Carmézia Emiliano

Artista plástica indígena brasileira contemporânea
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Carmézia Emiliano (Maloca do Japó, Normandia, Roraima, 20 de abril de 1960) é uma artista plástica brasileira contemporânea.[1] Indígena da etnia Macuxi, é considerada uma expoente da Arte Naïf,[2] tendo participado das edições de 2014,[3] 2012,[4] 2010[5] e 2008[6] da Bienal Naïfs do Brasil. Carmézia Emiliano pinta essencialmente representações do cotidiano indígena em Roraima.[7]

Carmézia Emiliano
Nascimento 20 de abril de 1960 (64 anos)
Maloca do Japó, Normandia, Roraima
Nacionalidade Brasileira
Ocupação Artista plástica

Nascida na comunidade indígena de Maloca do Japó, mudou-se para Boa Vista (Roraima) em 1990, para trabalhar como empregada doméstica.[6] Começou a pintar de forma autodidata a partir de 1992. Em 2005, conheceu Augusto Luitgards, que se tornou seu marchand e levou suas obras a circularem pelo país, participando de exposições e recebendo premiações.[8]

Exposições individuais

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  • "Maloca Querida" na Intendência, em Boa Vista, Roraima, 2017;
  • ‘‘Makushi, mulher, mãe e artista", em Boa Vista, Roraima, 2015;[9]
  • Exposição individual no Centro Multicultural da Orla Taumanan, em Boa Vista, Roraima, 2013
  • Exposição individual na Assembleia Legislativa do Estado de Roraima, 2013
  • Exposição individual na Galeria de Arte Centro de Turismo Ecológico Refazenda, em Boa Vista, Roraima 2013
  • Exposição individual no Palácio do Planalto, Brasília, Distrito Federal, 2006
  • "Parixara", Memorial dos Povos Indígenas, Brasília, Distrito Federal, 2006
  • Exposição individual na Fundação Pró-Roraima, Boa Vista, Roraima, 2001
  • "Lendas, costumes e histórias do povo Macuxi" no SESC Roraima, Boa Vista, Roraima, 1996[6]

Participação em exposições

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  • Participação na Bienal Naïfs do Brasil, Sesc Piracicaba (SP), 2014;
  • Participação na exposição Primeiro Encontro de Todos os Povos, Centro Cultural União Operária, Universidade Federal de Roraima, 2013;
  • Participação na Bienal Naïfs do Brasil, SESC Piracicaba (SP), 2012, com a obra "Corrida da Massa";
  • Participação na exposição "Índios", Espaço Cultural Casa do Neuber, Boa Vista, Roraima, 2012;
  • Participação e premiação ("Prêmio Incentivo") na Bienal Naïfs do Brasil, SESC Piracicaba (SP), 2010, com as obras "Dança do Beija Flor" e "Cereia";
  • Participação na exposição "Cores da Terra: um olhar sobre a arte naïf brasileira”, Galeria do Centro Cultural da Casa Thomas Jefferson, 2010;
  • Participação na exposição "Artistas Brasileiros - 2008", Senado Federal, Brasília, 2008;
  • Participação na Bienal Naïfs do Brasil, SESC Piracicaba (SP), 2008, com as obras "Espremendo Caju" (que ganhou menção honrosa) e "Fazendo Panela";
  • Participação na exposição "Descobrindo o Brasil Naïf", acervo do Museu Internacional de Arte Naïf, Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, Brasília, 2007;
  • Participação na exposição "Arte Feminina, Substantiva e Plural", Shopping Casa Park, Brasília, 2007;
  • Participação na exposição "Arte SESC", SESC Boa Vista (RR), 2007;
  • Participação na exposição "Alma Brasileira: Uma mostra em homenagem ao talento muito peculiar dos artistas naïfs", Shopping Casa Park, Brasília, 2006;
  • Participação na exposição "Festa no Interior", Shopping Casa Park, Brasília, 2006;
  • Participação em exposição no Paiol da Cultura, Manaus, 2003;
  • Participação na exposição coletiva em homenagem ao dia do pintor e do artista plástico, Secretaria de Educação, Cultura e Desportos do Estado de Roraima, 1999;
  • Participação na exposição "Arte Roraima", Shopping Boa Vista e SESC/RR, 1998;
  • Participação no I Salão de Artes Visuais do SESC/RR, 1996, onde obteve o terceiro lugar.[6]

Prêmios

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  • Prêmio aquisição das obras "Parixara" e "Lenda do Monte", SESC Piracicaba (SP), passando as obras a fazer parte do acervo do SESC/SP;
  • Obtenção do Prêmio de Notoriedade Cultural concedido pelo Governo do Estado de Roraima, 2003
  • Prêmio Buriti da Amazônia de Preservação do Meio Ambiente, categoria revelação, 1996.[6]

Referências

  1. «Carmézia Emiliano». Catálogo das Artes. Consultado em 8 de março de 2019 
  2. «Exposição mostra Vida e Obra de Carmézia Emiliano». Folha de Boa Vista. Consultado em 8 de março de 2019 
  3. «Bienal Naifs do Brasil 2014». Consultado em 8 de março de 2019 
  4. «Bienal Naifs do Brasil 2012». Consultado em 8 de março de 2019 
  5. «Bienal Naifs do Brasil 2010». Consultado em 8 de março de 2019 
  6. a b c d e Roseli Anater (2014). «Pintar para não esquecer: As Narrativas Visuais e Orais de Carmézia Emiliano». Universidade Federal de Roraima, Pós-Graduação em Letras. Consultado em 10 de março de 2018 
  7. Ernesto Renan Melo de Freitas Pinto (2015). «Pensamento social brasileiro na Amazônia». Revista Textos&Debates (UFRR), Boa Vista, n.27, v.1., p. 13-20. Consultado em 10 de março de 2018 
  8. «Exposição inédita de Carmézia Emiliano chega à Brasília». Revista Pepper. Consultado em 8 de março de 2019 
  9. «Exposição mostra Vida e Obra de Carmézia Emiliano». Folha de Boa Vista. Consultado em 8 de março de 2019 
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