Elizabeth Barrett Browning

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Elizabeth Barrett Browning (Kelloe, Durham, 6 de Março de 1806Florença, 29 de Junho de 1861) foi uma poetisa inglesa da época vitoriana.

Elizabeth Barrett Browning
Elizabeth Barrett Browning
Elizabeth Barrett Browning.
Nascimento 6 de março de 1806
Kelloe, Durham
Morte 29 de junho de 1861 (55 anos)
Florença
Nacionalidade Reino Unido britânica
Cônjuge Robert Browning
Ocupação poetisa

Autora de Sonetos da Portuguesa, reunião de poemas românticos — sua própria história de amor com o marido, o também poeta Robert Browning. Um destes poemas (o de número 43) é considerado o mais belo escrito por uma mulher em língua inglesa:

How do I love thee? Let me count the ways. I love thee to the depth and breadth and height My soul can reach, when feeling out of sight For the ends of Being and ideal Grace. I love thee to the level of everyday's Most quiet need, by sun and candlelight. I love thee freely, as men strive for Right; I love thee purely, as they turn from Praise. I love thee with the passion put to use In my old griefs, and with my childhood's faith. I love thee with a love I seemed to lose With my lost saints, - I love thee with the breath, Smiles, tears, of all my life! - and, if God choose, I shall but love thee better after death.

Traduções para a Língua Portuguesa editar

A tradução mais conhecida desse soneto para a língua portuguesa é, sem dúvida, a de Manuel Bandeira:[1]
Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
Sente, alongando os olhos deste mundo,
Os fins do Ser, a Graça entressonhada.
Amo-te em cada dia, hora e segundo:
À luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.
Amo-te com o doer das velhas penas;
Com sorrisos, com lágrimas de prece,
E a fé da minha infância, ingênua e forte.
Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
Ainda mais te amarei depois da morte.

Há também outras traduções para a língua portuguesa, menos conhecidas que a tradução de Manoel Bandeira:

Como te amo? Deixa-me contar os modos.

Amo-te ao mais fundo, amplo e alto que

Minh'alma pode alcançar, além dos limites visíveis

E fins do Ser e da Graça ideal.

Amo-te até ao nível das mais diárias

E ínfimas necessidades, à luz do sol e das velas.

Amo-te com liberdade, como os homens buscam por Justiça;

Amo-te com pureza, como voltam das Preces.

Amo-te com a paixão posta em uso

Nas minhas velhas mágoas e com a fé da minha infância.

Amo-te com um amor que me parecia perdido

Com meus Santos perdidos - amo-te com o fôlego,

Sorrisos, lágrimas, de toda a minha vida! - e, se Deus quiser,

Amar-te-ei melhor depois da morte.
Como te amo? deixa que te conte:

Amo-te quando em largo, alto e profundo

Minh'Alma alcança, se fugindo ao mundo

Busca a origem do Ser, da Graça a fonte.

De dia, ou quando o sol cai no horizonte,

Amo do mesmo amor cada segundo:

O puro amor modesto em que me inundo,

O amor liberto de quem ergue a fronte.

Eu te amo com a paixão que conhecera

Nas velhas dores, e com fé tão forte

Como a da infância; o amor que se perdera

Com minhas crenças; te amo no transporte

Do pranto e riso, e apenas Deus quisera

Mais te amarei ainda após a morte.
De quantas formas eu te amo? Deixa-me contá-las.

Amo-te profunda e largamente, e tão alto quanto

Alcança a minha alma, quando perco de vista

Os propósitos do Ser e do ideal da Graça.

Amo-te tanto quanto as menores necessidades

Do dia-a-dia, seja à luz do sol ou à luz de velas.

Amo-te livre, como os homens lutam pelo Direito;

Amo-te de modo puro, como afastam o Elogio.

Amo-te com a paixão que tenho pelas

Minhas tristezas mais antigas, e com minha fé infantil.

Amo-te com um amor que pensei ter perdido

Com os santos que perdi …Amo-te com o alento,

Sorrisos e lágrimas de toda a minha vida!… e, se Deus quiser,

Irei amar-te ainda mais depois que eu morrer.

Elizabeth foi a dona do Cocker Spaniel que inspirou Virginia Woolf a escrever Flush.

Obra editar

  • The Seraphim and Other Poems (1838) (o seu primeiro livro)
  • Sonnets from the Portuguese (1847)
  • Aurora Leigh (1856)

Referências

  1. a b c d «Elizabeth Browning - SONETO XLIII - COMO TE AMO?». www.avozdapoesia.com.br. Consultado em 10 de fevereiro de 2016 

Bibliografia editar

Ligações externas editar

 
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