A escleromiosite ou síndrome de sobreposição de PM/Scl é uma doença autoimunitária. Apesar de ser uma doença rara, é uma das síndromes de sobreposição mais comuns observadas em pacientes com esclerodermia, juntamente com a MCTD e a síndrome aintissintetase. Os autoanticorpos frequentemente encontrados nestes pacientes são os anti-PM/Scl (anti-exossomo).[1]

Os simptomas que se observam com maior frequência são sintomas típicos de doenças autoimunitárias individuais: o fenómeno de Raynaud, artrite, miosite e esclerodermia.[2] O tratamento destes pacientes está, portanto, em grande medida dependente da exactidão do relatório médico dos sintomas do paciente e é semelhante ao tratamento de doenças autoimunitárias individuais que, amiúde, envolve quer imunosupressores quer drogas imunomoduladoras.[3]

Referências

  1. Jablonska S. and Blaszczyk M. (1999). «Scleroderma overlap syndromes». Adv Exp Med Biol. 455: 85–92. PMID 10599327 
  2. Mahler, M. and Raijmakers R. (2007). «Novel aspects of autoantibodies to the PM/Scl complex: Clinical, genetic and diagnostic insights». Autoimmunity Reviews. 6: 432–7. PMID 17643929. doi:10.1016/j.autrev.2007.01.013 
  3. Jablonska S. and Blaszczyk M. (1998). «Scleromyositis: a scleroderma/polymyositis overlap syndrome». Clinical Rheumatology. 17: 465–7. PMID 9890673. doi:10.1007/BF01451281