Disfunção testicular

Disfunção testicular é uma doença endócrina e reprodutiva masculino que pode ser caracterizado por produção excessiva (hipergonadismo) ou insuficiente (hipogonadismo) de andrógenos, como testosterona e diidrotestosterona. É uma possível causa de infertilidade masculina e androginia.[1]

Disfunção testicular
Disfunção testicular
Anatomia do testículo
Especialidade urologia
Classificação e recursos externos
CID-10 E29
CID-9 603-604
CID-11 236288314
MeSH D013733
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Causas editar

 
Qualquer problema no ciclo da testosterona pode causar disfunção testicular.

Existem diversas possíveis causas, os testículos são muito sensíveis a estímulos externos como medicamentos, doenças e traumas[2][3]:

O excesso de testosterona, assim como de outros hormônios, costuma resultar em inibição dos LH, que estimula sua produção, corrigindo o problema em indivíduos saudáveis e que não tomem esteroides. Por isso é mais comum a falta que o excesso de testosterona em homens, especialmente em homens mais após os 60 e em obesos, quando a testosterona está diminuída.[carece de fontes?]

Fatores de risco editar

Queda da produção testicular de testosterona pode ocorrer por[4]:

Sinais e sintomas editar

Sintomas de excesso de testosterona editar

Sintomas de falta de testosterona editar

Menor crescimento;

Epidemiologia editar

Deficiência de testosterona por baixa função testicular (hipogonadismo masculino) é um problema muito comum entre os mais velhos, atingindo de 5,6% a 39% dos homens após os 45 anos, e de 2,1 a 12% na população geral. A grande maioria 87%, não fez tratamento de reposição hormonal. [5]

Em pesquisas com uso de anabolizantes no Brasil, encontraram que 2 em Santa Maria/RS, 8% em São Paulo e 24% em Goiânia e Porto Alegre, dos praticantes de musculação usavam algum anabolizante.[6]

Tratamento editar

Em caso de falta ou excesso de andrógenos ou distúrbio genético, a terapia de reposição hormonal masculina pode re-estabelecer os níveis normais de GnRH, FSH, LH e testosterona. Deve ser feito com acompanhamento médico, e nem sempre é feito, pois aumento de testosterona pode causar câncer de próstata.[3]

Caso o problema seja algum câncer, pode ser necessário cirurgia para remover o tumor, radioterapia e/ou quimioterapia. Já se o problema for uma infecção bacteriana, deve ser tratado com antibióticos adequados. Se o problema for medicamentoso, o remédio ou a dose devem mudar. Caso o problema seja um trauma leve ou viral, proteger os testículos, beber água e repouso podem ser suficientes para o organismo se auto-reparar.

Em caso de torção dos testículos, descenso incompleto ou trauma físico grave, cirurgia pode melhorar a irrigação sanguínea e posicionamento local, melhorando a produção de andrógenos.

Referências