Coloração diferencial

Coloração diferencial é um termo geral que pode se referir a um número variado de processos específicos. Geralmente, é usado para descrever processos de coloração os quais usam mais que um corante. Usando-se múltiplos corantes pode-se diferenciar entre diferentes micro-organismos ou estruturas e componentes celulares de um mesmo organismo ou de suas diferentes células.

Coloração de Gram

Coloração diferencial também descreve processos médicos usados para detectar anormalidades na proporção de diferentes células no sangue. O processo ou resultados são chamados um diferencial "WBC" (do inglês white blood cells). Este teste é útil porque muitas doenças alteram a proporção de certas células brancas do sangue (leucócitos). Por análise destas diferenças em combinação com exame clínico e outros testes de laboratório, profissionais de medicina podem diagnosticar doenças.

Um comumente reconhecível uso de coloração diferencial é a coloração de Gram.[1] A coloração de Gram usa dois corantes: violeta cristal e fucsina básica (o corante de contraste) para diferenciar entre bactérias Gram positivas (grande camada de peptidoglicano sobre outras superfícies da célula) e bactérias Gram negativas. Técnicas mais complexas e adequadas de colorações diferenciais, em conjunto com outras técnicas, são usadas para identificar micro-organismos patogênicos como por exemplo o da lepra ou o da tuberculose[2].

Referências editar

  1. «Coloração de bactérias- Estudo da forma e organização das bactérias. 2- Técnicas de coloração diferencial - www.uma.pt» (PDF). Consultado em 12 de junho de 2008. Arquivado do original (PDF) em 19 de abril de 2009 
  2. [http://www.bvsalutz.coc.fiocruz.br/lildbi/docsonline/pi/textos/Sobre-morfologia-microorg-lepra.pdf Sobre a morfologia do microrganismo da lepra; TRABALHOS SOBRE HANSENÍASE - ADOLPHO LUTZ; OBRA COMPLETA � Vol. 1 — Livro 2 - www.bvsalutz.coc.fiocruz.br]

Ligações externas editar

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