Castelo de Assumar

castelo medieval em Assumar
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Construção ()
Estilo
Conservação
Homologação
(IGESPAR)
N/D
Aberto ao público

O Castelo de Assumar localiza-se na vila e na Freguesia de Assumar, no Município de Monforte, Distrito de Portalegre, em Portugal.[1]

História editar

Antecedentes editar

A primitiva ocupação humana da região remonta ao Neolítico, conforme abundantes testemunhos ali encontrados.

A região foi conquistada por D. Afonso Henriques em data incerta, voltando à posse muçulmana para ser definitivamente recuperada por D. Sancho I, também em data incerta.

O castelo medieval editar

À época do reinado de D. Dinis (1279-1325), a vila de Assumar recebeu privilégios (1298), tendo se libertado do domínio administrativo do termo e vila de Monforte em 1314. O seu filho e sucessor, D. Afonso IV (1325-1357), fez erguer, em 1332, uma pequena fortificação para a defesa das suas gentes, conforme inscrição epigráfica actualmente na fachada sul da Igreja:

"Em nome de Deus amem. Era de mil CCCLXX anos se fez este castelo em senhorio do mui nobre Rey Dom Affonso de Portugal e do Algarve filho do mui nobre Rey Deniz. Me Francisco, M."

À época da crise de 1383-1385, o Condestável D. Nuno Álvares Pereira, à frente das forças portuguesas, teria se detido na Igreja de Nossa Senhora dos Milagres de Assumar, após a vitória sobre Castela na batalha dos Atoleiros.

Em 1482, D. João II doa a Gonçalo Alvarez a alcaidaria-mor da vila e o Castelo de Assumar, concedendo-lhe ainda a posse do reguengo e a portagem.

Sob o reinado de D. Manuel I (1495-1521), a povoação e seu castelo encontram-se figurados por Duarte de Armas (Livro das Fortalezas, c. 1509). Era seu alcaide, à época, Gonçalo Álvares de Abreu (1480-1512).

Do século XVI aos nossos dias editar

No contexto da Guerra da Restauração, em 1662 Assumar sofreu a ocupação das tropas espanholas sob o comando de D. João d’Áustria, tendo o castelo sofrido extensos danos na ocasião.

Posteriormente, em 1701, foi novamente ocupada por tropas inimigas vindo a sofrer novamente danos nas suas defesas.

No século XIX ainda se encontrava de pé uma parte da fortificação. Nessa fase, esses restos foram demolidos e a inscrição epigráfica transferida para a torre da Igreja. Chegou até aos nossos dias um pequeno troço do pano da sua primitiva muralha. Estes vestígios não se encontram classificados pelo poder público português.

Referências

Ligações externas editar