Cultura de Santa Catarina

A cultura de Santa Catarina é o conjunto de manifestações artístico-culturais desenvolvidas por catarinenses. A origem da cultura de Santa Catarina se encontra na diversidade. Esta resulta da presença dos portugueses (açorianos e madeirenses), dos alemães do Vale do Itajaí, e pela pequena Itália localizada ao sul. Estes, após sua chegada a Santa Catarina trouxeram uma enorme bagagem cultural. Esses povos são caracterizados pela importância das tradições da sua população e por festividades religiosas que foram muito importantes para a formação da cultura do estado.[1]

Santa Catarina reflete todos os povos colonizadores que constituem harmoniosamente a cultura desse estado. Por esse motivo, pode-se dizer que a culinária de Santa Catarina é abundante em frutos do mar (influência de Portugal), tais como peixes, camarões e mariscos. Estes podem apresentar variações no seu modo de preparar e segundo a espécie. Podem ser destacados como alguns alimentos mais comuns: peixe ensopado (com sal e ervas de cheiro) acompanhado com pirão e farinha de mandioca. Peixe frito (oferecido em pedaços e envolvido em farinha de mandioca ou de trigo até fritar), grelhado na brasa e/ou na folha de bananeira. Peixe assado, camarão à milanesa, caldo de camarão, ovas de tainha, entre outros. Além disso, existe a geleia de morango, bolo de mel, kutiá, torta de ricota e vereniqué (pastel cozido).[1] No artesanato, destacam-se os artigos feitos de vime, e couro. Renda de bilros. A produção de bonecos de pano. Pintura em porcelana e a arte de escultura em madeira, que merece destaque por ter artesãos que fabricam peças para ilustres colecionadores.[1]

Entre os principais catarinenses ilustres nascidos dentro e fora do estado, podemos destacar: Antonieta de Barros, florianopolitana, professora e política; Atílio Fontana, gaúcho, empresário e político. Bruno e Hermann Hering, alemães, industriais; Carl Hoepcke, alemão, industrial. Carlos Renaux, alemão, político, comerciante e industrial; Diomício Freitas, orleanense, empresário e político. família Schürmann, florianopolitana, viajantes de veleiro; Felipe Schmidt, lageano, politico; Gustavo Kuerten, florianopolitano, ex-tenista. Hercílio Luz, florianopolitano, engenheiro e político; João David Ferreira Lima, advogado e professor. José Arthur Boiteux, tijuquense, jornalista, historiador e advogado; Juarez Machado, joinvillense, artista plástico. Lindolf Bell, timboense, poeta; Nereu Ramos, lageano, advogado e político; Paulo Evaristo Arns, forquilinhense, religioso. Raulino Reitz, religioso, botânico e historiador; Santa Paulina, italiana, religiosa. Vera Fischer, blumenauense, atriz; Willy Zumblick, tubaronense, pintor.[2]

Espaços culturais editar

Academia Catarinense de Letras

Estão sediadas em Santa Catarina várias instituições culturais. Podem ser citados o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, a Academia Catarinense de Letras e o Círculo de Arte Moderna. As principais bibliotecas são a Biblioteca Pública do Estado, a Biblioteca Pública Municipal do Estreito, as das diversas escolas da Universidade Federal (Florianópolis), a Biblioteca Pública Municipal Dr. Fritz Müller (Blumenau), a Biblioteca Pública Municipal (Joinville) e a Biblioteca da Fundação Camargo Branco (Lages).[3] Existe ainda o Teatro Governador Pedro Ivo, Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) e o complexo cultural do Centro Integrado de Cultura (CIC).[1]

Os principais museus de Santa Catarina são o Museu Histórico (estabelecido na Casa de Santa Catarina, com armas, uniformes e objetos que pertenciam à Companhia Barriga Verde). A residência de Vítor Meireles, o Museu Etnográfico, Etnológico e Botânico, o Museu de Arte Moderna, o Museu do Índio. O Museu do Instituto Geográfico e Histórico, o Museu do Homem do Sambaqui (Florianópolis), o Museu de História Natural Dr. Fritz Müller (Blumenau). O Museu Arquidiocesano D. Joaquim (Brusque), o Museu Nacional do Mar, com embarcações do Brasil e do exterior (São Francisco do Sul). O Museu Municipal (de imigrantes, colonizadores e achados arqueológicos), o Museu Estação da Memória na histórica estação de trem (Joinville). E o Museu Histórico Pedagógico (Lages);[3] em Rancho Queimado, o Museu Casa de Campo Governador Hercílio Luz. Em São Francisco do Sul, o Museu Nacional do Mar; e em Biguaçu, mais precisamente em São Miguel da Terra Firme, o Museu Etnográfico Casa dos Açores. Várias destas entidades são administradas pela FCC.[1]

Monumentos editar

Fortaleza de Santa Cruz de Anhatomirim

Ao povoarem a atual Florianópolis, os açorianos ergueram um sistema de fortalezas, que hoje são de grande importância histórica. Na ilha de Anhatomirim encontra-se um desses fortes, a fortaleza de Santa Cruz. Esta, erigida em 1744, foi restaurada pelo Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Das ruínas do forte de São José da Ponta Grossa (1740), na praia do Forte, tem-se um dos mais belos panoramas da região.[3]

Outros monumentos conhecidos são o Mercado Público e o prédio da Alfândega. Estes foram construídos no final do século XIX. A ponte Hercílio Luz (1926) é uma das mais longas pontes pênseis do planeta (Florianópolis). O palácio dos Príncipes foi construído em 1870 (Joinville). O patrimônio histórico tomba as ruínas e construções da ilha de São Francisco do Sul e da cidade de Laguna.[3]

Além disso, na costa, existem muitos casarões de arquitetura portuguesa. Nas regiões do Vale do Itajaí e no norte do estado, podem ser encontradas também a arquitetura alemã. Esta é mais conhecida como estilo enxaimel. O município de Treze Tílias, por seu turno, foi criado por imigrantes austríacos da região do Tirol e parece uma vila alpina.[1]

Festividades editar

Das festas folclóricas, as principais são promovidas no mês de outubro em diversas cidades: em Criciúma, a Festa das Etnias; em Florianópolis, a Fenaostra. Em Blumenau, a Oktoberfest, tradicional festa alemã, com comercialização de chope, canções típicas e grupos de folclore. Em Joinville, a Fenachopp. Em Rio do Sul, a Kegelfest, onde o atrativo, além da cerveja, é o bolão, jogo análogo ao boliche e à bocha. Em Treze Tílias, a Tirolerfest, que celebra o aniversário da imigração austríaca. Em Jaraguá do Sul, a Schützenfest, combinação de torneio de tiro com festival alimentar e cervejeiro. em Brusque, a Fenarreco. Em Pomerode, a Pomerana; em Itapema, o Festival do Camarão; e, em Itajaí, a Marejada, com culinária de Portugal.[3]

Blumenau, onde ocorre a maior oktoberfest fora da Alemanha

Outras festas folclóricas famosas no estado são o Terno de Reis, em janeiro. O boi-de-mamão, em janeiro e fevereiro, uma aparência de pantomima onde prevalece a imagem de um boi de papelão ou madeira. Esta é acompanhada de pessoas, fantasia, dançarinos e cantores; e a farra do boi, na semana santa. Da culinária de Santa Catarina, os pratos mais famosos são a bijajica (bolinho de polvilho, ovos e açúcar, fritado em banha). E o Ente mit Rotkohl (marreco com repolho roxo), iguaria da região de Brusque. No mês de abril ocorre a Expofeira Nacional da Cebola no município de Ituporanga, período em que as festas são realizadas. O evento, a cada edição, se firmou como habitual para excursões, promoção de agronegócios e divulgação de novas tecnologias no setor agropecuário. Entre maio e julho ocorre em Lages a Festa Nacional do Pinhão, com pratos típicos feitos de pinhão, considerado o mais importante festival tradicionalista brasileiro. E em Urussanga, no sul do estado, a Festa do Vinho e a festa Ritorno Alle Origini merecem destaque como festas da imigração italiana na região.[3]

Dentre as festas religiosas tradicionais de Santa Catarina merecem destaque. Entre elas incluem: a procissão do Senhor Jesus dos Passos. E as festas de São Sebastião, Divino Espírito Santo (móvel, com três dias de duração) e Santa Catarina (padroeira do estado).[3]

Esportes editar

O Estádio Orlando Scarpelli em novembro de 2010

O futebol é o esporte mais popular no estado de Santa Catarina, seguido por vôlei, tênis, basquete, ciclismo e artes marciais. O futebol em Santa Catarina foi introduzido no início do século XX. Tem como principais equipes o Avaí, o Figueirense, a Chapecoense, o Joinville e o Criciúma, além de outros menores.[4] Já, o Campeonato Catarinense, realizado anualmente desde 1924, é o principal evento de futebol no estado.[5] Esta competição esportiva é organizada pela Federação Catarinense de Futebol, contando com a participação de doze equipes na primeira divisão. Os estádios Arena Condá, em Chapecó, e Heriberto Hülse, em Criciúma, são o maiores de futebol de Santa Catarina.[6]

Santa Catarina é sede de eventos esportivos nas mais diversas modalidades, seja de importância local, nacional e até mesmo internacional, entre os quais os Jogos Abertos de Santa Catarina. Os Joguinhos, a Olimpíada Estudantil (Olesc), os Jogos Escolares (JESC). Campeonato Escolar de Futsal (MOLEQUE), os Jogos Abertos Paradesportivos (PARAJASC), os Escolares Paradesportivos (PARAJESC). Os Abertos da Terceira Idade (JASTI) e Dança Catarina, todos realizados pela secretaria estadual do esporte.[7]

Dentre as principais personalidades do esporte catarinense estão: no tênis, Gustavo Kuerten, o maior tenista do Brasil e um dos maiores do mundo. É filho do jogador amador Aldo Kuerten, que incentivou a educação pelo esporte. Aldo contribuiu nos torneios como juiz de cadeira.[8][9][10] No futebol, Wellington Saci e Filipe Luís.[11][12] No atletismo, Darlan Romani[13] e Márcia Narloch.[14] Na natação, Fernando Scherer.[15] No skatismo, Pedro Barros [16] No voleibol, Ana Moser,[17] Bárbara Bruch,[18] Carlos Schwanke.[19] Tiago Barth,[20] Thiago Henrique Sens,[21] e Rosamaria Montibeller.[22] No basquete, Guilherme Teichmann,[23] André Luiz Bresolin Goés,[24] Jimmy Dreher de Oliveira[25] e Tiago Splitter.[26] No ciclismo, Hans Fischer, morto em 1988.[27] E nas artes marciais, Thiago Tavares (jiu-jitsu),[28] Júnior dos Santos,[29] Leonardo Mafra.[30] Márcio Alexandre,[31] Rafael Silva (MMA)[32] e Wande Lopes (muay thai).[33]

Arena Condá, em Chapecó, maior estádio de Santa Catarina e casa da Chapecoense

Feriados editar

Em Santa Catarina há dois feriados estaduais: o dia 11 de agosto, data magna do estado, e o dia 25 de novembro, festa litúrgica de Santa Catarina de Alexandria.[34][35] Estes feriados foram oficializados através das leis n.º 10 306/1996 e 12 906/2004, ambas revogadas pela Lei Estadual n.º 16 719/2015.[34][35]

Ver também editar

Referências

  1. a b c d e f Verano 2009, p. 5439.
  2. RBS SC (2009). «Os 20 catarinenses que marcaram o Século 20». RBS Santa Catarina 30 Anos. Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2013 
  3. a b c d e f g Garschagen 2000, pp. 89–90.
  4. FCF (2018). «CLUBES FILIADOS». Federação Catarinense de Futebol. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 24 de junho de 2013 
  5. criacaoblu (31 de agosto de 2010). «História do Futebol de Santa Catarina». O Município Blumenau. Consultado em 2 de setembro de 2022. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2022 
  6. Polidoro Júnior (21 de janeiro de 2016). «Conforme levantamento revelador feito pela CBF, SC possui 22 estádios». Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  7. Governo de Santa Catarina (2018). «EVENTOS». Fundação Catarinense de Esporte. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2018 
  8. Universo Online (2018). «Gustavo Kuerten». UOL Educação. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  9. Frazão, Diva (25 de julho de 2017). «Gustavo Kuerten». E-Biografia. Consultado em 11 de janeiro de 2017. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2018 
  10. Net Saber (2018). «Gustavo Kuerten». Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 14 de abril de 2016 
  11. NSC TV (19 de julho de 2017). «"Rei do acesso", Wellington Saci é apresentado no Hercílio Luz e cita projeto». Globo Esporte SC. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  12. Rede Globo (5 de junho de 2013). «Brasilidades: Filipe Luís, a herança da Guerra e gosto pelo cemitério». Globo Esporte. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  13. «Perfil na World Athletics Darlan Romani». Consultado em 14 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2023 
  14. «Perfil na World Athletics Márcia Narloch». Consultado em 14 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2023 
  15. «Perfil o COB Fernando Scherer». Consultado em 14 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2023 
  16. «Perfil o COB Pedro Barros». Consultado em 14 de fevereiro de 2022. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2023 
  17. Universo Online (2018). «ANA MOSER». Terceiro Tempo. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  18. Pretti, Tita. «Atleta jaraguaense é convocada para Seleção Brasileira de Vôlei». Por Acaso. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  19. Sports-reference.com (9 de março de 2005). «Profile Carlos Eduardo Schwanke» (em inglês). Consultado em 16 de fevereiro de 2014. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2014 
  20. Smanioto, Luciano (2013). «Catarinense Tiago Barth é um dos centrais da nova geração do vôlei brasileiro». Diário Catarinense. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  21. Tática Assessoria de Comunicação (6 de abril de 2011). «Vôlei: Novo atleta da 7mais7 Sports, Thiago Sens é convocado para a seleção brasileira militar». Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 30 de novembro de 2014 
  22. Joffre, Matheus (1 de outubro de 2017). «Projeto de vôlei de Nova Trento formou ponteira da seleção e lapida novas meninas». Notícias do Dia. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  23. LNB (2018). «Teichmann». Liga Nacional de Basquete. Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2018 
  24. LNB (2018). «André». Liga Nacional de Basquete. Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2018 
  25. LNB (2018). «Jimmy». Liga Nacional de Basquete. Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2018 
  26. Liga Endesa (2018). «Tiago Splitter». ACB.com. Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2018 
  27. Google Books - Placar Magazine - Morreu Fischer (23 de dezembro de 1988) Arquivado em 4 de fevereiro de 2018, no Wayback Machine. Acessado em 24 de janeiro de 2017
  28. Sherdog.com (2018). «THIAGO TAVARES». Consultado em 3 de fevereiro de 2013. Cópia arquivada em 2 de julho de 2013 
  29. Sherdog.com (2018). «JUNIOR DOS SANTOS "CIGANO"». Consultado em 3 de fevereiro de 2013. Cópia arquivada em 16 de junho de 2013 
  30. Sherdog.com (2018). «LEONARDO MAFRA TEXEIRA "MACARRAO"». Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2015 
  31. Sherdog.com (2018). «MARCIO ALEXANDRE JR. "LYOTO"». Consultado em 3 de fevereiro de 2013. Cópia arquivada em 28 de maio de 2014 
  32. Sherdog.com (2018). «RAFAEL SILVA "MORCEGO"». Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 6 de outubro de 2013 
  33. Sherdog.com (2018). «WANDE LOPES SANTANA». Consultado em 3 de fevereiro de 2018. Cópia arquivada em 12 de dezembro de 2013 
  34. a b Vieira, Paulo Afonso Evangelista (26 de dezembro de 1996). «LEI ORDINÁRIA Nº 10306». Leis Estaduais. Consultado em 11 de janeiro de 2018. Cópia arquivada em 11 de janeiro de 2018 
  35. a b Silveira, Luiz Henrique da (22 de janeiro de 2004). «LEI ORDINÁRIA Nº 12.906». Leis Estaduais. Consultado em 11 de janeiro de 2018 

Bibliografia editar

  • Arruda, Ana (1988). «Santa Catarina». Enciclopédia Delta Universal. 13. Rio de Janeiro: Delta 
  • Benton, William; Azevedo, Aroldo de; Gallotti, Antônio (1973). «Santa Catarina». Enciclopédia Barsa. 12. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Bueno, Eduardo (1999). Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro: Objetiva. ISBN 8573022523 
  • Cabral, Oswaldo R. (1970). História de Santa Catarina 2 ed. Rio de Janeiro: Laudes 
  • Carneiro, Márcio Matos (2006). Origem dos nomes dos municípios de Santa Catarina. Blumenau: Nova Letra 
  • Cintra, Jorge P. (2013). Reconstruindo o Mapa das Capitanias Hereditárias (PDF) (Tese de Docência). São Paulo: Universidade de São Paulo. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  • Frias Filho, Otávio (1996). «Santa Catarina». Nova Enciclopédia Ilustrada Folha. 2. São Paulo: Folha da Manhã 
  • Garschagen, Donaldson M. (2000). «Santa Catarina». Nova Enciclopédia Barsa. 13. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Houaiss, Antônio; Malheiros, Eglê; Barbosa, Francisco de Assis; Andrade, Fernando Moretzsohn de; Guimarães, Alberto Passos (1993). «Santa Catarina». Enciclopédia Mirador Internacional. 18. São Paulo: Encyclopædia Britannica do Brasil Publicações Ltda 
  • Lago, Paulo Fernando (1971). Geografia de Santa Catarina: instrução programada 6 ed. Florianópolis: Edição do autor 
  • Mascarenhas, Maria Amélia; Biasi, Mauro De; Coltrinari, Lylian; Moraes, Antônio Carlos de Robert de (1998). «Santa Catarina». Grande Enciclopédia Larousse Cultural. 21. São Paulo: Nova Cultural 
  • Verano, Paulo Nascimento (2009). «Santa Catarina». Enciclopédia Barsa Universal. 16. Rio de Janeiro: Barsa Planeta 
  • Wachowicz, Ruy Christovam (1995). História do Paraná 7 ed. Curitiba: Gráfica Vicentina 
  • Wachowicz, Ruy Christovam (2010). História do Paraná 10ª ed. Curitiba: Editora UEPG 
  • Wons, Iaroslaw (1994). Geografia do Paraná 6 ed. Curitiba: Ensino Renovado 

Ligações externas editar