De Havilland Canada DHC-1 Chipmunk

principal avião de treino da Força Aérea Britânica durante muitos dos anos pós-guerra

O de Havilland Canada DHC-1 Chipmunk é um avião de treino de dois lugares de um só motor, que é o principal avião de treino da força aérea Britânica durante muitos dos anos pós-guerra.

DHC-1 Chipmunk
De Havilland Canada DHC-1 Chipmunk
Descrição
Tipo / Missão Aeronave de treino, com motor a pistão, monomotor monoplano de uso civil e militar
País de origem  Canadá
Fabricante De Havilland Canada
Período de produção 1947-1956
Quantidade produzida Incluindo as aeronaves feitas no Reino Unido e Portugal, 1283
Primeiro voo em 22 de maio de 1946 (77 anos)
Introduzido em 1946
Aposentado em 1972 (Canadá)
Tripulação 2 - estudante e instrutor
Especificações
Dimensões
Comprimento 7,75 m (25,4 ft)
Envergadura 10,47 m (34,4 ft)
Altura 2,1 m (6,89 ft)
Área das asas 16  (172 ft²)
Alongamento 6.9
Peso(s)
Peso vazio 646 kg (1 420 lb)
Peso carregado 953 kg (2 100 lb)
Peso máx. de decolagem 998 kg (2 200 lb)
Propulsão
Motor(es) 1 x motor a pistão em linha De Havilland Gipsy Major 1C
Potência (por motor) 145 hp (108 kW)
Performance
Velocidade máxima 222 km/h (120 kn)
Velocidade de cruzeiro 166 km/h (89,6 kn)
Alcance (MTOW) 445 km (277 mi)
Teto máximo 5 200 m (17 100 ft)
Razão de subida 4,56 m/s
Notas
Dados de: The de Havilland Canada Story[1]

Desenhado para suceder ao de Havilland Tiger Moth, o Chipmunk voou pela primeira vez em Downsview, Toronto a 22 de maio de 1946. Embora o design tenha sido desenvolvido pela de Havilland Aircraft of Canada Ltd; o principal designer foi um polaco, Wsiewolod Jakimiuk. O protótipo tinha um motor de 108 kW (145 hp) de Havilland Gipsy Major 1C.

Em Portugal editar

Aeronáutica Militar editar

Com o objectivo de modernizar a instrução de voo a aeronáutica militar substitui os velhos de Havilland Tiger Moth por 10 chipmunk que vieram para Portugal em 1951. Eram totalmente pintados de alumínio com a parte superior do nariz pintada de preto (anti reflexo) com a Cruz de Cristo dentro de um círculo branco em ambos lados das asas e a bandeira de Portugal sem escudo na cauda. Embora para instrução ainda foram usados em voos de ligação.

Força Aérea Portuguesa editar

Em 1952 com o nascimento da FAP os Chipmunks fazem a transição da AM (Aeronáutica Militar) para a FAP. passando a ter os registos 1301 a 1310. Também em 52 as OGMA começam sobre licença a construção de 66 unidades, sendo que a última saiu da linha de montagem 13 de Fevereiro de 1961. Recebendo os registos 1311 a 1376 (OGMA-01 a OGMA-66) Mantiveram a pintura anterior passando a usar a insignia de acordo com os parâmetros da FAP, matriculas pintadas de preto nas asas em posições opostas à Cruz de Cristo, foram pintadas também faixas amarelas nas asas e na fuselagem junto à cauda.

Em 1956 são reunidos em S. Jacinto (BA5, mais tarde BA7) na esquadra de instrução de pilotagem, onde mantiveram a missão até 1989. Alguns passaram para a BA1 e outros vão para o aeródromo Militar da Portela a fim de formação e missões de ligação. Em 1964 são colocados na BA2 Ota,  em 1970 os Chipmunks presentes na BA2 e BA7 são transferidos para a BA1 e depois em 1974 passam todos definitivamente para a BA2 OTA onde formam a Esquadra 21 que a partir de Outubro de 76 fica designada de Esquadra 101. Nesta altura o seu esquema de pintura também sofre alterações, abandonando a pintura de alumínio e as faixas amarelas, mantendo a pintura anti reflexo sobre o nariz, pintando agora a ponta do nariz parte da cauda e a ponta das asas em dayglo. (laranja reflectivo)

Em 1989 a esquadra 101 é transferida para a BA1, e aqui a frota de Chipmunks desactivada, entrando ao serviço os Aerospatiale Epsilon, sendo entretanto cedidos a vários aeroclubes alguns modelos. Também em 89 são entregues à academia da FAP 7 Chipmunks com o objectivo de reboque de planadores. Vindo a ser remotorizados com motores Lycoming de 4 cilindros horizontais arrefecidos a ar de 180cv.

Entretanto os Chipmunk da academia retomaram o esquema de pintura antigo com as faixas amarelas nas asas e a pintura metálica.

 
Esquema Daygolw FAP

Ver também editar

Referências

  1. Hotson, Fred. The de Havilland Canada Story, p.237. Toronto: CANAV Books, 1983. ISBN 0-9690703-2-2.
  • Livro: Aeronaves Militares Portuguesas - Adelino Cardoso
  • Livro: Aviões da Cruz de Cristo - Mario Lopes / José Costa
  • Diário da República
  • Projecto Chipmunk
  • Hangar Sete
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