Clitarco (em grego clássico: Κλείταρχος; romaniz.:Cleítarchos; em latim: Clitarchus) foi um dos historiadores de Alexandre, o Grande. Era filho do também historiador Dinão de Colofão. Possivelmente, era nativo do Egito, ou ao menos passou um tempo considerável no palácio de Ptolemeu I Sóter. Clitarco foi ativo de meados até o final do século III a.C.

Quintiliano dizia que Clitarco era capaz e confiável, já Cícero acusava-o de registrar um relato fictício da morte de Temístocles. Apesar disso, sua história era popular e muito usada por vários escritores, tais como Diodoro Sículo, Quinto Cúrcio Rufo, Marco Juniano Justino, Plutarco, e os autores do Romance de Alexandre. Seu estilo antinatural e exagerado tornou-se proverbial.

De sua obra original, completamente perdida, sobreviveram apenas aproximadamente trinta fragmentos preservados por outros autores, especialmente Cláudio Eliano e Estrabão. Registros encontrados recentemente em papiros da cidade de Oxirrinco mostram que Clitarco era tutor (didáscalo) de Ptolemeu IV Filopátor (r. 221-205 a.C.), e sugerem que ele escreveu na metade do século III a.C. e não no final do século IV, como antes se imaginava.

Notas editar

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Cleitarchus», especificamente desta versão.

Referências editar

  • Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
  • Luisa Prandi, Fortuna e realtà dell'opera di Clitarco (Stuttgart: Franz Steiner Verlag, 1996) (Historia. Einzelschriften, 104).
  • Luisa Prandi, ′New Evidence for the Dating of Cleitarchus (POxy LXXI.4808)?′, Histos 6 (2012), 15-26, [1]

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