Discussão:Hermann Hesse

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No livro "O Jogo das Contas de Vidro", traduzido por Lavínia Abranches Viotti e Flávio Vieira de Souza, lê-se: João Sebastião Bach e Volfango Amadeu Mozart para Johann Sebastian Bach e Wolfgang Amadeus Mozart, respectivamente. Como pode ser verdade uma coisa dessa?!

Em 1946 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, pelo livro O Jogo das Contas de Vidro.

Um autor ganha o PN só por causa de um livro? LijeØAlso msg 02:56, 8 Outubro 2006 (UTC)



Como se um prêmio fosse sinônimo de grandeza e virtude!

Hermann Hesse, poeticamente, descreveu os dramas humanos e toda sua existência, traumática, conflituosa, poética e lírica, em muitos dos seus lirvos, como o memorável Sidarta e O Lobo da Estepe . Hesse viveu 85 anos. Nasceu na cidade de Calw, Alemanha, a 2 de julho de 1885, porêm aos 35 anos adotou a nacionalidade suíça.

Romancista, filósofo, sábio e peregrino pertence a família de homens marcados pelo sofrimento como Mozart e Nietzsche. Viveu em países do oriente e experimentou as mais variadas manifestações da existência humana. Figurou entre pensadores como Thomas Mann, Rainer Maria Rilk, James Joyce, T.S. Eliot entre outros. Após a publicação do livro Peter Camezins , no início do século XX, os livros de Hermann Hesse conquistaram uma populariadade constante e passaram a ser publicados em vários idiomas.

A obra de Hermann Hesse esboça sua fulga e revolta contra a casa paterna; contra a escola; o estilo de vida burguês; contra a guerra e principalmente contra os poderes temporais e espirituais.

O livro Nobel O Jogo das Contas de Vidro de Hesse " alude a uma atividade lúdica puramente intelectual, cujas raízes podem ser pesquisadas originalmente no pensamento de Pitágoras, renascendo na Gnose, no humanismo hermético do Renascimento, em Nicolau de Cusa, não lhe sendo estranha a mathesis universalis de Decartes e Leibiniz, que designa..." "... a idéia utópica de encerrar o universo espiritual em círculos concêntricos, unidos a beleza viva da arte à magia formal das ciências exatas." Prefácio de José Geraldo Nogueira Moutinho. Livro O Jogo das Contas de Vidro de Hermann Hesse. Ed. Brasiliense - 1972

"... -Dize-me se o rio te comunicou o misterioso fato de que o tempo não existe?-perguntou-lhe Sidarta certa feita. O rosto de Vasudeva iluminou-se num vasto sorriso. -Sim, Sidarta-respondeu.-Acho que te referes ao fato de que o rio se encontra ao mesmo tempo em toda parte, na fonte como na foz, nas cascatas e na balsa, nos estreitos, no mar e na serra, ao mesmo tempo, e que para ele existe apenas o presente, mas nem uma sombra de passado nem de futuro." Trecho do livro Sidarta.

Paiva Júnior

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