Diego Garcia

atol britânico no Oceano Índico
 Nota: Não confundir com Diego Garcia (político).

Diego Garcia é o maior atol do arquipélago de Chagos, que é a última parte restante do Território Britânico do Oceano Índico. A ilha principal tem o mesmo nome do atol e é a única ilha do arquipélago.

Diego Garcia

A Ilha de Diego Garcia no arquipélago de Chagos.
7° 18′ 48″ S, 72° 24′ 40″ E
Geografia física
País Reino Unido Reino Unido
Localização Oceano Índico
Arquipélago Arquipélago de Chagos
Geografia humana
População 4 000 hab.
Rockwell-B-1-Bombadeiros em Diego Garcia

Navegantes portugueses descobriram o atol e teriam batizado assim a ilha na época dos descobrimentos, mas alguns relatos escritos poderiam ter sido distorcidos involuntariamente tornando Deo Gracias em Diego Garcia. O administrador e embaixador colonial português Pedro de Mascarenhas foi o primeiro europeu a descobrir a ilha de Diego Garcia durante a sua viagem de 1512-1513, mas há pouca evidência que comprove isso; a análise cartográfica aponta para 1532 ou mais tarde. Diego García de Moguer, em uma exploração portuguesa subsequente em 1544 descobriu o arquipélago de Chagos, e a ilha terá recebido o seu nome. No retorno dessa viagem morre no mar. A ilha foi também nomeada nos primeiros mapas como Deo Gracias e Don Garcia, possivelmente também em referência a D. Garcia de Noronha, patrono de Pedro de Mascarenhas.

Ficou até 1700 reivindicado por Portugal, mas após as Guerras Napoleónicas, a França assumiu o controle do arquipélago. Situada na região meridional sul do território, possui uma posição estratégica e é utilizada com muita frequência pelos Estados Unidos da América e Reino Unido para fins militares. Uma das estações de controle do sistema de posicionamento global (GPS) está situada na ilha.

Todos os nativos das ilhas foram removidos à força no início de 1970 pelos britânicos como parte de um acordo com os Estados Unidos. A maioria deles foi enviada para Maurício e Seychelles, localizadas a mais de mil quilómetros de distância.

Durante as últimas quatro décadas, os ex-habitantes de Diego Garcia e os seus descendentes têm lutado pelo direito de voltar.[1]

Ligações externas editar

Referências