Links novos editar

Apenas duas modificações para link novo que estou elaborando sobre Vampirismo. Não modificando nada no texto. --Rgfix (discussão) 16h07min de 17 de junho de 2009 (UTC)Responder


Esse artigos não condizem com os principios da Biblia Sagrada pois colocam sentidos fora do contexto historico cultural biblico.

VDA e parcialidade editar

O texto abaixo da marcação foi literalmente "copiado e colado" de http://luanegra.no.sapo.pt/lilith1.html. A não ser que tenha sido inserido pelo autor da referida página, é violação de direitos autorais. Além disso, faz afirmações totalmente imparciais, não apoiadas na exegese. --D. P. Campos 08:27, 23 Abril 2006 (UTC)


É bom que se ressalte que o artigo aqui apresentado não fornece elementos suficientes para uma crítica literária bem embasada do livro do gênesis. Seria bom que surgissem aqui um artigo sobre os mitos criacionais que permeiam a literatura bíblica, com um link para o mesmo. Caso contrário, o leitor pode ser induzido a acreditar que a suposição de Lilith é a única explicação plausível para a dupla história de criação no Gênesis, o que certamente é, no mínimo, inexato. Julio Simoes - schimmells@ig.com.br


Primeiramente, Exegese possui caráter intuitivo quanto às analises de textos desse tipo. Quanto comentario do Julio, devemos ter em conta que esse embasamento na Genese nao pode e nao deve acontecer, devemos ir no Talmud e Midrash para termos uma perspectiva mais clara acerca deste MITO, e principalmente nos textos assiro-babilônicos onde ela aparece relacionada como ki-sikil-lil-la-ke no prologo épico de Gilgamesh.

Expressões adequadas editar

no texto há a expressão "limada" do velho testamento. não acho a expressão adequada.



--Poweruman (discussão) 16h52min de 1 de Dezembro de 2008 (UTC)

←== Habitava um deserto? ==

Como a primeira mulher poderia, como diz o texto, ter habitado um deserto. Ora, se ela ou qualquer outra habitava, o lugar já não seria mais deserto, né ?

Retornaire (discussão) 12h29min de 4 de fevereiro de 2013 (UTC) sugere que o sabichão leia este artigo (Deserto) antes de emitir opinião tão precipitada.Responder

Bom vejamos uma coisa,se vc for morar no deserto de Saara ele deixará de ser o deserto de Saara ?

d.C. ou a.C.? editar

"(...) entre 600 e 1000 d.C(...)"

Parece-me que deveria ser "a.C."

Retornaire (discussão) 12h27min de 4 de fevereiro de 2013 (UTC)Responder

O material era muito fraco e não é coerente com a Exegese Moderna, por isso corrigi de acordo com a explicação abaixo! editar

Os relatos da criação são 2: O primeiro relato da Criação (Gn 1,1-2,4a) O primeiro livro da Bíblia foi chamado Gênesis, porque nele se narra sobre a criação do mundo, da humanidade e do povo de Deus. Essas narrativas não são história no sentido moderno daquilo que um historiador faz. São antes fé povo da Bíblia sobre suas origens e a origem das coisas. Ao fazer isso, porém, esse povo mantinha um olho na sua realidade presente e outro no passado. O que via em sua realidade cotidiana, ele o projetava no passado distante até às origens. Não se interessava em dar explicação científica (até porque no seu tempo não existia a ciência contemporânea). Também não tinha interesse histórico sobre o passado. O que importava era contar o passado para explicar a realidade que vivia no seu presente. Embora essas narrativas não sejam história propriamente dita, seu conteúdo é profundo, pois procura analisar o que acontece no mais profundo da história e da vida. Visam mostrar os alicerces e as estruturas fundamentais dos acontecimentos e as realidades que se desenrolam em todo tempo e lugar. São como que modelos para se compreender a história da humanidade. O conteúdo do Livro do Gênesis tem o aspecto de uma colcha de retalhos formada por lendas, casos, historinhas, genealogias, materiais diferente que foram alinhavados. É como se olhar para um baú onde a família foi guardando, pouco a pouco, fotografias, objetos de estima, roupas antigas, cartas e papéis velhos. O que importa é perguntar qual o sentido da narrativa e com que finalidade foi escrita. A obra levou perto de mil anos para chegar à forma definitiva. E neste longo período, as tradições antigas foram recolhidas, repensadas e costuradas segundo um determinado fio condutor que, em cada um desses momentos, visava salientar uma determinada compreensão religiosa e política.

Busca mostrar que Deus age através dos fatos. Formula as questões que o povo de Deus tinha em mente e que não deixam de ser questões relevantes para os homens de todos os tempos. Apresentam as raízes da humanidade e as raízes do povo de Deus. 

O primeiro relato da criação (Gn 1,1–2,4a) é um poema litúrgico que quer fundamentar a importância ritual do sábado. A criação é representada em seis dias para deixar livre o sétimo. O sábado é o dia em que Deus cessa de trabalhar. Mostrar que o próprio Deus o praticou é dar-lhe caráter ¬sagrado. O redator desta narrativa escreve no exílio babilônico (586-538 a.C.), num mundo despedaçado. Mas acima do desespero, da desgraça e do sofrimento, ele afirma sua fé num Deus que quer o mundo belo e justo. Os judeus corriam o risco de perder a própria identidade, cultura e religião. Na Babilônia, os deuses eram outros: as forças da natureza e os astros eram personificados como deuses e mesmo a função sexual era vista como algo divino. A fim de manter a identidade dos exilados, os sacerdotes criaram esta narrativa, com objetivos muito precisos.

Toda a origem do universo é estruturada no esquema da semana: a criação procede gradativamente dentro da concepção do Antigo Oriente onde se tem os elementos primordiais: AS TREVAS, A ÁGUA e A TERRA emersa da água. A partir destes três elementos é que Deus produz e ornamenta o ambiente em clima crescente até chegar ao homem no sexto dia. O ponto máximo é o sétimo dia - o sábado - quando terminada toda a criação, Deus descansou de seu trabalho (Gn 2,3). Assim, a observância do sábado - como lei divina - se toma o aspecto que distingue os judeus dos outros povos: sábado é dia divino porque ele marca o fim da criação e o descanso de Deus. 

A criação em seis dias é, portanto, uma legitimação do sábado, dia em que o Senhor Deus faz sábado; ou seja, deixa de trabalhar. O sétimo dia é o tempo da história humana, o tempo concedido ao homem para continuar a criação. Depois, virá o oitavo dia - o do fim. Mas os judeus celebram o sábado não trabalhando para santificarem o tempo, para prestarem a Deus a homenagem de seu trabalho de seres humanos. A afirmação central de que Deus criou todos os seres tem profundas conseqüências: Deus é o Senhor supremo do universo, acima dos deuses das outras nações ou daquilo que elas consideravam como deuses. Além disso, a afirmação de Deus como Criador desdiviniza a natureza com seus seres e forças, especialmente os astros que para os babilônios eram divindades. Note-se que no texto do Gênesis não se fala nem do sol, nem da lua, mas de dois luzeiros (Gn 1,16). O termo faz parte do vocabulário cultual dos sacerdotes e designa as lâmpadas que ardiam no Templo de Jerusalém (Ex 25,6; 27,20). O sol e a lua não eram deuses como acreditava a Babilônia, mas sinais que deviam indicar uma presença. Não importava se o Templo de Jerusalém estava destruído, pois o universo inteiro era o templo de Deus! Dessa forma, toda a natureza é apresentada como criatura de Deus e isso, como conseqüência, liberta o homem da submissão religiosa das coisas. O esquema da criação numa seqüência de seis dias denota uma preocupação com a ordem: ela é alcançada pelas separações e distinções que ordenam a realidade universal da Terra que estava "deserta e vazia" (Gn 1,2) Esse ideal de ordem era importante no exílio para preservar a identidade e a originalidade dos exilados. Mais tarde isso vai criar um separatismo nacional fanático e, dentro da própria sociedade judaica, moldar o povo em "classes", promovendo uma desigualdade social justificada pela religião. Elementos Primordiais Criação do ambiente Ornamentação do ambiente Dia Obras Dia Obras Trevas 1o Criação da luz. Distinção da luz das trevas (dia e noite). 4o Criação do sol (para o dia), da lua e estrelas (para a noite). Águas 2o Criação do firmamento. Separação dos dois abismos (ar e água). 5o Criação das aves e dos peixes. Animais marinhos. Terra emersa 3o Separação da terra e das águas. Criação das árvores. 6o Criação dos animais terrestres. Criação do homem. Algumas observações • A luz e o sol são coisas separadas. Há o 1o, 2o e 3o dia sem sol... • As árvores são criadas antes do sol... • Nos primeiros três dias Deus cria a casa para o homem. Depois enfeita a casa e quando a casa é pronta coloca o homem. • O homem é criado por último, é a coroa da criação, o motivo das criaturas inferiores. • O elemento primordial é um simples material de construção... • Deus é um ser único, separado do material primordial e anterior a ele. • O redator nada tem a dizer sobre as verdadeiras dimensões dos astros. Só realça sua dependência de Deus. • A imposição do nome implicava para os antigos um ato de domínio, Deus é que dá o nome ao dia, à noite... Isto é: Deus é Senhor... • Deus se consulta (façamos...)... Na literatura babilônica os deuses se consultaram entre si... • A história bíblica da criação do mundo nada tem a ver com a ciência geológica ou astronômica... A doutrina bíblica sobre a origem do homem Mas o ponto alto de toda a obra criadora é sexto dia, quando é criada a humanidade: "Deus criou o homem à sua imagem à imagem de Deus ele o criou, homem e mulher ele os criou" (Gn 1,27). No versículo 26 está escrito: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança e que eles dominem..." Façamos: plural majestático , exprime a riqueza interior de Deus e sua soberania. O nome de comum em hebraico é de forma plural: Elohim é plural de El (o Senhor). • Homem: nome coletivo (= todo homem = a humanidade); daí o plural: "que eles dominem"... • Imagem e semelhança: essa relação com Deus separa o homem dos animais. Supõe uma similitude geral (inteligência, vontade, poder, liberdade - o homem é uma pessoa. Prepara assim uma revelação mais alta: participação da natureza pela graça. Com isso o redator salienta que todo o gesto criador de Deus se dirige para a humanidade. Depois de ter acentuado que nenhum ser da natureza é divino, ele afirma que a humanidade é criada "à imagem e semelhança de Deus". Isso significa que não é possível ao ser humano representar a Deus de forma adequada, mas a representação mais próxima é a da própria humanidade. Por outro lado, como imagem de Deus, o homem é chamado à tarefa criadora e ordenadora da natureza, despertando as próprias potencialidade como as da natureza interior. Daí: O homem foi criado criador: por seu domínio sobre o mundo e por seus conhecimentos ele manifesta o poder de Deus. Tem pois, o encargo e a responsabilidade de organizar o universo e torná-lo habitável. O homem é relação de amor: imagem do Deus-amor não pode ser um indivíduo solitário, mas um casal: um homem e uma mulher que se amam e cujo amor produz vida. Deus criou tudo voltado para a vida. A tarefa do homem é também prescrever e criar mais vida. Toda a narrativa marcada pela apreciação de Deus: "E Deus viu que era bom"... (Gn 1,12.18.21.25). Isso coloca o selo da aprovação divina em todas as criaturas. Cada qual em seu lugar, todas são sinal de bondade e vida. Deus não fez a morte. nem se alegra com a perdição dos seres vivos. Tudo criou para que subsista; são sadias as criaturas do mundo: nelas não há veneno de morte, nem o Hades reina sobre a terra. Porque a justiça é imortal" (Sb 1,13-15). Após a criação do homem há um momento de silêncio. O hagiógrafo se cala e não ousa manifestar que o homem "era bom". No homem há algo divino. Os babilônios recorriam ao conceito de sangue de uma divindade sacrificada, na Bíblia se fala de uma misteriosa semelhança com Deus. Plantas e animais estão subordinados ao homem. As primeiras para serem alimento e os animais para serem dominados, Existe uma diferença de natureza entre homens e animais. O homem é feito à imagem e semelhança de Deus. A diferença dos sexos é criada pelo próprio Deus e na união homem/mulher existe algo da imagem divina. A procriação é o cumprimento de um desígnio providencial de Deus. A obra de Deus nada contém de mal. Mas o homem tem livre arbítrio para fazer de sua vida algo de bom ou de ruim. Deus deu essa liberdade ao ser humano. Liberdade que ainda mais o aproxima de seu criador. E o escritor sagrado conclui "que tudo quanto havia feito e achou que era muito bom". As escolhas individuais de cada ser humano, não podem afetar a obra de Deus, a criação. A criação com o homem em seu ápice é algo mais do que bom; é muito bom. O sétimo dia é Santo porque neste dia Deus completou sua obra de amor para com o Homem. O segundo relato da Criação (Gn 2,4b–3,25) Embora colocada depois esta segunda narrativa da criação é muito anterior à primeira: foi redigida no tempo de Salomão (971-931 a.C.) e reflete outra situação política, outra concepção da criação. Contudo, ela também não está interessada no problema científico das origens; visa responder a preocupações do período em que foi elaborada. A primeira narrativa começa com a ordenação do mundo a partir da água, esta começa a partir da terra seca, do deserto (Gn 2,4b-7) Aqui, o foco de interesse é o tema da fertilidade do solo. Quem se ocupa com isso é certamente o agricultor já instalado na terra ou o seminômade que procura um terreno fértil para cultivar e ai se instalar. A ação criadora de Deus é descrita num modo fortemente antropomórfico. Deus é um oleiro, modela o homem com o pó da terra como um vaso, depois sopra sobre ele e lhe infunde a vida. Essa concepção se origina de um mundo artesanal, onde o homem fabrica objetos, mas só Deus tem o poder de fazer o vaso humano com vida. Adão é formado com o pó da terra (Adamah), como o nome indica em uma etimologia popular, e com o espírito de vida que vem diretamente de Deus e faz dele um ser vivo. O fato de Deus soprar nas narinas de Adão um sopro de vida, sugere a semelhança entre a vida de Deus e aquela do homem, feito à sua imagem. Vale lembrar que a palavra “Neshama” (sopro) indica sempre na Bíblia o respiro divino dado ao homem, o respiro do homem, e nunca aquele dos animais. Trata-se, portanto, de algo que o homem recebe diretamente de Deus e o distingue dos outros animais. A preocupação central desta narrativa é a função do homem em relação à natureza. O homem exerce a função de colaborador de Deus na tarefa de fazer a terra produzir e alimentar a vida. Deus criou a terra e a água que a fertiliza. Mas é o homem que deve criar as condições para que o solo se torne fértil e produza o necessário à vida. O fato de o homem dar nome aos animais mostra sua relação especial com o mundo criado: é ele quem dá sentido e endereço aos seres da natureza. O autor sagrado revela que o homem possui a faculdade de pensar, o princípio do conhecimento e autoridade sobre o mundo criado. Por isto Adão não encontra entre os animais um que esteja à sua altura. Somente alguém com a mesma natureza e a mesma dignidade poderia se tornar uma companheira apta a ele. O versículo 7: "Então o SENHOR Deus formou o ser humano com o pó do solo, soprou-lhe nas narinas o sopro da vida, e ele tornou-se um ser vivente" (Gn 2,7), continua naturalmente no versículo 18: "E o SENHOR Deus disse: «Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar que lhe corresponda»”. Neste relato fica bem claro que o matrimônio não tem apenas a função de procriar. Saliente-se que a mulher é auxiliar do homem, isto é, sua companheira. Ela é formada a partir do lado do homem, da mesma substância. É a mulher que dá sentido ao homem, e o homem que dá sentido à mulher. Isso está compreendido na narrativa quando é dito que é dando nome aos outros seres que o homem "não encontrou uma auxiliar que lhe correspondesse" (Gn 2,20). A narrativa diz que a criação da mulher é feita enquanto o homem dorme profundamente (Gn 2,21). Esse sono profundo é o sinal do mistério que cerca a relação homem-mulher. A mulher não foi criada com participação do homem, nem segundo suas especificações. Um foi criado para o outro e quando se unem na relação de amor estão obedecendo ao projeto de Deus que, emerge do mais fundo de cada um, a fim de formar urna nova unidade para os dois. "Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e eles serão uma só carne" (Gn 2,24). Depois de exprimir a alegria do homem em ter encontrado sua mulher (Gn 2,23), o redator ratifica a atração que o homem e a mulher sentem um pelo outro. Coabitam e formam uma unidade, sendo que os vínculos novos se revelam mais fortes que os de parentesco. A história seguinte narra sobre o paraíso ou do jardim maravilhoso, onde tudo é fértil e abundante, é o ideal do nômade que atravessa o deserto para chegar ao oásis cheio de vida e riquezas. É uma outra forma de imaginar a criação e o mundo ideal. Logo essa forma se misturou com o tema oriental do jardim ou pomar do rei. No tempo dos reis Davi e Salomão, o povo de Israel passou por grandes transformações. Deixou de ser um conjunto de tribos ligados à agricultura e foi mudado em uma nação, governada por um rei. De todas as maneiras tentou-se mostrar que isso era bom para o povo. Daí que o tema de ideal do homem do campo (Gn 2,4b-7) é misturado com o tema do paraíso ou jardim do rei (Gn 2,8-17). Em outras palavras: o rei prometia ao povo um paraíso cheio de vida (árvore da vida) e de cultura (árvore do conhecimento). Todavia, tudo tem seus limites. Ao povo cabia, no reino de Salomão cultivar o jardim e o guardar (Gn 2,15), ou seja, trabalhar para cuidar da terra para o rei. Por outro lado tinha pleno acesso à cultura, daí a proibição de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn 2,16-17) Neste capítulo estão misturados o ideal popular (do solo fértil) e a ideologia do rei (paraíso) para justificar a situação política, econômica e social do povo no tempo da monarquia. Perante a vós deus criará o bem, o mal e a humanidade.Deus não cria razão ou certezas, ele criou o mundo como quis...179.252.255.46 (discussão) 00h18min de 17 de julho de 2017 (UTC)lᾳὝzᾳResponder

Regressar à página "Lilith".