Cerco de Bagdá (1258)

Invasão, captura e saque de Bagdá Abássida pelo líder mongol Hulagu
 Nota: Para outros significados, veja Batalha de Bagdade.

O Cerco de Bagdá (português brasileiro) ou Cerco de Bagdade (português europeu), ocorrido em 1258, foi uma invasão, cerco e saque da cidade de Bagdá, então capital do Califado Abássida, e atual capital do Iraque, pelas forças do Ilcanato Mongol e tropas aliadas a Hulagu.[1]

Cerco de Bagdá
Conquistas e invasões mongóis
Data 29 de janeiro10 de fevereiro de 1258 (13 dias)
Local Bagdá (atualmente no Iraque)
Desfecho Vitória mongol
Fim do Califado Abássida
Beligerantes
Ilcanato

Apoio:

Reino Armênio da Cilícia

Reino da Geórgia

Principado de Antioquia
Califado Abássida
Comandantes
Hulagu Cã

Argum Aca

Baiju

Buqa-Temur

Sunitai

Quedebuga

Guo Cã

Koke Ilgue
Almostacim  Executado

Mujaidudim Aibaque Duadar

Soleimão Xá  Executado

Carasuncur
Forças
120 000 – 150 000

(incluindo + 40 000 mongóis, manchus e cazaques)

~ 80 000
Baixas
desconhecidas
(presume-se muito poucas)
~ 50 000 soldados mortos

200 000 – 800 000 civis mortos

A invasão deixou Bagdá em completo estado de destruição. Estimativas do número de habitantes massacrados durante a invasão variam de 100 000 a 1 000 000. A cidade foi saqueada e incendiada. Mesmo as bibliotecas de Bagdá, incluindo a Casa da Sabedoria, não resistiram às forças do Ilcanato. Como resultado, Bagdá permaneceu despopulada e em ruínas por vários séculos, e este acontecimento é amplamente considerado o fim da Era de Ouro Islâmica.

Referências

 
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