Embrioblasto é a massa interna de células do blastocisto, que formará o embrião propriamente dito; enquanto o trofoblasto (camada externa de células) formará a placenta. O embrioblasto (disco embrionário) é dividido em epiblasto e hipoblasto, esse último está em contato com a blastocele (cavidade do blastocisto).

Seis dias após a fertilização, o blastocisto se prende à parede endometrial, e o trofoblasto começa a se proliferar, diferenciando-se em duas camadas: uma mais interna, o citotrofoblasto, e uma mais externa, o sinciciotrofoblasto. Ao fim da primeira semana, a partir da proliferação do sinciciotrofoblasto, o blastocisto já está implantado superficialmente no endométrio. Surge então, entre o embrioblasto e o trofoblasto, uma nova cavidade, a cavidade amniótica, e simultaneamente, surge nesta região um disco bilaminar, conhecido como disco embrionário. Este disco é formado por duas camadas: o epiblasto, camada de células voltadas para a cavidade amniótica, e o hipoblasto (endoderma primitivo), voltado para a cavidade blastocística. A partir deste momento, a cavidade blastocística passa a ser chamada de saco vitelino primitivo. Por volta do décimo dia, estágio em que o embrião já está totalmente implantado no endométrio surge uma grande cavidade que envolve o âmnio e o saco vitelino primitivo, chamada celoma extra-embrionário. O saco vitelino primitivo diminui de tamanho, e surge o saco vitelino secundário, ou simplesmente saco vitelino, que desempenha importante papel na transferência seletiva do líquido nutritivo para o disco embrionário. Por volta do 14° dia, o embrião ainda apresenta a forma de um disco bilaminar, e células hipoblásticas (células do hipoblasto) formam uma área espessa circular, denominada placa pré-cordal, que indica o futuro local da boca, a região cranial do embrião.

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