos, entre os quais Aurelio Pace[11], historiador de la Unesco[12] e pai do artista plástico e filósofo Joseph Pace fundador em Paris do "Filtranisme", e Mario Vonviller [13] da Igreja dos Irmãos na Suíça. Ele morreu em 1948, aos 86 anos, na casa de seu filho Aurelio e da nora, a artista plástica Franchina Cardile[14][15].

Referências

  1. Marcella Fanelli, Passeggiata lungo il XX secolo, Edizioni GUB, Claudiana, Torino, 2001, pag. 329
  2. Cenni di storia del movimento delle assemblee dei fratelli in Italia, Chiese dei Fratelli in Italia, Dio è con te, paragrafo 5 e 6
  3. Marcella Fanelli, Passeggiata lungo il XX secolo, Edizioni GUB, Claudiana, Torino, 2001, pag. 270/271
  4. Le Biografie, Camillo Pace, Associazione Storico Culturale Sant'Agostino
  5. Andrea Diprose, Recensione del libro di G. Spini: Italia di Mussolini e protestanti, pag.5/6
  6. G. Spini, Italia di Mussolini e Protestanti, Torino, Claudiana, Italy, 2007, pag 234
  7. Marcella Fanelli, Passeggiata lungo il XX secolo, Edizioni GUB, Claudiana, Torino, 2001, Pag. 330
  8. Andrea Diprose, Lux Biblica, Claudiana, Torino, Recensioni: G. Spini, Italia di Mussolini e Protestanti, foglio 5/6
  9. Marcella Fanelli, Passeggiata lungo il XX secolo, Edizioni GUB, Claudiana, Torino, 2001, pag. 432
  10. Marcella Fanelli, Passeggiata lungo il XX secolo, Edizioni GUB, Claudiana, Torino, 2001, Pag. 432
  11. Marcella Fanelli, Passeggiata lungo il XX secolo, Edizioni GUB, Claudiana, Torino, 2001, Pag. 270
  12. Joseph Pace' Filtranisme, di Marcello Paris,, Equitazione&Ambiente Arte, Roma, Italia, 2008
  13. Marcella Fanelli, Passeggiata lungo il XX secolo, Edizioni GUB, Claudiana, Torino, 2001, pag. 359
  14. Joseph Pace, Le Filtranisme, di Marcello Paris, Equitazione&Ambiente Arte, Roma, Italia, 2008
  15. von Lauenstein Masarani, Emanuel - "Joseph Pace, Museo de Arte e o Parlamento de São Paulo recebem obras de Joseph Pace" - p.5, Published by Diario Official da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, agosto 2010

Ligações externas editar

Publicações editar

  • Camillo Pace, San'Agostino, Vescovo d'Ippona, Dottore della Chiesa, Casa Edistrice Sonzogno, Milano, 1928.