Nota: Se procura a praça em Porto Alegre, conhecido como Praça da Encol, veja Praça Carlos Simão Arnt.

Encol foi uma das maiores empresas brasileiras atuante no setor da construção civil. Fundada em 1961 pelo engenheiro Pedro Paulo de Souza, na cidade de Goiânia, chegou a ser a maior construtora brasileira. Entrou num processo de decadência em meados da década de 1990 após a problemas administrativos ocasionados principalmente por gestão temerária da Diretoria, condenada em CPI, do Banco do Brasil.[1] Levada por uma crise de inadimplência, após notícias plantadas na imprensa, e intervenção temerária do Banco do Brasil, a empresa não pôde cumprir suas obrigações e veio à falência em 1999, deixando vários edifícios inacabados no país.[carece de fontes?] Souza acusa a existência de um complô dentro do Banco do Brasil para forçar a falência da empresa.[2]

Encol
Encol
Pública
Atividade Construção civil
Fundação 1961
Encerramento 1999
Proprietário(s) Pedro Paulo de Souza

O Caso Encol editar

Em 1994, o Ministério Público do Brasil abriu um inquérito contra a Encol para investigar indícios de sonegação de impostos e emissão de notas fiscais falsas, em que nada pode ser provado. Isto abalou a confiança na empresa, tentou renegociar, antecipadamente, em negociação previamente acordada, suas dívidas com o Banco do Brasil — que implementou, uma espécie de intervenção na companhia, com a indicação de um de seus executivos para acompanhar a administração diária da Encol, cuja ingerência já começara a comprometer pagamentos a diversos credores.[3]

Em janeiro de 1997, um consórcio de trinta e oito bancos tentou encontrar uma alternativa para os credores da Encol, mas não obteve sucesso. No fim daquele ano, após intervenções desastrosas do Banco do Brasil na empresa, a Encol entrou com um pedido de concordata — na época.[3][4]

Souza chegou a ser preso em abril de 2010 por crime contra o sistema financeiro, tento obtido um dia depois um habeas corpus. Segundo o Ministério Público Federal de Goiás, ele teria sido condenado em 2000 a quatro anos e dois meses de prisão em regime semi-aberto e a 266 dias de multa. A pena prescreveu em 2006, quando Souza fez 70 anos, antes de o processo ser concluído em 2010.[5]

Referências

  1. «Relatório final da massa falida da Encol é entregue à Justiça». O Globo. 16 de maio de 2013. Consultado em 3 de abril de 2018 
  2. Souza, Pedro Paulo (2010). Encol - o Sequestro: tudo o que você não sabia. Goiânia: BREMEN EDITORA 
  3. a b "Ex-dono da Encol fica menos de 24 horas na cadeia". Correio Braziliense, 13 de abril de 2010
  4. "As provas do crime". Veja, 26 de fevereiro de 2003
  5. «Relatório final da massa falida da Encol é entregue à Justiça, em Goiás». 16 de maio de 2013. Consultado em 4 de abril de 2018 

Ligações externas editar

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