Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

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m Inclusão e formatação de ref.
resumo de #Condenações em primeira instância (detalhes constam em Lista de pessoas condenadas na Operação Lava Jato); resumo da situação na infocaixa e detalhes tabelados em #As investigações; #Quebra de sigilo telefônico de Lula e #Recupera
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|data = {{dtlink|17|3|2014|idade}}–presente
|tipodecrime = {{Lista simples|1 =
* [[Corrupção ativa]]<br>;
* [[Corrupçãocorrupção passiva]]<br>;
* [[Gestãogestão fraudulenta]]<br>;
* [[Lavagemlavagem de dinheiro]]<br>;
* [[Organizaçãoorganização criminosa]]<br>;
* [[Obstruçãoobstrução da justiça]]<br>;
* [[Operaçãooperação fraudulenta de câmbio]]<br>;
* [[Recebimentorecebimento de vantagem indevida]]<br>.}}
}}
|vitimas = [[Brasileiros|Sociedade brasileira]]
|reus = Diversos, entre pessoas e organizações
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|promotor = [[#Equipe de investigação|Equipe de investigação]]
|juiz = {{Lista simples|1 =
* [[Sérgio Moro]], em [[Curitiba]];
* [[Teori Zavascki]], no [[Supremo Tribunal Federal]] em [[Brasília]].}}
|localdojulgamento= {{Lista simples|1 =
* 13.ª [[Vara (direito)|Vara]] Criminal da [[Justiça Federal]] de [[Curitiba]];
* [[Supremo Tribunal Federal]].}}
|situacao = Em andamento, com procedimentos abertos em diversas instâncias na [[Justiça brasileira]] e no [[CADE]], 120 condenações, 3 absolvições e {{fmtn|R$|3.6}} bilhões recuperados.<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|situacao = {{Lista simples|1 =
* Procedimentos instaurados: 1434<ref name="resultados_caso_lavajato">{{citar web |url= http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/resultados/a-lava-jato-em-numeros-1 |título= A Lava Jato em números | obra = Caso Lava Jato | acessodata= 22 de setembro de 2016| publicado = [[Ministério Público Federal]]}}</ref>
* Pessoas presas: 79 [[prisão preventiva|prisões preventivas]], 103 [[prisão temporária|prisões temporárias]] e 6 [[Prisão em flagrante|prisões em flagrante]]<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Mandados de buscas e apreensões: 730<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Mandados de conduções coercitivas: 197<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Pedidos de cooperação internacional: 120<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Condenados: 120<ref name="resultados_caso_lavajato" /><ref name="condenacoes_lavajato">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/04/justica-condena-costa-e-por-lavagem-de-dinheiro-na-refinaria-abreu-e-lima.html |título= Justiça condena Costa por lavagem de dinheiro na refinaria Abreu e Lima |publicado = [[O Globo|Globo]] | obra = [[G1]] Paraná |acessodata= 22 de abril de 2015}}</ref><ref name="condenados_lavajato">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/07/justica-federal-condena-seis-reus-ligados-empreiteira-camargo-correa.html |acessodata= 20 de julho de 2015 |data= 20 de julho de 2015|publicado = Globo | obra =G1 Paraná |título= Justiça Federal condena réus ligados à empreiteira Camargo Correa}}</ref>
* Acordos com pessoas: 71 [[delação premiada|acordos de colaboração premiada]]<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Acordos com empresas: 7 acordos de leniência firmados e 1 termo de ajustamento de conduta<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Acusações criminais: 56 contra 259 pessoas e 24 sentenças<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Empresas envolvidas: 16<ref name="caso_lavajato">{{citar web|título=Operação Lava Jato |url= http://www.lavajato.mpf.mp.br/ |acessodata=21 de fevereiro de 2015| publicado =Ministério Público Federal}}</ref>
* Acusações de improbidade administrativa: 7 contra 38 pessoas e 16 [[empresa]]s, pedindo pagamento de {{fmtn|R$|12.5}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Desvio total estimado: {{fmtn|R$|42.8}} bilhões<ref name="42bi">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/11/pf-estima-que-prejuizo-da-petrobras-com-corrupcao-pode-ser-de-r-42-bi.html |acessodata= 12 de novembro de 2015|título= PF estima que prejuízo da Petrobras com corrupção pode ser de R$ 42 bi |data= 12 de novembro de 2015|primeiro = Bibiana | último = Dionísio|publicado = Globo | obra =G1 Paraná}}</ref>
* Pagamento de propina: {{fmtn|R$|6.4}} bilhões <small>(confirmados)</small><ref name="resultados_caso_lavajato" /> e {{fmtn|R$|10}} bilhões <small>(estimados)</small><ref name="20bi">{{citar web |url= http://www.ebc.com.br/noticias/2015/10/propinas-investigadas-pela-lava-jato-chegam-r-10-bilhoes-diz-procurador |publicado= [[Empresa Brasil de Comunicação]] |título= Propinas investigadas pela Lava Jato chegam a R$ 10 bilhões, diz procurador |acessodata= 9 de outubro de 2015|data=9 de outubro de 2015}}</ref>
* Pedido de ressarcimento: {{fmtn|R$|38.1}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Dinheiro recuperado: {{fmtn|R$|3.6}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Dinheiro repatriado: {{fmtn|R$|756.9}} milhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Valores bloqueados em contas nacionais e estrangeiras: {{fmtn|R$|3.2}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* Total parcial de condenações: 120 condenações, contabilizando 1.257 anos, 2 meses e 1 dia de pena<ref name="resultados_caso_lavajato" />
* <small>''Última atualização: 19 de dezembro de 2016''</small>}}
|consequencia = {{Lista simples|1 =
* [[CPI da Petrobras]].
* [[Desdobramentos da Operação Lava Jato|Outras investigações]].
* [[Processo de afastamento de Eduardo Cunha|Afastamento]] e [[Processo de cassação de Eduardo Cunha|cassação de Eduardo Cunha]].
* [[Processo de cassação de Delcídio Amaral|Cassação de Delcídio Amaral]].}}
}}
'''Operação Lava Jato'''{{#tag:ref |A expressão gramaticalmente correta é "Lava a jato" ("a jato" é uma locução adverbial de modo; não se trata de um [[Avião|jato]] que é lavado).<ref>{{Citation | publisher = Dicio | work = Dúvidas de Português | url = http://duvidas.dicio.com.br/lava-jato-ou-lava-a-jato | title = Lava jato ou lava a jato}}</ref> |group= "nota"}} é uma [[investigação]] em andamento pela [[Polícia Federal do Brasil]], que deflagrou sua fase ostensiva em 17 de março de 2014,<ref name="caso_lavajato" /> cumprindo mais de cem [[mandado]]s de [[busca e apreensão]], de [[prisão temporária]], de [[prisão preventiva]] e de [[condução coercitiva]], visando apurar um esquema de [[lavagem de dinheiro]] que movimentou mais de 10 bilhões de [[real (moeda)|reais]] em [[Propina (português brasileiro)|propina]], podendo chegar este valor a 20 bilhões.<ref name="20bi" /> A Polícia Federal a considera a maior investigação de corrupção da história do país,<ref>{{citar web |url= http://www.lavajato.mpf.mp.br/ |titulo= Entenda o caso|obra= Lava Jato |publicado= MPF |acessodata= 8 de março de 2015}}</ref> e investiga crimes de [[corrupção ativa]], [[corrupção passiva]], [[gestão fraudulenta]], [[lavagem de dinheiro]], [[Crime organizado|organização criminosa]], [[obstrução da justiça]], [[operação fraudulenta de câmbio]] e [[recebimento de vantagem indevida]].<ref name="resultados_caso_lavajato" /> De acordo com investigações e [[Delação premiada|delações]] recebidas pela [[força-tarefa]] da Lava Jato, estão envolvidos os maiores partidos do Brasil, como [[Partido Progressista (Brasil)|PP]], [[Partido dos Trabalhadores|PT]] e [[PMDB]]<ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/10/paulo-roberto-e-alberto-youssef-citam-pt-pmdb-e-pp-em-depoimentos.html |acessodata= 15 de setembro de 2015 |publicado= Globo | obra = [[Jornal Nacional]] | data= 9 de outubro de 2014 |título= Paulo Roberto e Alberto Youssef citam PT, PMDB e PP em depoimentos}}</ref><ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/10/paulo-roberto-costa-acusa-pt-pmdb-e-pp-de-receber-dinheiro-desviado.html |acessodata= 15 de setembro de 2015 |publicado= Globo | obra = [[Jornal da Globo]] | título= Paulo Roberto Costa acusa PT, PMDB e PP de receber dinheiro desviado |data= 10 de outubro de 2014}}</ref><ref>{{citar web |url= http://lavajato.mpf.mp.br/entenda-o-caso/imagens-2/infografico-geral | obra = Lava jato |título= Infográfico geral |publicado= MPF |acessodata= 15 de setembro de 2015 |data= 14 de agosto de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/ADMINISTRACAO-PUBLICA/487586-DOLEIRO-DIZ-A-CPI-DA-PETROBRAS-QUE-FINANCIOU-CAMPANHAS-DE-PP,-PMDB-E-PT.html |publicado= [[Câmara dos deputados]] |acessodata= 15 de setembro de 2015 |data= 11 de maio de 2015 |título= Doleiro diz à CPI da Petrobras que financiou campanhas de PP, PMDB e PT}}</ref> além de [[Operação Lava Jato#Réus em ações penais|empresários]] e outros [[Operação Lava Jato#Políticos investigados no esquema de desvios |políticos de diversos partidos]], como o [[Partido da Social Democracia Brasileira|PSDB]].<ref>{{citar web |url= http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/01/06/novo-delator-confirma-r-10-milhoes-a-ex-presidente-do-psdb-para-abafar-cpi.htm |título= Novo delator confirma R$ 10 milhões a ex-presidente do PSDB para abafar CPI| obra = [[Universo Online]] | publicado = [[Agência Estado]] |acessodata=5 de julho de 2016}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/psdb-engrossa-lista-de-partidos-citados-na-lava-jato-veja-o-que-pesa-contra-os-tucanos-3n7kbsecxwwo5j28cvc3156w7 | obra = [[Gazeta do Povo]] |data= 19 de fevereiro de 2016 |acessodata=5 de julho de 2016|título= PSDB engrossa lista de partidos citados na Lava Jato. Veja o que pesa contra os tucanos | prenome = Katna | sobrenome = Baran}}</ref>
 
Ao final de dezembro de 2016, a Lava Jato obteve um acordo de leniência com a [[Organização Odebrecht |Odebrecht]] que proporcionou o maior ressarcimento da história mundial.<ref>{{citar web |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/o-maior-ressarcimento-na-historia-mundial-afirma-deltan-nas-redes/ |publicado= O Estado de S. Paulo | obra = Estadão|data=21 de dezembro de 2016|acessodata=22 de dezembro de 2016|título=‘O maior ressarcimento na história mundial’, afirma Deltan nas redes| prenome1 = Ricardo | sobrenome1 = Brandt | prenome2 = Julia | sobrenome2 = Affonso | prenome3 = Fausto | sobrenome3 = Macedo}}</ref> Os valores ultrapassam 6 bilhões de reais, a serem pagos pelo grupo Odebrecht e pela [[Braskem]].<ref>{{citar web |url= http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2016/12/21/o-maior-ressarcimento-na-historia-mundial-diz-deltan-dallagnol-nas-redes.htm|publicado= Folha da manhã | obra = Uol |acessodata= 22 de dezembro de 2016|título='O maior ressarcimento na história mundial', diz Deltan Dallagnol nas redes}}</ref> No mesmo dia, a Odebrecht e Braskem assinaram acordos de leniência com a [[Suíça]] e com os [[Estados Unidos]], que também investigam o escândalo de corrupção, para suspender ações judiciais contra as duas empresas nos dois países. Os acordos foram assinados no âmbito da Operação Lava Jato.<ref>{{citar web|url= http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/odebrecht-e-braskem-fecham-acordo-com-suica.ghtml |publicado= Globo |obra=G1|acessodata=22 de dezembro de 2016|título= Odebrecht e Braskem assinam acordos de leniência com EUA e Suíça}}</ref>
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=== As investigações ===
[[Imagem:Entrevistas Diversas (21094916379).jpg|esquerda|thumb|[[Sérgio Moro]], juiz responsável pela Operação Lava Jato, em entrevista coletiva.]]
{| class=wikitable style="width:30%; float:right; clear:right;"
|+Números sobre as investigações
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| Procedimentos instaurados || {{fmtn|1434}}<ref name="resultados_caso_lavajato">{{citar web |url= http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/resultados/a-lava-jato-em-numeros-1 |título= A Lava Jato em números | obra = Caso Lava Jato | acessodata= 22 de setembro de 2016| publicado = [[Ministério Público Federal]]}}</ref>
|-
| Pessoas presas || 79 [[prisão preventiva|prisões preventivas]], 103 [[prisão temporária|prisões temporárias]] e 6 [[Prisão em flagrante|prisões em flagrante]]<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Mandados de buscas e apreensões || 730<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Mandados de conduções coercitivas || 197<ref name="resultados_caso_lavajato" />
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| Pedidos de cooperação internacional || 120<ref name="resultados_caso_lavajato" />
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| Condenados || 120<ref name="resultados_caso_lavajato" /><ref name="condenacoes_lavajato">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/04/justica-condena-costa-e-por-lavagem-de-dinheiro-na-refinaria-abreu-e-lima.html |título= Justiça condena Costa por lavagem de dinheiro na refinaria Abreu e Lima |publicado = [[O Globo|Globo]] | obra = [[G1]] Paraná |acessodata= 22 de abril de 2015}}</ref><ref name="condenados_lavajato">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/07/justica-federal-condena-seis-reus-ligados-empreiteira-camargo-correa.html |acessodata= 20 de julho de 2015 |data= 20 de julho de 2015|publicado = Globo | obra =G1 Paraná |título= Justiça Federal condena réus ligados à empreiteira Camargo Correa}}</ref>
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| Acordos com pessoas || 71 [[delação premiada|acordos de colaboração premiada]]<ref name="resultados_caso_lavajato" />
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| Acordos com empresas || 7 acordos de leniência firmados e 1 termo de ajustamento de conduta<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Acusações criminais || 56 contra 259 pessoas e 24 sentenças<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Empresas envolvidas || 16<ref name="caso_lavajato">{{citar web|título=Operação Lava Jato |url= http://www.lavajato.mpf.mp.br/ |acessodata=21 de fevereiro de 2015| publicado =Ministério Público Federal}}</ref>
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| Acusações de improbidade administrativa || 7 contra 38 pessoas e 16 [[empresa]]s, pedindo pagamento de {{fmtn|R$|12.5}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Desvio total estimado || {{fmtn|R$|42.8}} bilhões<ref name="42bi">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/11/pf-estima-que-prejuizo-da-petrobras-com-corrupcao-pode-ser-de-r-42-bi.html |acessodata= 12 de novembro de 2015|título= PF estima que prejuízo da Petrobras com corrupção pode ser de R$ 42 bi |data= 12 de novembro de 2015|primeiro = Bibiana | último = Dionísio|publicado = Globo | obra =G1 Paraná}}</ref>
|-
| Pagamento de propina || {{fmtn|R$|6.4}} bilhões <small>(confirmados)</small><ref name="resultados_caso_lavajato" /> e {{fmtn|R$|10}} bilhões <small>(estimados)</small><ref name="20bi">{{citar web |url= http://www.ebc.com.br/noticias/2015/10/propinas-investigadas-pela-lava-jato-chegam-r-10-bilhoes-diz-procurador |publicado= [[Empresa Brasil de Comunicação]] |título= Propinas investigadas pela Lava Jato chegam a R$ 10 bilhões, diz procurador |acessodata= 9 de outubro de 2015|data=9 de outubro de 2015}}</ref>
|-
| Pedido de ressarcimento || {{fmtn|R$|38.1}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Dinheiro recuperado || {{fmtn|R$|3.6}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Dinheiro repatriado || {{fmtn|R$|756.9}} milhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Valores bloqueados em contas nacionais e estrangeiras || {{fmtn|R$|3.2}} bilhões<ref name="resultados_caso_lavajato" />
|-
| Soma das penas condenatórias || {{fmtn|1257|anos}}, 2 meses e 1 dia de pena<ref name="resultados_caso_lavajato" />
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| colspan="2" style="font-size:90%; background:lightgray;" | ''Última atualização: 19 de dezembro de 2016''
|}
Em março de 2014, a delegada da Polícia Federal Erika Mialik Marena deu o nome à operação,<ref>{{Citation |url= http://g1.globo.com/globo-news/globo-news-especial/videos/t/globonews-especial/v/globonews-especial-os-dois-anos-da-operacao-lavo-jato/4895273/ | at = 10 min 18 s | type = especial |title = Os dois anos da operação Lava jato | date = 18 de março de 2016 |accessdate= 19 de março de 2016| publisher = Globo | newspaper = [[Globo News]]}}</ref> devido ao uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis pela quadrilha para movimentar os valores de origem ilícita.<ref name=":0" /><ref name= intro>{{citar web |título=Entenda a Operação Lava Jato |url= http://www.dpf.gov.br/agencia/noticias/2014/03/operacao-lava-jato-desarticula-rede-de-lavagem-de-dinheiro-em-7-estados |acessodata= 9 de outubro de 2014 | publicado = [[Polícia Federal do Brasil]]}}</ref>
 
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{{Imagem múltipla|image1=Senador Vital do Rêgo (Retrato oficial).jpg|image2=Marco maia 2011.jpg|width=100|footer=[[Vital do Rêgo Filho|Vital do Rêgo]] e [[Marco Maia]], alvos da 38.ª fase.}}
'''38.ª fase''' (Deflexão) — Em 5 de dezembro de 2016, a PF deflagrou uma nova fase que envolveu o atual ministro do [[Tribunal de Contas da União]] (TCU) [[Vital do Rêgo Filho|Vital do Rêgo]] e o deputado federal [[Marco Maia]] (PT-RS), ex-presidente da Câmara. Os alvos da nova fase são suspeitos de terem negociado propinas com empreiteiros que estavam na mira da [[CPI da Petrobras]], instalada no Congresso em maio de 2014. As investigações do caso começaram quando o ex-líder do [[governo Dilma|governo]] no Senado, [[Delcídio do Amaral]], revelou, em sua [[delação premiada]], que a CPMI foi utilizada para fazer negociatas. Segundo os investigadores, há indícios de que Vital tenha solicitado a empreiteiros 5 milhões de reais para a sua campanha ao governo do Estado da Paraíba. A construtora [[OAS]] doou metade desse valor ao PMDB nacional, partido ao qual o ministro do TCU é filiado. A outra parte foi repassada por meio de [[caixa dois]], numa transferência feita pela empreiteira à Construtora Planíce, também alvo de [[mandado de busca e apreensão |busca e apreensão]]. Já o deputado federal Marco Maia é suspeito de ter recebido 200 000 reais de suborno em espécie. Júlio Camargo teria entregado o dinheiro a um operador do ex-presidente da Câmara.<ref>{{citar web |url= http://veja.abril.com.br/politica/ministro-do-tcu-e-ex-presidente-da-camara-sao-alvos-da-lava-jato |publicado= Abril | obra = Veja | edição = online |data= 5 de dezembro de 2016 |acessodata= 5 de dezembro de 2016 |título= Ministro do TCU e ex-presidente da Câmara são alvos da Lava Jato}}</ref> Além de Delcídio, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, também denunciou Vital do Rêgo e Marco Maia, que foram alvos da operação.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/politica/leo-pinheiro-entrega-a-moro-berzoini-gim-argello-e-vital-do-rego/|publicado= Abril |obra= Veja |acessodata= 5 de dezembro de 2016|título=Léo Pinheiro entrega a Moro Berzoini, Gim Argello e Vital do Rêgo| prenome =Eduardo | sobrenome = Gonçalves}}</ref> Em outubro de 2016, o advogado de Léo pinheiro entregou ao juiz [[Sérgio Moro]], notas fiscais e comprovantes de transferência que segundo ele, seria pagamentos de propina a Vital do Rêgo.<ref>{{citar web|url=http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/leo-pinheiro-entrega-a-moro-notas-que-ligam-ministro-do-tcu-a-r-15-mi-de-caixa-2/|publicado=Estadão|acessodata=5 de dezembro de 2016 |título= Léo Pinheiro entrega a Moro notas de caixa 2 para campanha de ministro do TCU| prenome =Mateus | sobrenome = Coutinho}}</ref><ref>{{citar web|url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/10/leo-pinheiro-entrega-supostas-notas-fiscais-de-propina-ministro-do-tcu.html |publicado= O Globo |obra=G1|acessodata=5 de dezembro de 2016|título=Léo Pinheiro entrega a Moro supostos recibos de propina a ministro do TCU}}</ref>
 
=== Quebra de sigilo telefônico de Lula ===
{{mais informações|Operação Aletheia#Conversa telefônica entre Dilma e Lula}}
[[Imagem:Lula bancada PT Senado Câmara-2015 06 29 (cropped).jpg|thumb|[[Luiz Inácio Lula da Silva]] em junho de 2015. A [[Justiça Federal]] do [[Paraná]] autorizou a quebra de sigilo telefônico do ex-presidente no âmbito da Operação Lava Jato.]]
Em 16 de março de 2016, o juiz [[Sérgio Moro]] retirou o sigilo de [[Grampo telefônico|interceptações telefônicas]] do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo no mesmo dia com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou Ministro Chefe da Casa Civil. Contudo, Moro declarou que Lula já tinha pelo menos a suspeita das gravações, o que comprometeria a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos. O advogado de Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, disse que a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff com Lula é uma "arbitrariedade" e estimula uma "convulsão social".<ref>{{Citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1750807-ouca-a-integra-das-conversas-de-lula-reveladas-na-lava-jato.shtml |titulo= Ouça a íntegra das conversas de Lula reveladas na Lava Jato | data = 16 de março de 2016 | obra = Folha de S. Paulo |acessodata= 23 de março de 2016 |publicado= Folha da manhã}}</ref><ref>{{Citar web | publicado = O Estado de São Paulo |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/nos-temos-uma-suprema-corte-totalmente-acovardada-diz-lula-a-dilma-ouca/ | obra = Estadão |titulo= ‘Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada’, diz Lula a Dilma; ouça |acessodata= 23 de março de 2016 | prenome = Fausto | sobrenome = Macedo}}</ref>
 
A conversa telefônica se refere especialmente à oferta do cargo de ministro a Lula. Ele cita que talvez aceitasse o cargo para ser útil ao governo, não para se proteger politicamente. Moro afirmou que havia indícios de uma tentativa de influenciar ou de obter auxílio de autoridades do [[Ministério Público do Brasil|Ministério Público]] ou da Magistratura em favor do ex-presidente, mas sem provas da participação das pessoas mencionadas. Houve ainda uma referência à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), "provavelmente para obtenção de decisão favorável ao ex-presidente na ACO 2822". Ela negou um pedido apresentado pela defesa do ex-presidente para suspender duas investigações sobre um triplex em Guarujá (SP) e um sítio em Atibaia (SP) ligados a ele, no que recebeu elogios de Moro no seu relatório.<ref>{{Citar web | publicado = Globo |url= http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/03/autoridades-do-legislativo-e-judiciario-reagem-conversas-de-lula.html |titulo= Autoridades do Legislativo e Judiciário reagem a conversas de Lula |acessodata= 23 de março de 2016|obra= Jornal Nacional}}</ref>
 
Lula, numa conversa com o Ministro Chefe da Casa Civil, [[Jaques Wagner]], solicita que ele converse com Dilma a respeito “de negócio da [[Rosa Weber]]”. [[Ricardo Lewandowski]] também aparece nos diálogos: "Há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Exmo. Ministro Ricardo Lewandowski contra imaginária prisão do ex-presidente, mas sequer o interlocutor logrou obter do referido Magistrado qualquer acesso nesse sentido", disse o juiz. E ainda se fala do Ministro da Justiça [[Eugênio Aragão]], que Lula reputa como amigo, embora "ainda não tivesse prestado qualquer auxílio". O juiz Moro enfatizou que "Houve tentativa pelos interlocutores em obter auxílio ou influenciar membro do Ministério Público ou da Magistratura não significa que esses últimos tenham qualquer participação nos ilícitos". Para Moro, porém, isso "não torna menos reprovável a intenção ou as tentativas de solicitação".<ref>{{Citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1751065-ofensa-de-lula-ao-stf-e-torpe-e-tipica-de-mentes-autocraticas-diz-ministro.shtml |titulo= Ofensa de Lula ao STF é torpe e típica de mentes autocráticas, diz ministro | data = 17 de março de 2016 | obra = Folha de S. Paulo |acessodata= 23 de março de 2016 |publicado= Folha da manhã}}</ref><ref>{{Citar web |url= http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/03/ministro-do-stf-reage-e-diz-que-lula-insultou-o-judiciario-5113791.html |titulo= Ministro do STF reage e diz que Lula "insultou o Judiciário" |acessodata= 23 de março de 2016 |publicado= RBS | obra = ZH}}</ref>
 
As interceptações telefônicas são numerosas e se referem a muitos outros nomes do processo de impedimento e do cenário político nacional. Moro explicou que "O levantamento [do sigilo] propiciará assim não só o exercício da ampla defesa pelos investigados, mas também o saudável escrutínio público sobre a atuação da Administração Pública e da própria Justiça criminal”. E ainda: “A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras”, afirmou o juiz no seu despacho.<ref>{{Citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/03/pf-libera-documento-que-mostra-ligacao-entre-lula-e-dilma.html |publicado= Globo | obra = G1 |título= Moro derruba sigilo e divulga grampo de ligação entre Lula e Dilma; ouça|acessodata= 23 de março de 2016}}</ref>
 
O ministro do STF [[Teori Zavascki]] criticou a decisão do juiz Sergio Moro, de divulgar o conteúdo das interceptações telefônicas que envolvem o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff. O relator da Lava Jato Zavascki discordou da "imediata" divulgação das conversas e apontou a falta de "contraditório." Para Zavascki, "a divulgação pública das conversações telefônicas interceptadas, nas circunstâncias em que ocorreu, comprometeu o direito fundamental à garantia de sigilo, que tem assento constitucional." Em 22 de março de 2016, Zavascki determinou que Moro envie ao STF os processos que tramitam na 13ª Vara Federal de Curitiba que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.<ref>{{citar web | publicado = Folha da manhã | obra = UOL |url= http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/03/22/em-decisao-teori-ataca-decisao-de-moro-sobre-grampos-de-lula-e-dilma.htm | prenome1 = Flávio | sobrenome1 = Costa | prenome2 = Felipe | sobrenome2 = Amorim |título= Teori ataca atitude de Moro sobre grampos de Lula e Dilma; veja os argumentos |data= 22 de março de 2016 |acessodata= 23 de março de 2016}}</ref>
 
=== Recuperação de recursos ===
[[Imagem:Devolução simbólica-2015 05 11.jpg|thumb|direita|200px|[[Deltan Dallagnol]], coordenador da Operação, o [[procurador-geral da República]], [[Rodrigo Janot]], e o então presidente da Petrobras [[Aldemir Bendine]], em 11 de maio de 2015, na cerimônia de devolução simbólica de 157 milhões de [[Real (moeda)|reais]] à Petrobras, recuperados pela Lava Jato. ''Foto: José Cruz/[[Agência Brasil|ABr]]'']]
A força-tarefa da Operação Lava Jato em conjunto com a Justiça Federal do Paraná conseguiram recuperar até o momento uma quantia expressiva de R$ 10,1 bilhões por acordos de colaboração, sendo R$ 756,9 milhões repatriados e R$ 3,2 bilhões bloqueados.<ref name="resultados_caso_lavajato" />
 
No esquema de corrupção investigado pela operação, até 2015, foram devolvidos à Petrobras R$ 296 milhões, em duas devoluções.<ref name="repatriação">{{citar web|url= http://oglobo.globo.com/brasil/lava-jato-ja-recuperou-24-bilhoes-para-uniao-17939483 |publicado= Globo | obra = [[O Globo]]|data= 1 de novembro de 2015 |acessodata= 8 de março de 2016|título= Lava-Jato já recuperou R$ 2,4 bilhões para a União| prenome =Cleide | sobrenome = Carvalho}}</ref>
 
Em novembro de 2015, o procurador [[Deltan Dallagnol]] disse que a Operação Lava Jato quebrou recordes de devolução de recursos para o país. Segundo ele, antes da Lava Jato, a soma de todos os valores recuperados em outros casos de corrupção é de menos de R$ 45 milhões.<ref name="repatriação" />
 
Em 16 de março de 2016, em viagem à [[Europa]], para nova repatriação de recursos, o [[Procurador Geral da República]] [[Rodrigo Janot]] diz que a Operação Lava Jato já recuperou mais de R$ 4 bi.<ref>{{citar web|url= http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/lava-jato/lava-jato-ja-recuperou-mais-de-r-4-bi-diz-janot,7ca21ff0ce32535a47144ec526f60afdg1j13xx4.html |publicado= Terra |acessodata= 18 de março de 2016 |data= 16 de março de 2016|título=Lava Jato já recuperou mais de R$ 4 bi, diz Janot}}</ref>
 
Em abril de 2016 o [[Departamento de Recuperação de Ativos de Cooperação Jurídica]] (DRCI), órgão do [[Ministério da Justiça]], divulgou que a Lava Jato registrou em 2015 um recorde de repatriações de recursos desviados do país, com 124,9 milhões de dólares repatriados. Para Ricardo Saadi, diretor do DRCI, só foram possíveis as recuperações graças às [[delação premiada|delações premiadas]].<ref>{{citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1764108-repatriacao-bate-recorde-de-us-125-milhoes-em-2015-com-lava-jato.shtml |publicado= Folha da manhã | obra = Folha de S. Paulo|data=24 de abril de 2016|acessodata= 24 de abril de 2016 |título= Repatriação bate recorde de US$ 125 milhões em 2015 com Lava Jato| prenome =Aguirre | sobrenome = Talento}}</ref>
 
== Procedimentos instaurados ==
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A ação tem por base evidências de que as empresas do [[Grupo Odebrecht]], individualmente ou por intermédio de consórcios, pagaram propinas para serem favorecidas em licitações nas obras:
* Execução das obras de “ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT de instáveis da Carteira de Coque” da [[Refinaria Presidente Getúlio Vargas|Refinaria Getúlio Vargas]] (REPAR), localizada no município de [[Araucária]], [[Paraná|PR]];<ref name="obras.odebrecth">{{citar web |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/lava-jato-cobra-r-73-bi-da-odebrecht-e-de-ex-diretores-da-petrobras/ |publicado= O Estado de São Paulo | obra = [[Estadão]] |acessodata= 14 de março de 2016 |título= Lava Jato cobra R$ 7,3 bi da Odebrecht e de ex-diretores da Petrobrás |data= 12 de março de 2016 | prenome1 = Ricardo | sobrenome1 = Brandt | prenome2 = Julia | sobrenome2 = Affonso | prenome3 = Fausto | sobrenome3 = Macedo}}</ref>
* Implantação de UHDTs e UGHs no âmbito da [[Refinaria Abreu e Lima]] (RNEST), no Estadoestado de [[Pernambuco]];<ref name="obras.odebrecth" />
* Implantação das UDAs no âmbito da Refinaria Abreu e Lima – RNEST, no Estado de Pernambuco;<ref name="obras.odebrecth" />
* Serviços de terraplanagem para a Refinaria de Abreu e Lima – RNEST;<ref name="obras.odebrecth" />
* [[Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro]] (COMPERJ);<ref name="obras.odebrecth" />
* Obras referentes à terraplanagem do Completo Petroquímico do [[Rio de Janeiro]] – COMPERJ;<ref name="obras.odebrecth" />
* Realização das obras da UPCGN II, para o Terminal de Cabiúnas, (RJ)no [[Rio de Janeiro]];<ref name="obras.odebrecth" />
* Realização das obras referentes à instalação do UPCGN III, para o Terminal de [[Cabiúnas]];<ref name="obras.odebrecth" />
* Realização de obras da Tocha (Ground Flare) do Terminal de Cabiúnas;<ref name="obras.odebrecth" />
* Execução de obras do gasoduto GASDUC III, (RJ)no [[Rio de Janeiro]];<ref name="obras.odebrecth" />
* Obras referentes às plataformas P-59 e P-60;<ref name="obras.odebrecth" />
* Obras relativas ao prédio administrativo de [[Vitória (Espírito Santo)|Vitória]], [[Espírito Santo (estado)|ES]].<ref name="obras.odebrecth" />
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==== Condenações na primeira instância ====
{{Principal |Lista de pessoas condenadas na Operação Lava Jato}}
Em 2015 houveram vários julgamentos resultantes em condenações diversas. Em 22 de abril, foram condenados: Alberto Youssef (doleiro com sentença de 9 anos e 2 meses por lavagem de dinheiro e multa de R$ 763 mil),<ref name="cond0">{{citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1619602-justica-condena-reus-da-lava-jato-a-pagar-indenizacao-de-r-18-milhoes.shtml |acessodata= 22 de setembro de 2015 |publicado = Folha da manhã | obra = Folha de S. Paulo |título= Justiça condena oito por desvios em obra de refinaria da Petrobras |data= 22 de abril de 2015}}</ref> Esdra de Arantes Ferreira (sócio da Labogen com sentença de 4 anos e 5 meses por lavagem de dinheiro e multa de R$ 20 mil),<ref name="cond0" /> Márcio Andrade Bonilho (da Sanko Sider com sentença de 11 anos e 6 de prisão, por crime de organização criminosa e lavagem de dinheiro e multa de R$ 741 mil),<ref name="cond0" /> Waldomiro de Oliveira (da Sanko Sider com sentença de 11 anos e 6 meses de prisão, por crime de organização criminosa e lavagem de dinheiro e multa de R$ 148 mil),<ref name="cond0" /> Leandro Meirelles (sócio da Labogen com sentença de 6 anos e 8 meses por lavagem de dinheiro e multa de R$ 68 mil),<ref name="cond0" /> Leonardo Meirelles (sócio da Labogen com sentença de 5 anos e 6 meses por lavagem de dinheiro e multa de R$ 171 mil),<ref name="cond0" /> Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras com sentença de 7 anos e 6 meses por crime de organização criminosa e lavagem de dinheiro e multa de R$ 408 mil)<ref name="cond0" /> e Pedro Argese Junior (operador do esquema com sentença de 4 anos e 5 meses por lavagem de dinheiro e multa de R$ 20 mil).<ref name="cond0" /> Em 26 de maio, o mesmo ocorreu a Nestor Cerveró (ex-diretor da Petrobras com sentença de 5 anos de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro).<ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/05/ex-diretor-da-petrobras-cervero-e-condenado-cinco-anos-de-prisao.html |publicado = Globo | obra = G1 Paraná |título= Ex-diretor da Petrobras Cerveró é condenado a cinco anos de prisão |data= 26 de maio de 2015 |acessodata= 26 de maio de 2015}}</ref> Multa de mais de R$ 500 mil.<ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/hora1/noticia/2015/05/nestor-cervero-e-condenado-cinco-anos-de-prisao-por-corrupcao.html |acessodata= 22 de setembro de 2015 |data= 27 de maio de 2015 |publicado= Globo | obra = Hora 1 |título= Nestor Cerveró é condenado a 5 anos de prisão por lavagem de dinheiro | prenome = Fausto | sobrenome = Macedo}}</ref> Em outro processo, multa de R$ 1 140 725,00.<ref>{{citar web |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/cervero-e-baiano-terao-de-pagar-r-3-milhoes-em-multas |acessodata=22 de setembro de 2015 |publicado = O Estado de São Paulo | obra = Estadão |título= Cerveró e Baiano terão de pagar R$ 3 milhões em multas|data=18 de agosto de 2015}}</ref>
 
Em 2015 houve vários julgamentos resultantes em condenações diversas. Em 22 de abril, foram condenados: Alberto Youssef (doleiro),<ref name="cond0">{{citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1619602-justica-condena-reus-da-lava-jato-a-pagar-indenizacao-de-r-18-milhoes.shtml |acessodata= 22 de setembro de 2015 |publicado = Folha da manhã | obra = Folha de S. Paulo |título= Justiça condena oito por desvios em obra de refinaria da Petrobras |data= 22 de abril de 2015}}</ref> Esdra de Arantes Ferreira (sócio da Labogen),<ref name="cond0" /> Márcio Andrade Bonilho (da Sanko Sider),<ref name="cond0" /> Waldomiro de Oliveira (da Sanko Sider),<ref name="cond0" /> Leandro Meirelles (sócio da Labogen),<ref name="cond0" /> Leonardo Meirelles (sócio da Labogen),<ref name="cond0" /> Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras)<ref name="cond0" /> e Pedro Argese Junior (operador do esquema).<ref name="cond0" /> Em 26 de maio, o mesmo ocorreu a Nestor Cerveró (ex-diretor da Petrobras)<ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/05/ex-diretor-da-petrobras-cervero-e-condenado-cinco-anos-de-prisao.html |publicado = Globo | obra = G1 Paraná |título= Ex-diretor da Petrobras Cerveró é condenado a cinco anos de prisão |data= 26 de maio de 2015 |acessodata= 26 de maio de 2015}}</ref><ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/hora1/noticia/2015/05/nestor-cervero-e-condenado-cinco-anos-de-prisao-por-corrupcao.html |acessodata= 22 de setembro de 2015 |data= 27 de maio de 2015 |publicado= Globo | obra = Hora 1 |título= Nestor Cerveró é condenado a 5 anos de prisão por lavagem de dinheiro | prenome = Fausto | sobrenome = Macedo}}</ref><ref>{{citar web |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/cervero-e-baiano-terao-de-pagar-r-3-milhoes-em-multas |acessodata=22 de setembro de 2015 |publicado = O Estado de São Paulo | obra = Estadão |título= Cerveró e Baiano terão de pagar R$ 3 milhões em multas|data=18 de agosto de 2015}}</ref>
Entre abril e agosto, foi a vez de André Catão de Miranda (ligado a Youssef – 4 anos em regime semiaberto por lavagem de dinheiro),<ref name= g1_condenacoes>{{citar web |url= http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/08/lava-jato-condenados-e-penas.html |titulo=Lava Jato: condenados e penas |data= 17 de agosto de 2015 |publicado = Globo | obra = G1 política |acessodata= 17 de agosto de 2015}}</ref> Carlos Alberto Pereira da Costa (ligado a Youssef – 2 anos e 8 meses por lavagem de dinheiro, substituída por restrição de direitos),<ref name="g1_condenacoes" /> Carlos Habib Chater (ligado a Youssef – 4 anos e 9 meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro. 5 anos e 6 meses em regime fechado por lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> Cleverson Coelho de Oliveira (ligado a Youssef – 5 anos e 10 dias de prisão por evasão de divisas, operação de instituição financeira irregular e pertinência a organização criminosa),<ref name="g1_condenacoes" /> Dalton dos Santos Avancini (ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa – 15 anos e 10 meses de prisão por corrupção, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa),<ref name="g1_condenacoes" /> Ediel Viana da Silva (ligado a Youssef – 3 anos em regime fechado por lavagem de dinheiro e uso de documentos falsos),<ref name="g1_condenacoes" /> Eduardo Hermelino Leite (ex-vice-presidente da Camargo Corrêa – 15 anos e 10 meses de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa),<ref name="g1_condenacoes" /> Esdra de Arantes Ferreira (ligado a Youssef – 4 anos e 5 meses de prisão por lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> Faiçal Mohamed Nacirdine (ligado a Youssef – 1 ano e 6 meses por operar instituição financeira irregular),<ref name="g1_condenacoes" /> Fernando Antônio Falcão Soares (lobista conhecido como Fernando Baiano – 16 anos e 1 mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> Fernando Augusto Stremel Andrade (funcionário da OAS – 4 anos de reclusão por lavagem de dinheiro (a pena privativa de liberdade foi substituída por prestações de serviços à comunidade e pagamento de multa de 50 salários mínimos). Absolvido de corrupção ativa e organização criminosa, por falta de provas),<ref name="g1_condenacoes" /> Iara Galdino da Silva (doleira – 11 anos e 9 meses de prisão por evasão de divisas, por operar instituição financeira irregular, corrupção ativa e pertinência à organização),<ref name="g1_condenacoes" /> Jayme Alves de Oliveira Filho (acusado de atuar com Youssef na lavagem de dinheiro – 11 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e pertinência a organização criminosa),<ref name="g1_condenacoes" /> João Ricardo Auler (ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa – 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e pertinência a organização criminosa),<ref name="g1_condenacoes" /> José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS – 16 anos e quatro meses de reclusão por organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> José Ricardo Nogueira Breghirolli (apontado como contato de Youssef com a OAS – 11 anos de reclusão por organização criminosa, lavagem de dinheiro. Absolvido de corrupção ativa, por falta de provas),<ref name="g1_condenacoes" /> Juliana Cordeiro de Moura (ligada a Youssef – 2 anos e 10 dias de prisão por evasão de divisas e de operação de instituição financeira irregular),<ref name="g1_condenacoes" /> Júlio Gerin de Almeida Camargo (ex-consultor da Toyo Setal – 14 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Devido ao acordo de delação premiada, deve pegar 5 anos, em regime aberto),<ref name="g1_condenacoes" /> Leandro Meirelles (ligado a Youssef – 6 anos e 8 meses de prisão por lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> Leonardo Meirelles (ligado a Youssef – 5 anos, 6 meses e 20 dias por lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> Luccas Pace Júnior (ligado a Youssef – 4 anos, 2 meses e 15 dias de prisão por evasão de divisas, por operar instituição financeira irregular e pertinência a organização criminosa. Devido a acordo de delação premiada, teve a pena reduzida pela metade),<ref name="g1_condenacoes" /> Márcio Andrade Bonilho (ligado a Youssef – 11 anos e 6 meses de prisão por pertencer a organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele foi absolvido em outro processo),<ref name="g1_condenacoes" /> Maria Dirce Penasso (ligada a Youssef – 2 anos, um mês e 10 dias de prisão por evasão de divisas e de operação de instituição financeira irregular),<ref name="g1_condenacoes" /> Matheus Coutinho de Sá Oliveira (ex-funcionário da OAS – 11 anos de reclusão por organização criminosa, lavagem de dinheiro. Absolvido de corrupção ativa, por falta de provas),<ref name="g1_condenacoes" /> Nelma Mitsue Penasso Kodama (doleira – 18 anos de prisão por evasão de divisas, operação de instituição financeira regular, corrupção ativa e pertinência a organização criminosa),<ref name="g1_condenacoes" /> Pedro Argese Júnior (ligado a Youssef – 4 anos e 5 meses de prisão por lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> Renê Luiz Pereira (acusado de tráfico de drogas, era ligado a Youssef - 14 anos em regime fechado por tráfico de drogas),<ref name="g1_condenacoes" /> Rinaldo Gonçalves de Carvalho (ligado a Youssef - 2 anos e 8 meses de reclusão por corrupção passiva)<ref name="g1_condenacoes" /> e Waldomiro Oliveira ("laranja" de Youssef em empresas de fachada - 11 anos e 6 meses de prisão por pertencer a organização criminosa e lavagem de dinheiro).<ref name="g1_condenacoes" />
 
Entre abril e agosto, foi a vez de André Catão de Miranda (ligado a Youssef),<ref name= g1_condenacoes>{{citar web |url= http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/08/lava-jato-condenados-e-penas.html |titulo=Lava Jato: condenados e penas |data= 17 de agosto de 2015 |publicado = Globo | obra = G1 política |acessodata= 17 de agosto de 2015}}</ref> Carlos Alberto Pereira da Costa (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Carlos Habib Chater (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Cleverson Coelho de Oliveira (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Dalton dos Santos Avancini (ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa),<ref name="g1_condenacoes" /> Ediel Viana da Silva (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Eduardo Hermelino Leite (ex-vice-presidente da Camargo Corrêa),<ref name="g1_condenacoes" /> Esdra de Arantes Ferreira (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Faiçal Mohamed Nacirdine (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Fernando Antônio Falcão Soares (lobista),<ref name="g1_condenacoes" /> Fernando Augusto Stremel Andrade (funcionário da OAS),<ref name="g1_condenacoes" /> Iara Galdino da Silva (doleira),<ref name="g1_condenacoes" /> Jayme Alves de Oliveira Filho (atuação com Youssef na lavagem de dinheiro),<ref name="g1_condenacoes" /> João Ricardo Auler (ex-presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa),<ref name="g1_condenacoes" /> José Aldemário Pinheiro Filho (presidente da OAS),<ref name="g1_condenacoes" /> José Ricardo Nogueira Breghirolli (contato de Youssef com a OAS),<ref name="g1_condenacoes" /> Juliana Cordeiro de Moura (ligada a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Júlio Gerin de Almeida Camargo (ex-consultor da Toyo Setal),<ref name="g1_condenacoes" /> Leandro Meirelles (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Leonardo Meirelles (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Luccas Pace Júnior (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Márcio Andrade Bonilho (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Maria Dirce Penasso (ligada a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Matheus Coutinho de Sá Oliveira (ex-funcionário da OAS),<ref name="g1_condenacoes" /> Nelma Mitsue Penasso Kodama (doleira),<ref name="g1_condenacoes" /> Pedro Argese Júnior (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Renê Luiz Pereira (ligado a Youssef),<ref name="g1_condenacoes" /> Rinaldo Gonçalves de Carvalho (ligado a Youssef)<ref name="g1_condenacoes" /> e Waldomiro Oliveira ("laranja" de Youssef em empresas de fachada).<ref name="g1_condenacoes" />
Em 21 de setembro, foram condenados Adir Assad (10 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e associação criminosa),<ref name="cond1">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/09/vaccari-e-duque-sao-condenados-por-corrupcao-e-lavagem-de-dinheiro.html |acessodata= 22 de setembro de 2015|data= 21 de setembro de 2015 |título=Vaccari e Duque são condenados por corrupção e lavagem de dinheiro |publicado= Globo | obra = G1 Paraná}}</ref> Alberto Youssef (doleiro – 9 anos e 2 meses (suspenso em razão de ultrapassar 32 anos, em razão das outras condenações),<ref name="cond1" /> Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (da Toyo Setal – 16 anos e 8 meses de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa),<ref name="cond1" /> Dario Teixeira Alves Júnior (9 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e associação criminosa),<ref name="cond1" /> João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT – 15 anos e 4 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro),<ref name="cond1" /> Júlio Gerin de Almeida Camargo, da Toyo Setal – 12 anos de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa),<ref name="cond1" /> Mario Frederico Mendonça Goes (operador do esquema – 18 anos e 4 meses por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, sendo que com os benefícios da delação vai cumprir prisão domiciliar até agosto de 2016 e mais 2 anos de semiaberto),<ref name="cond1" /> Pedro Barusco (ex-diretor da Petrobras – corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa),<ref name="cond1" /> Renato Duque (ex-diretor da Petrobras – 20 anos e 8 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro)<ref name="cond1" /> e Sônia Mariza Branco (operadora do esquema – 9 anos e 10 meses de reclusão por lavagem de dinheiro e associação criminosa).<ref name="cond1" />
 
Em 21 de setembro, foram condenados Adir Assad,<ref name="cond1">{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/09/vaccari-e-duque-sao-condenados-por-corrupcao-e-lavagem-de-dinheiro.html |acessodata= 22 de setembro de 2015|data= 21 de setembro de 2015 |título=Vaccari e Duque são condenados por corrupção e lavagem de dinheiro |publicado= Globo | obra = G1 Paraná}}</ref> Alberto Youssef (doleiro),<ref name="cond1" /> Augusto Ribeiro de Mendonça Neto (da Toyo Setal),<ref name="cond1" /> Dario Teixeira Alves Júnior,<ref name="cond1" /> João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT),<ref name="cond1" /> Júlio Gerin de Almeida Camargo (da Toyo Setal),<ref name="cond1" /> Mario Frederico Mendonça Goes (operador do esquema),<ref name="cond1" /> Pedro Barusco (ex-diretor da Petrobras),<ref name="cond1" /> Renato Duque (ex-diretor da Petrobras)<ref name="cond1" /> e Sônia Mariza Branco (operadora do esquema).<ref name="cond1" />
André Vargas (ex-deputado do PT, atualmente sem partido, – 14 anos e 4 meses de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro),<ref name="cond2">{{citar web|url= http://oglobo.globo.com/brasil/ex-deputado-andre-vargas-condenado-14-anos-de-prisao-na-lava-jato-17571139 |acessodata= 22 de setembro de 2015|data= 22 de setembro de 2015 |publicado = Globo | obra =[[O Globo]] |título= Ex-deputado André Vargas é condenado a 14 anos de prisão na Lava-Jato}}</ref> Multa de 3 salários mínimos por 280 dias, o que equivale a mais de R$ 660 mil),<ref name="multa1">{{citar web |url= http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-09-22/ex-deputado-federal-andre-vargas-e-condenado-a-14-anos-de-prisao.html |acessodata= 22 de setembro de 2015|data= 22 de setembro de 2015 |publicado = IG | obra = Último Segundo |título= Ex-deputado André Vargas é primeiro político a ser condenado na Lava Jato}}</ref> Leon Denis Vargas Ilário (irmão do ex-deputado – 11 anos e 4 meses de reclusão)<ref name="cond2" /> Multa de 2 salários mínimos por 160 dias, o que equivale a mais de R$ 252 mil.<ref name="multa1" /> e Ricardo Hoffmann (operador da agência de publicidade Borghi Lowe – 12 anos e 10 meses.<ref name="cond2" /> Multa de 5 salários mínimos por 230 dias, o que equivale a mais de R$ 906 mil)<ref name="multa1" /> foram condenados em 22 de setembro. Dois meses depois, Luiz Argôlo foi condenado em 16 de novembro a 11 anos e 11 meses de reclusão em regime inicialmente fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro e pagamento de multas de R$ 459 740. Absolvido quanto a crime de peculato.<ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/11/justica-federal-condena-ex-deputado-luiz-argolo-11-anos-de-prisao.html |título= Justiça Federal condena ex-deputado Luiz Argôlo a 11 anos de prisão|publicado = Globo | obra = G1 Paraná |acessodata= 2 de dezembro de 2015 |data= 16 de novembro de 2015 | prenome = Fernando | sobrenome = Castro}}</ref> No último mês do ano, houve condenações para Erton Medeiros Fonseca (executivo – 12 anos e 5 meses por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa),<ref name = "cond_galvão">{{citar web|url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/12/justica-federal-condena-executivos-ligados-galvao-engenharia.html |publicado = Globo | obra = G1 Paraná |acessodata= 2 de dezembro de 2015 |data=2 de dezembro de 2015 |título= Justiça Federal condena executivos ligados à Galvão Engenharia}}</ref> Jean Alberto Luscher Castro (executivo – 11 anos e 8 meses por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa),<ref name = "cond_galvão" />Dario de Queiroz Galvão (ex-presidente – 13 anos e 2 meses por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, associação criminosa),<ref name = "cond_galvão" />Alberto Youssef (doleiro – 13 anos, 8 meses e 20 dias por corrupção passiva e lavagem e dinheiro (suspensa devido ao acordo de delação premiada)<ref name="cond_galvão" /> e Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras – 5 anos e 5 meses por corrupção passiva)<ref name = "cond_galvão" />por sentenças dadas no dia 2 de dezembro.
 
André Vargas (ex-deputado),<ref name="cond2">{{citar web|url= http://oglobo.globo.com/brasil/ex-deputado-andre-vargas-condenado-14-anos-de-prisao-na-lava-jato-17571139 |acessodata= 22 de setembro de 2015|data= 22 de setembro de 2015 |publicado = Globo | obra =[[O Globo]] |título= Ex-deputado André Vargas é condenado a 14 anos de prisão na Lava-Jato}}</ref><ref name="multa1">{{citar web |url= http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2015-09-22/ex-deputado-federal-andre-vargas-e-condenado-a-14-anos-de-prisao.html |acessodata= 22 de setembro de 2015|data= 22 de setembro de 2015 |publicado = IG | obra = Último Segundo |título= Ex-deputado André Vargas é primeiro político a ser condenado na Lava Jato}}</ref> Leon Denis Vargas Ilário (irmão do ex-deputado)<ref name="cond2" /><ref name="multa1" /> e Ricardo Hoffmann (operador da agência de publicidade Borghi Lowe)<ref name="cond2" /><ref name="multa1" /> foram condenados em 22 de setembro. Dois meses depois, Luiz Argôlo foi condenado em 16 de novembro por dois crimes e absolvido por outro.<ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/11/justica-federal-condena-ex-deputado-luiz-argolo-11-anos-de-prisao.html |título= Justiça Federal condena ex-deputado Luiz Argôlo a 11 anos de prisão|publicado = Globo | obra = G1 Paraná |acessodata= 2 de dezembro de 2015 |data= 16 de novembro de 2015 | prenome = Fernando | sobrenome = Castro}}</ref> No último mês do ano, houve condenações para Erton Medeiros Fonseca (executivo),<ref name = "cond_galvão">{{citar web|url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/12/justica-federal-condena-executivos-ligados-galvao-engenharia.html |publicado = Globo | obra = G1 Paraná |acessodata= 2 de dezembro de 2015 |data=2 de dezembro de 2015 |título= Justiça Federal condena executivos ligados à Galvão Engenharia}}</ref> Jean Alberto Luscher Castro (executivo),<ref name = "cond_galvão" />Dario de Queiroz Galvão (ex-presidente),<ref name = "cond_galvão" />Alberto Youssef (doleiro)<ref name="cond_galvão" /> e Paulo Roberto Costa (ex-diretor da Petrobras)<ref name = "cond_galvão" />por sentenças dadas no dia 2 de dezembro.
Em 2016, houve condenações em primeira instância em duas datas, 8 de março e 18 de maio. Na primeira data foram condenados: Marcelo Odebrecht (19 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado por lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção ativa),<ref name="marceloodb">{{citar web|url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/03/justica-federal-condena-marcelo-odebrecht-em-acao-da-lava-jato.html |publicado = Globo | obra = [[G1]] |acessodata= 8 de março de 2016 |título= Justiça Federal condena Marcelo Odebrecht em ação da Lava Jato |data= 8 de março de 2016 | prenome1 = Adriana | sobrenome1 = Justi | prenome2 = Bibiana | sobrenome2 = Dionísio}}</ref> Márcio Faria da Silva (19 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado por lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção ativa),<ref name="marceloodb" /> Rogério Santos de Araújo (19 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado por lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção ativa),<ref name="marceloodb" /> César Ramos Rocha (9 anos, 10 meses e 20 dias, inicialmente, em regime fechado por associação criminosa e corrupção ativa. César foi absolvido pelo crime de lavagem de dinheiro por falta de prova suficiente para condenação),<ref name="marceloodb" /> Alexandrino de Salles Ramos de Alencar (15 anos, 7 meses e 10 dias de prisão, inicialmente, em regime fechado por lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Alexandrino foi absolvido do crime de associação criminosa por falta de prova suficiente para condenação),<ref name="marceloodb" /> Renato de Souza Duque (20 anos de prisão, três meses e 10 dias, em regime fechado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro),<ref name="marceloodb" /> Pedro José Barusco Filho (15 anos de prisão por conta do acordo firmado de delação premiada por corrupção passiva e lavagem de dinheiro),<ref name="marceloodb" /> Paulo Roberto Costa (20 anos e três meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Costa tem outras condenações; o juiz deixa de aplicar suas penas devido ao acordo de delação premiada que prevê, no máximo, 20 anos de prisão).<ref name="marceloodb" /> Na segunda: Gerson de Mello Almada (15 anos e seis meses de reclusão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro),<ref name="maio2016">{{citar web|url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/05/justica-condena-ex-ministro-ze-dirceu-acao-da-lava-jato.html |publicado= Globo | obra = G1 |data= 18 de maio de 2016 |acessodata= 18 de maio de 2016|título=José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão em ação da Lava Jato}}</ref> Renato de Souza Duque (10 anos de reclusão por corrupção passiva)<ref name="maio2016" /> Pedro José Barusco Filho (18 anos e quatro meses de reclusão por corrupção passiva; devido ao acordo de delação premiada, a pena máxima a ser cumprida não poderá passar de 15 anos)<ref name="maio2016" /> João Vaccari Neto (9 anos de reclusão por corrupção passiva)<ref name="maio2016" /> Milton Pascowitch (20 anos e dez meses de reclusão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa)<ref name="maio2016" /> José Adolfo Pascowitch (19 anos de reclusão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa)<ref name="maio2016" /> José Dirceu de Oliveira e Silva (23 anos e três meses de prisão por corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro)<ref name="maio2016" /> Luiz Eduardo de Oliveira e Silva (8 anos e nove meses de reclusão por lavagem de dinheiro e organização criminosa; era ligado ao departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, cuidando da abertura de empresas ''offshore'' para pagar ilegalmente a políticos no estrangeiro)<ref name="maio2016" /> Olívio Rodrigues (operava contas bancárias da Odebrecht no exterior, pelas quais transitavam recursos enviados para fora na surdina; o juiz deixou de aplicar penas devido ao acordo de delação premiada)<ref name="maio2016" /> Júlio Cesar dos Santos<ref name="maio2016" /> e Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura.<ref name="maio2016" />
 
Em 2016, houve condenações em primeira instância em duas datas, 8 de março e 18 de maio. Na primeira data foram condenados: Marcelo Odebrecht,<ref name="marceloodb">{{citar web|url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/03/justica-federal-condena-marcelo-odebrecht-em-acao-da-lava-jato.html |publicado = Globo | obra = [[G1]] |acessodata= 8 de março de 2016 |título= Justiça Federal condena Marcelo Odebrecht em ação da Lava Jato |data= 8 de março de 2016 | prenome1 = Adriana | sobrenome1 = Justi | prenome2 = Bibiana | sobrenome2 = Dionísio}}</ref> Márcio Faria da Silva,<ref name="marceloodb" /> Rogério Santos de Araújo,<ref name="marceloodb" /> César Ramos Rocha,<ref name="marceloodb" /> Alexandrino de Salles Ramos de Alencar,<ref name="marceloodb" /> Renato de Souza Duque,<ref name="marceloodb" /> Pedro José Barusco Filho,<ref name="marceloodb" /> Paulo Roberto Costa.<ref name="marceloodb" /> Na segunda: Gerson de Mello Almada,<ref name="maio2016">{{citar web|url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/05/justica-condena-ex-ministro-ze-dirceu-acao-da-lava-jato.html |publicado= Globo | obra = G1 |data= 18 de maio de 2016 |acessodata= 18 de maio de 2016|título=José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão em ação da Lava Jato}}</ref> Renato de Souza Duque,<ref name="maio2016" /> Pedro José Barusco Filho,<ref name="maio2016" /> João Vaccari Neto,<ref name="maio2016" /> Milton Pascowitch,<ref name="maio2016" /> José Adolfo Pascowitch,<ref name="maio2016" /> José Dirceu de Oliveira e Silva,<ref name="maio2016" /> Luiz Eduardo de Oliveira e Silva (ligado ao departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, cuidando da abertura de empresas ''offshore'' para pagar ilegalmente a políticos no estrangeiro),<ref name="maio2016" /> Olívio Rodrigues (operava contas bancárias da Odebrecht no exterior),<ref name="maio2016" /> Júlio Cesar dos Santos<ref name="maio2016" /> e Fernando Antônio Guimarães Hourneaux de Moura.<ref name="maio2016" />
 
==== Absolvições na primeira instância ====
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==== Apelações de condenações na segunda instância ====
Até 18 de dezembro de 2016, a [[Câmara (tribunal)| 8.ª Turma]] do [[Tribunal Regional Federal da 4ª Região| TRF4]] julgou sete apelações envolvendo 28 condenados por Moro em primeira instância — três destas apelações já transitaram em julgado no tribunal.<ref name="coutinho-2016-12-18">{{Citar web | obra = Estadão |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/64844-2/ |titulo=Tribunal aumenta em 78 anos penas de condenados na Lava Jato|data= 18 de dezembro de 2016|acessodata= 19 de dezembro de 2016|publicado= [[O Estado de S. Paulo]]| prenome = Mateus | sobrenome = Coutinho|wayb= 20161219044633}}</ref> As penas de nove deles foram aumentadas no total de 78 anos e sete meses. Por outro lado, quatro réus tiveram a pena reduzida e outros quatro foram absolvidos, que juntos diminuíram as penas em 34 anos. Os 11 condenados restantes tiveram as penas mantidas. Em outras palavras, o TRF4 ratificou ou subiu a pena de 71% dos condenados por Moro.<ref>{{Citar web |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/tribunal-ratifica-ou-sobe-pena-de-71-dos-condenados-por-moro/ |titulo=Tribunal ratifica ou sobe pena de 71% dos condenados por Moro |data= 18 de dezembro de 2016 |publicado= [[O Estado de S. Paulo]]|wayb=20161219123310| prenome1=Mateus | sobrenome1 = Coutinho | prenome2= Rodrigo | sobrenome2 = Burgarelli| prenome3= Valmar | sobrenome3 = Hupsel Filho |obra = Estadão | acessadoem= 19 de dezembro de 2016}}</ref>
 
=== Investigação de empresas pelo Cade ===
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Em 4 de dezembro de 2016, diversas manifestações ocorreram em 26 estados e no [[Distrito Federal]] contra a corrupção e em apoio a Operação Lava Jato e apoio as [[10 Medidas contra a corrupção]], do projeto original do [[Ministério Público Federal]].<ref>{{citar web |url= http://g1.globo.com/politica/noticia/manifestacoes-a-favor-da-lava-jato-e-contra-a-corrupcao-ocorrem-em-todo-o-pais.ghtml |publicado= Globo |obra= G1 |acessodata= 5 de dezembro de 2016|título= Manifestações a favor da Lava Jato reúnem milhares de pessoas neste domingo}}</ref><ref>{{citar web|url= http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/12/04/rio-e-brasilia-ja-tem-manifestacao-contra-corrupcao.htm |publicado= Folha da manhã | obra = Uol|acessodata=5 de dezembro de 2016 |título= Protestos contra a corrupção e em apoio à Lava Jato levam milhares às ruas}}</ref><ref>{{Citation | title = Líder do ‘Vem p’ra rua’: mudança na sociedade | newspaper = Sputnik news | date = 2016-12-5 | url = https://br.sputniknews.com/noticias/201612057069180-lider-vem-pra-rua-manifestacoes-mudanca-sociedade}}./</ref>
 
=== Manifestações críticas à atuação ===
=== Manifestações favoráveis ===
{{Publicidade|data=janeiro de 2017}}
=== Declaração dos advogados ===
A jornalista [[Míriam Leitão]] defende a Operação Lava Jato. Em 24 de novembro de 2016 a jornalista, em sua coluna em [[O Globo]], criticou a [[Anistia ao Caixa 2 |anistia para o caixa 2]] e enfatizou o momento atual do combate à [[corrupção no Brasil]]. "O quadro é muito claro. O tema da atualidade no país é o combate à corrupção em suas várias vertentes, com os políticos tentando escapar das investigações e punições. Falta a muitos deles entender exatamente qual o momento histórico que o Brasil está vivendo. O Brasil trava uma luta dolorosa, difícil e muito corajosa contra a corrupção. Esse é o momento atual do país. Certas propostas dos parlamentares, no entanto, parecem surpreendentes para o cidadão, que está participando de todo esse esforço", afirmou a jornalista.<ref>{{citar web |url= http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/aviso-aos-politicos-projeto-anticorrupcao-nao-pode-ser-veiculo-para-perdoar-caixa-2.html |publicado= Globo | obra = O Globo |data=24 de novembro de 2016 |acessodata= 27 de dezembro de 2016|título=Um aviso aos políticos: projeto anticorrupção não pode ser o veículo para se perdoar o caixa 2| prenome =Míriam | sobrenome = Leitão}}</ref>{{conteúdo parcial|data=janeiro de 2017}}
Em 15 de janeiro de 2016, cerca de cem advogados publicaram, em diversos jornais do país, uma carta aberta criticando a condução da Operação Lava Jato por "desrespeito a [[direitos fundamentais|direitos]] e garantias fundamentais dos acusados". Segundo eles, "nunca houve um caso penal em que as violações às regras mínimas para um [[Devido processo legal|justo processo]] estejam ocorrendo em relação a um número tão grande de réus e de forma tão sistemática". Citam desrespeito à [[presunção de inocência]], desvirtuamento do uso da prisão provisória e vazamento seletivo de documentos e informações. Um dos signatários da carta, [[Antônio Carlos de Almeida Castro]], citou, como exemplo, a divulgação de uma denúncia apresentada pelo [[Ministério Público Federal]]. "Ele convoca a imprensa, expõe as pessoas que estão sendo denunciadas, na fase embrionária em que a pessoa nem é ré, e apresenta a pessoa, dá os detalhes, mostra os telefones, ''emails'', com uma criminalização anterior", disse.<ref>{{Citation | publisher = Globo | url = http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2016/01/advogados-publicam-manifesto-com-criticas-operacao-lava-jato.html | title = Advogados publicam manifesto com críticas à operação Lava Jato | newspaper = [[G1]] política | date = 15 de janeiro de 2016}}</ref><ref>{{Citation | url = http://www.conjur.com.br/2016-jan-15/advogados-acusam-lava-jato-desrespeitar-garantias-fundamentais | title = Carta de advogados acusa "lava jato" de desrespeitar garantias fundamentais | type = matéria incluindo texto da carta aberta e lista de signatários | publisher = [[Conjur]] | date = 15 de janeiro de 2016}}</ref><ref>{{Citation | url = http://jornalggn.com.br/noticia/alem-de-partes-interessadas-quem-assinou-o-manifesto-contra-a-lava-jato | title = Além de partes interessadas, quem assinou o manifesto contra a Lava Jato? | first = Patrícia | last = Faermann | newspaper = GGN | date = 20 de janeiro de 2016}}</ref>
 
Em 4 de dezembro de 2016, o jornalista [[Merval Pereira]], em sua coluna, apoiou a Lava Jato, ao lembrar que a operação foi premiada pelo [[Transparência Internacional]].<ref>{{citar web | sobrenome = Pereira | prenome = Merval |url= http://blogs.oglobo.globo.com/merval-pereira/post/apoio-lava-jato.html |publicado= Globo |obra=O Globo |acessodata= 27 de dezembro de 2016|título=Apoio à Lava Jato}}</ref>{{conteúdo parcial|data=janeiro de 2017}}
No mesmo dia, juízes e procuradores criticaram a carta dos advogados contra Lava Jato. A [[Associação dos Juízes Federais do Brasil]] (AJUFE) classificou o texto de “falatório” e “fumaça”. A [[Associação Nacional dos Procuradores da República]] (ANPR), por meio de nota, rechaçou os "ataques à atuação do Ministério Público Federal (MPF)".<ref name="AJUFEeANPR">{{citar web |url= http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/01/ajufe-chama-de-falatorio-e-fumaca-carta-de-advogados-da-lava-jato.html |publicado= Globo | obra = [[G1]] política |acessodata= 9 de março de 2016 |título= Juízes e procuradores criticam carta de advogados contra a Lava Jato |data= 15 de janeiro de 2016 | prenome =Fernanda | sobrenome = Calgaro}}</ref> A nota da ANPR diz que "a publicação paga, veiculada em vários jornais do Brasil, é de autoria de muitos dos advogados dos próprios investigados na Lava Jato, que se revelou como o maior caso de corrupção da história do país", e que "as questões constantes na carta aberta, que demonstram insatisfações dos advogados, já são objeto de ações e recursos em trâmite no Poder Judiciário e vêm sendo rechaçadas em repetidos julgamentos, afastando qualquer alegação de supressão de direitos aos investigados."<ref name="AJUFEeANPR" /> Também por meio de nota, a AJUFE afirmou que as críticas dos advogados não geram benefícios nem mesmo a seus clientes. “Aludir genericamente a violações de regras do 'justo processo' sem a correspondente ação judicial reparatória é mero falatório, fumaça, que não gera benefício nem para o cliente pretensamente protegido”, afirma a Ajufe.<ref name="AJUFEeANPR" />
 
O jornalista [[Vladimir Netto]] também apoia a operação no combate a corrupção. O jornalista é autor do livro ''Lava Jato'', lançado em junho de 2016, e foi premiado pela cobertura das contas Suíças de [[Eduardo Cunha]].<ref>{{citar web|url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-lava-jato-detras-das-cameras/ |publicado= O Estado de S. Paulo | obra = Estadão|acessodata= 18 de dezembro de 2016 |título= A Lava Jato, detrás das câmeras| prenome1 =Ricardo | sobrenome1 = Brandt | prenome2 = Fausto | sobrenome2 = Macedo}}</ref>{{conteúdo parcial|data=janeiro de 2017}}
=== Jornalistas ===
Em 15 de março de 2016, em publicação na rede social e plataforma de vídeos [[YouTube]], o jornalista [[Paulo Henrique Amorim]] acusou a [[Departamento de Polícia Federal|Polícia Federal]] de atuar na Lava Jato de forma “golpista”, “irresponsável”, “subversiva” e “criminosa”, sugerindo que a então presidente Dilma Rousseff demitisse todos os servidores do órgão, “do diretor-geral ao contínuo que serve cafezinho”, para que “se preserve no poder”.<ref name="sinpecpf">{{citar web |URL= http://www.sinpecpf.org.br/noticias/noticias/4816 |título= Nota de repúdio à declaração do jornalista Paulo Henrique Amorim|data=17 de março de 2016 |publicado= Sinpec PF |acessodata= 21 de março de 2016}}</ref> Em 17 de março de 2016, o SINPECPF (sindicato que representa policiais federais no estado de São Paulo) divulgou a nota de repúdio à declaração do jornalista, na qual defende Lava Jato e os que nela trabalharam. O sindicato anunciou que vai representar ações judiciais de queixa-crime contra o jornalista, para que responda pelos crimes de [[calúnia]], [[difamação]], denúncia caluniosa, entre outros, por sua “desastrosa declaração”.<ref name="sinpecpf" />
 
Os jornalistas [[Mário Sabino]] e [[Diogo Mainardi]] defendem enfaticamente a operação e publicam em [[O Antagonista]] os desfechos, fases,<ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/a-18-fase-da-lava-jato | obra = O Antagonista |acessodata=27 de dezembro de 2016|título= A 18ª fase da Lava Jato}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/a-31-fase-da-lava-jato| obra =O Antagonista |acessodata= 27 de dezembro de 2016 |título=A 31ª fase da Lava Jato}}</ref> desdobramentos,<ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/operacao-tabela-periodica | obra = O Antagonista|acessodata= 27 de dezembro de 2016 |título= Operação Tabela Periódica}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/urgente-filhote-da-lava-jato | obra = O Antagonista|acessodata= 27 de dezembro de 2016|título= Urgente: Filhote da Lava Jato}}</ref> e estatísticas realizadas pelos institutos de pesquisas sobre o grau de satisfação da população em relação à operação.<ref>{{citar web|url=http://www.oantagonista.com/posts/lava-jato-deve-continuar-custe-o-que-custar | obra = O Antagonista |data= 1º de fevereiro de 2016 |acessodata= 27 de dezembro de 2016 |título="Lava Jato deve continuar, custe o que custar"}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/lava-jato-e-unanimidade | obra =O Antagonista|data=2 de fevereiro de 2016 |acessodata= 27 de dezembro de 2016|título= Lava Jato é unanimidade}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/85-dos-brasileiros-apoiam-a-lava-jato | obra =O Antagonista|data= 6 de julho de 2016|acessodata=27 de dezembro de 2016|título=85% dos brasileiros apóiam a Lava Jato}}</ref>{{conteúdo parcial|data=janeiro de 2017}}
A jornalista [[Míriam Leitão]] defende a Operação Lava Jato. Em 24 de novembro de 2016 a jornalista, em sua coluna em [[O Globo]], criticou a [[Anistia ao Caixa 2 |anistia para o caixa 2]] e enfatizou o momento atual do combate à [[corrupção no Brasil]]. "O quadro é muito claro. O tema da atualidade no país é o combate à corrupção em suas várias vertentes, com os políticos tentando escapar das investigações e punições. Falta a muitos deles entender exatamente qual o momento histórico que o Brasil está vivendo. O Brasil trava uma luta dolorosa, difícil e muito corajosa contra a corrupção. Esse é o momento atual do país. Certas propostas dos parlamentares, no entanto, parecem surpreendentes para o cidadão, que está participando de todo esse esforço", afirmou a jornalista.<ref>{{citar web |url= http://blogs.oglobo.globo.com/miriam-leitao/post/aviso-aos-politicos-projeto-anticorrupcao-nao-pode-ser-veiculo-para-perdoar-caixa-2.html |publicado= Globo | obra = O Globo |data=24 de novembro de 2016 |acessodata= 27 de dezembro de 2016|título=Um aviso aos políticos: projeto anticorrupção não pode ser o veículo para se perdoar o caixa 2| prenome =Míriam | sobrenome = Leitão}}</ref>
 
Em 4 de dezembrosetembro de 2016, o jornalistahistoriador e professor [[MervalMarco PereiraAntonio Villa]], emdeclarou suatodo coluna,apoio apoiouàs investigações e opinou sobre a Lavaprisão Jatode [[Guido Mantega]]: "Novamente se articula uma tentativa de defesa, aomas muito frágil". lembrarRessaltou que a operaçãoprisão de Mantega "não foi premiadaum peloespetáculo [[Transparênciamidiático, Internacional]]mas didático".<ref>{{citar web | sobrenome = Pereira | prenome = Merval |url= http://blogsjovempan.oglobouol.globocom.combr/mervalopiniao-pereirajovem-pan/postcomentaristas/marco-antonio-villa/todo-apoio-lava-jato.html |publicado= Globo Uol|obra=OJovem GloboPan|data=26 de novembro de 2016|acessodata= 277 de dezembrojaneiro de 20162017|título=ApoioTodo àapoio a Lava Jato}}</ref>{{conteúdo parcial|data=janeiro de 2017}}
 
=== Manifestações críticas à atuação ===
O jornalista [[Vladimir Netto]] também apoia a operação no combate a corrupção. O jornalista é autor do livro ''Lava Jato'', lançado em junho de 2016, e foi premiado pela cobertura das contas Suíças de [[Eduardo Cunha]].<ref>{{citar web|url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-lava-jato-detras-das-cameras/ |publicado= O Estado de S. Paulo | obra = Estadão|acessodata= 18 de dezembro de 2016 |título= A Lava Jato, detrás das câmeras| prenome1 =Ricardo | sobrenome1 = Brandt | prenome2 = Fausto | sobrenome2 = Macedo}}</ref>
Em 15 de janeiro de 2016, cerca de cem advogados publicaram, em diversos jornais do país, uma carta aberta criticando a condução da Operação Lava Jato por "desrespeito a [[direitos fundamentais|direitos]] e garantias fundamentais dos acusados". Segundo eles, "nunca houve um caso penal em que as violações às regras mínimas para um [[Devido processo legal|justo processo]] estejam ocorrendo em relação a um número tão grande de réus e de forma tão sistemática". Citam desrespeito à [[presunção de inocência]], desvirtuamento do uso da prisão provisória e vazamento seletivo de documentos e informações. Um dos signatários da carta, [[Antônio Carlos de Almeida Castro]], citou, como exemplo, a divulgação de uma denúncia apresentada pelo [[Ministério Público Federal]]. "Ele convoca a imprensa, expõe as pessoas que estão sendo denunciadas, na fase embrionária em que a pessoa nem é ré, e apresenta a pessoa, dá os detalhes, mostra os telefones, ''emails'', com uma criminalização anterior", disse.<ref>{{Citation | publisher = Globo | url = http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2016/01/advogados-publicam-manifesto-com-criticas-operacao-lava-jato.html | title = Advogados publicam manifesto com críticas à operação Lava Jato | newspaper = [[G1]] política | date = 15 de janeiro de 2016}}</ref><ref>{{Citation | url = http://www.conjur.com.br/2016-jan-15/advogados-acusam-lava-jato-desrespeitar-garantias-fundamentais | title = Carta de advogados acusa "lava jato" de desrespeitar garantias fundamentais | type = matéria incluindo texto da carta aberta e lista de signatários | publisher = [[Conjur]] | date = 15 de janeiro de 2016}}</ref><ref>{{Citation | url = http://jornalggn.com.br/noticia/alem-de-partes-interessadas-quem-assinou-o-manifesto-contra-a-lava-jato | title = Além de partes interessadas, quem assinou o manifesto contra a Lava Jato? | first = Patrícia | last = Faermann | newspaper = GGN | date = 20 de janeiro de 2016}}</ref> No mesmo dia, juízes e procuradores criticaram a carta dos advogados contra Lava Jato. A [[Associação dos Juízes Federais do Brasil]] (AJUFE) classificou o texto de “falatório” e “fumaça”. A [[Associação Nacional dos Procuradores da República]] (ANPR), por meio de nota, rechaçou os "ataques à atuação do Ministério Público Federal (MPF)".<ref name="AJUFEeANPR">{{citar web |url= http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/01/ajufe-chama-de-falatorio-e-fumaca-carta-de-advogados-da-lava-jato.html |publicado= Globo | obra = [[G1]] política |acessodata= 9 de março de 2016 |título= Juízes e procuradores criticam carta de advogados contra a Lava Jato |data= 15 de janeiro de 2016 | prenome =Fernanda | sobrenome = Calgaro}}</ref> A nota da ANPR diz que "a publicação paga, veiculada em vários jornais do Brasil, é de autoria de muitos dos advogados dos próprios investigados na Lava Jato, que se revelou como o maior caso de corrupção da história do país", e que "as questões constantes na carta aberta, que demonstram insatisfações dos advogados, já são objeto de ações e recursos em trâmite no Poder Judiciário e vêm sendo rechaçadas em repetidos julgamentos, afastando qualquer alegação de supressão de direitos aos investigados."<ref name="AJUFEeANPR" /> Também por meio de nota, a AJUFE afirmou que as críticas dos advogados não geram benefícios nem mesmo a seus clientes. “Aludir genericamente a violações de regras do 'justo processo' sem a correspondente ação judicial reparatória é mero falatório, fumaça, que não gera benefício nem para o cliente pretensamente protegido”, afirma a Ajufe.<ref name="AJUFEeANPR" />
 
Em 15 de março de 2016, em publicação na rede social e plataforma de vídeos [[YouTube]], o jornalista [[Paulo Henrique Amorim]] acusou a [[Departamento de Polícia Federal|Polícia Federal]] de atuar na Lava Jato de forma “golpista”, “irresponsável”, “subversiva” e “criminosa”, sugerindo que a então presidente Dilma Rousseff demitisse todos os servidores do órgão, “do diretor-geral ao contínuo que serve cafezinho”, para que “se preserve no poder”.<ref name="sinpecpf">{{citar web |URL= http://www.sinpecpf.org.br/noticias/noticias/4816 |título= Nota de repúdio à declaração do jornalista Paulo Henrique Amorim|data=17 de março de 2016 |publicado= Sinpec PF |acessodata= 21 de março de 2016}}</ref> Em 17 de março de 2016, o SINPECPF (sindicato que representa policiais federais no estado de São Paulo) divulgou a nota de repúdio à declaração do jornalista, na qual defende Lava Jato e os que nela trabalharam. O sindicato anunciou que vai representar ações judiciais de queixa-crime contra o jornalista, para que responda pelos crimes de [[calúnia]], [[difamação]], denúncia caluniosa, entre outros, por sua “desastrosa declaração”.<ref name="sinpecpf" />
Os jornalistas [[Mário Sabino]] e [[Diogo Mainardi]] defendem enfaticamente a operação e publicam em [[O Antagonista]] os desfechos, fases,<ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/a-18-fase-da-lava-jato | obra = O Antagonista |acessodata=27 de dezembro de 2016|título= A 18ª fase da Lava Jato}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/a-31-fase-da-lava-jato| obra =O Antagonista |acessodata= 27 de dezembro de 2016 |título=A 31ª fase da Lava Jato}}</ref> desdobramentos,<ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/operacao-tabela-periodica | obra = O Antagonista|acessodata= 27 de dezembro de 2016 |título= Operação Tabela Periódica}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/urgente-filhote-da-lava-jato | obra = O Antagonista|acessodata= 27 de dezembro de 2016|título= Urgente: Filhote da Lava Jato}}</ref> e estatísticas realizadas pelos institutos de pesquisas sobre o grau de satisfação da população em relação à operação.<ref>{{citar web|url=http://www.oantagonista.com/posts/lava-jato-deve-continuar-custe-o-que-custar | obra = O Antagonista |data= 1º de fevereiro de 2016 |acessodata= 27 de dezembro de 2016 |título="Lava Jato deve continuar, custe o que custar"}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/lava-jato-e-unanimidade | obra =O Antagonista|data=2 de fevereiro de 2016 |acessodata= 27 de dezembro de 2016|título= Lava Jato é unanimidade}}</ref><ref>{{citar web |url= http://www.oantagonista.com/posts/85-dos-brasileiros-apoiam-a-lava-jato | obra =O Antagonista|data= 6 de julho de 2016|acessodata=27 de dezembro de 2016|título=85% dos brasileiros apóiam a Lava Jato}}</ref>
 
=== Declaração de juristas e professores ===
No dia 17 de março de 2016, um grupo de juristas, professores e estudantes se reuniu no salão nobre da [[Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo|Faculdade de Direito da USP]]. Entre os participantes, destacavam-se [[Fábio Konder Comparato]], Sérgio Salomão Schecaira e Gilberto Bercovici. Salomão Schecaira declarou que divulgação pública das comunicações telefônicas de Lula seria um ilícito penal.<ref>{{citar web| url = http://www.jb.com.br/pais/noticias/2016/03/18/juristas-fazem-ato-contra-acoes-de-sergio-moro-e-em-defesa-da-legalidade-em-sp/|publicado=Jornal do Brasil|data=18 de março de 2016|título=Juristas fazem ato contra ações de Sérgio Moro e em defesa da legalidade em SP|acessodata=19 de março de 2016}}</ref>
 
O andamento das investigações da Operação Lava Jato e alguns procedimentos adotados por seus promotores também foram objeto de críticas, do ponto de vista jurídico, por parte de [[Tarso Genro]]. "Quando procuradores federais emitem juízos antecipados sobre pessoas que estão sendo investigadas, ficam alheios a vazamentos de [[prova]]s e defendem a manutenção de prisões preventivas para forçar delações premiadas, indicam um novo modo de funcionamento do [[Estado de Direito]] que pende para o [[fascismo]]", disse ele. Além de expor pessoas à execração pública, o vazamento de informações a [[veículos de comunicação]] privatiza e midiatiza o [[processo penal]], instaurando "o Estado-espetáculo", segundo Genro.<ref name = Sul21>{{Citation | last = Weissheimer | first = Marco | url = http://www.sul21.com.br/jornal/juizos-antecipados-delacoes-e-vazamentos-seletivos-criam-estado-de-excecao-e-pendem-para-o-fascismo/ | title = Juízos antecipados, delações e vazamentos seletivos criam Estado de exceção e pendem para o fascismo | newspaper = Sul 21 | date = 2016-02-14}}</ref> "Quando determinados integrantes do Poder Judiciário estabelecem uma relação privilegiada com setores da [[mídia]] que, como se sabe, é altamente partidarizada aqui no Brasil, liquidando com vidas e reputações sem qualquer chancela de decisões transitadas em julgado, a luta meritória contra corrupção no Estado – que, de resto, é de interesse de todas as pessoas honestas de todas as facções políticas – torna-se puro elemento da luta política, da luta de facções."<ref name = Sul21 />
Em setembro de 2016, o historiador e professor [[Marco Antonio Villa]] declarou todo apoio às investigações e opinou sobre a prisão de [[Guido Mantega]]: "Novamente se articula uma tentativa de defesa, mas muito frágil". Ressaltou que a prisão de Mantega "não foi um espetáculo midiático, mas didático".<ref>{{citar web|url=http://jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-pan/comentaristas/marco-antonio-villa/todo-apoio-lava-jato.html|publicado=Uol|obra=Jovem Pan|data=26 de novembro de 2016|acessodata=7 de janeiro de 2017|título=Todo apoio a Lava Jato}}</ref>
 
Em entrevista à ''[[Folha de S.Paulo]]'' em 19 de março, o então novo ministro da Justiça, [[Eugênio Aragão]], disse que, mesmo sem provas, trocaria toda a equipe de uma investigação se houver indícios de vazamento de informações da Lava Javo. "A primeira atitude que tomo é: cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe. Agora, quero também que, se a equipe disser 'não fomos nós', que me traga claros elementos de quem vazou porque aí vou ter de conversar com quem de direito. Não é razoável, com o país num momento de quase conflagração, que os agentes aproveitem esse momento delicado para colocar gasolina na fogueira", disse.<ref name="trocar equipe">{{citar web |URL= http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/03/delegados-da-pf-discutem-medidas-contra-intervencao-na-lava-jato.html |título= Associação da PF repudia declaração de ministro e estuda ir à Justiça |data= 21 de março de 2016, 13 h 44 (atualizado às 17 h 33) |publicado= Globo | obra = G1}}</ref> A entrevista de Aragão repercutiu negativamente, gerando suspeita de que a força-tarefa da PF seria desfeita para obstruir a justiça. A Associação nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota no dia 21 de março, após reunião de sua diretoria, repudiando as "graves declarações" do ministro e informando que entraria com medidas judiciais e administrativas contra o ministro em caso de "qualquer arbitrariedade" praticada.<ref name="trocar equipe" /> Em 21 de março de 2016, o senador [[Magno Malta]] criticou a declaração do ministro.<ref>{{citar web |url= http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/03/21/magno-malta-critica-declaracoes-do-ministro-da-justica |publicado= Senado | data = 2016-3-21 |acessodata= 28 de dezembro de 2016|título= Magno Malta critica declarações do ministro da Justiça}}</ref> No mesmo dia, o deputado federal [[Fernando Francischini]] entrou com uma [[liminar]] de [[ação popular]] baseado nas afirmações do ex-ministro, para manter os quadros da [[Polícia Federal do Brasil|Polícia Federal]].<ref>{{citar web |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/juiz-manda-intimar-dilma-e-novo-ministro-em-acao-sobre-vazamento/ | sobrenome = Macedo | prenome = Fausto |publicado= O Estado de S. Paulo | obra = Estadão |acessodata= 28 de dezembro de 2016 |título= Juiz manda citar Dilma e novo ministro em ação sobre ‘vazamento’}}</ref> Em 30 de março de 2016, a [[Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania]] (CCJ) aprovou requerimento que convida o ex-ministro a dar explicações sobre a declaração.<ref>{{citar web |url= http://m.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1755792-ccj-do-senado-convida-ministro-da-justica-a-explicar-declaracoes-sobre-pf.shtml |publicado=Uol | obra = Folha | data = 2016-3 |acessodata= 28 de dezembro de 2016 |título= CCJ do Senado convida ministro da Justiça a explicar declarações sobre PF}}</ref>
=== Tarso Genro ===
O andamento das investigações da Operação Lava Jato e alguns procedimentos adotados por seus promotores também foram objeto de críticas, do ponto de vista jurídico, por parte de [[Tarso Genro]]. "Quando procuradores federais emitem juízos antecipados sobre pessoas que estão sendo investigadas, ficam alheios a vazamentos de [[prova]]s e defendem a manutenção de prisões preventivas para forçar delações premiadas, indicam um novo modo de funcionamento do [[Estado de Direito]] que pende para o [[fascismo]]", disse ele. Além de expor pessoas à execração pública, o vazamento de informações a [[veículos de comunicação]] privatiza e midiatiza o [[processo penal]], instaurando "o Estado-espetáculo", segundo Genro.<ref name = Sul21>{{Citation | last = Weissheimer | first = Marco | url = http://www.sul21.com.br/jornal/juizos-antecipados-delacoes-e-vazamentos-seletivos-criam-estado-de-excecao-e-pendem-para-o-fascismo/ | title = Juízos antecipados, delações e vazamentos seletivos criam Estado de exceção e pendem para o fascismo | newspaper = Sul 21 | date = 2016-02-14}}</ref> "Quando determinados integrantes do Poder Judiciário estabelecem uma relação privilegiada com setores da [[mídia]] que, como se sabe, é altamente partidarizada aqui no Brasil, liquidando com vidas e reputações sem qualquer chancela de decisões transitadas em julgado, a luta meritória contra corrupção no Estado – que, de resto, é de interesse de todas as pessoas honestas de todas as facções políticas – torna-se puro elemento da luta política, da luta de facções."<ref name = Sul21 />
 
=== Eugênio Aragão ===
Em entrevista à ''[[Folha de S. Paulo]]'' em 19 de março, o então novo ministro da Justiça, [[Eugênio Aragão]], disse que, mesmo sem provas, trocaria toda a equipe de uma investigação se houver indícios de vazamento de informações da Lava Javo. "A primeira atitude que tomo é: cheirou vazamento de investigação por um agente nosso, a equipe será trocada, toda. Cheirou. Eu não preciso ter prova. A PF está sob nossa supervisão. Se eu tiver um cheiro de vazamento, eu troco a equipe. Agora, quero também que, se a equipe disser 'não fomos nós', que me traga claros elementos de quem vazou porque aí vou ter de conversar com quem de direito. Não é razoável, com o país num momento de quase conflagração, que os agentes aproveitem esse momento delicado para colocar gasolina na fogueira", disse.<ref name="trocar equipe">{{citar web |URL= http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/03/delegados-da-pf-discutem-medidas-contra-intervencao-na-lava-jato.html |título= Associação da PF repudia declaração de ministro e estuda ir à Justiça |data= 21 de março de 2016, 13 h 44 (atualizado às 17 h 33) |publicado= Globo | obra = G1}}</ref>
 
A entrevista de Aragão repercutiu negativamente, gerando suspeita de que a força-tarefa da PF seria desfeita para obstruir a justiça. A Associação nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF) divulgou nota no dia 21 de março, após reunião de sua diretoria, repudiando as "graves declarações" do ministro e informando que entraria com medidas judiciais e administrativas contra o ministro em caso de "qualquer arbitrariedade" praticada.<ref name="trocar equipe" />
 
Em 21 de março de 2016, o senador [[Magno Malta]] criticou a declaração do ministro.<ref>{{citar web |url= http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/03/21/magno-malta-critica-declaracoes-do-ministro-da-justica |publicado= Senado | data = 2016-3-21 |acessodata= 28 de dezembro de 2016|título= Magno Malta critica declarações do ministro da Justiça}}</ref> No mesmo dia, o deputado federal [[Fernando Francischini]] entrou com uma [[liminar]] de [[ação popular]] baseado nas afirmações do ex-ministro, para manter os quadros da [[Polícia Federal do Brasil|Polícia Federal]].<ref>{{citar web |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/juiz-manda-intimar-dilma-e-novo-ministro-em-acao-sobre-vazamento/ | sobrenome = Macedo | prenome = Fausto |publicado= O Estado de S. Paulo | obra = Estadão |acessodata= 28 de dezembro de 2016 |título= Juiz manda citar Dilma e novo ministro em ação sobre ‘vazamento’}}</ref> Em 30 de março de 2016, a [[Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania]] (CCJ) aprovou requerimento que convida o ex-ministro a dar explicações sobre a declaração.<ref>{{citar web |url= http://m.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1755792-ccj-do-senado-convida-ministro-da-justica-a-explicar-declaracoes-sobre-pf.shtml |publicado=Uol | obra = Folha | data = 2016-3 |acessodata= 28 de dezembro de 2016 |título= CCJ do Senado convida ministro da Justiça a explicar declarações sobre PF}}</ref>
 
== Quebra de sigilo telefônico de Lula ==
{{mais informações|Operação Aletheia#Conversa telefônica entre Dilma e Lula}}
[[Imagem:Lula bancada PT Senado Câmara-2015 06 29 (cropped).jpg|thumb|[[Luiz Inácio Lula da Silva]] em junho de 2015. A [[Justiça Federal]] do [[Paraná]] autorizou a quebra de sigilo telefônico do ex-presidente no âmbito da Operação Lava Jato.]]
Em 16 de março de 2016, o juiz [[Sérgio Moro]] retirou o sigilo de [[Grampo telefônico|interceptações telefônicas]] do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo no mesmo dia com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou Ministro Chefe da Casa Civil. Contudo, Moro declarou que Lula já tinha pelo menos a suspeita das gravações, o que comprometeria a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos. O advogado de Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, disse que a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff com Lula é uma "arbitrariedade" e estimula uma "convulsão social".<ref>{{Citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1750807-ouca-a-integra-das-conversas-de-lula-reveladas-na-lava-jato.shtml |titulo= Ouça a íntegra das conversas de Lula reveladas na Lava Jato | data = 16 de março de 2016 | obra = Folha de S. Paulo |acessodata= 23 de março de 2016 |publicado= Folha da manhã}}</ref><ref>{{Citar web | publicado = O Estado de São Paulo |url= http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/nos-temos-uma-suprema-corte-totalmente-acovardada-diz-lula-a-dilma-ouca/ | obra = Estadão |titulo= ‘Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada’, diz Lula a Dilma; ouça |acessodata= 23 de março de 2016 | prenome = Fausto | sobrenome = Macedo}}</ref>
 
A conversa telefônica se refere especialmente à oferta do cargo de ministro a Lula. Ele cita que talvez aceitasse o cargo para ser útil ao governo, não para se proteger politicamente. Moro afirmou que havia indícios de uma tentativa de influenciar ou de obter auxílio de autoridades do [[Ministério Público do Brasil|Ministério Público]] ou da Magistratura em favor do ex-presidente, mas sem provas da participação das pessoas mencionadas. Houve ainda uma referência à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), "provavelmente para obtenção de decisão favorável ao ex-presidente na ACO 2822". Ela negou um pedido apresentado pela defesa do ex-presidente para suspender duas investigações sobre um triplex em Guarujá (SP) e um sítio em Atibaia (SP) ligados a ele, no que recebeu elogios de Moro no seu relatório.<ref>{{Citar web | publicado = Globo |url= http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/03/autoridades-do-legislativo-e-judiciario-reagem-conversas-de-lula.html |titulo= Autoridades do Legislativo e Judiciário reagem a conversas de Lula |acessodata= 23 de março de 2016|obra= Jornal Nacional}}</ref>
 
Lula, numa conversa com o Ministro Chefe da Casa Civil, [[Jaques Wagner]], solicita que ele converse com Dilma a respeito “de negócio da [[Rosa Weber]]”. [[Ricardo Lewandowski]] também aparece nos diálogos: "Há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Exmo. Ministro Ricardo Lewandowski contra imaginária prisão do ex-presidente, mas sequer o interlocutor logrou obter do referido Magistrado qualquer acesso nesse sentido", disse o juiz. E ainda se fala do Ministro da Justiça [[Eugênio Aragão]], que Lula reputa como amigo, embora "ainda não tivesse prestado qualquer auxílio". O juiz Moro enfatizou que "Houve tentativa pelos interlocutores em obter auxílio ou influenciar membro do Ministério Público ou da Magistratura não significa que esses últimos tenham qualquer participação nos ilícitos". Para Moro, porém, isso "não torna menos reprovável a intenção ou as tentativas de solicitação".<ref>{{Citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1751065-ofensa-de-lula-ao-stf-e-torpe-e-tipica-de-mentes-autocraticas-diz-ministro.shtml |titulo= Ofensa de Lula ao STF é torpe e típica de mentes autocráticas, diz ministro | data = 17 de março de 2016 | obra = Folha de S. Paulo |acessodata= 23 de março de 2016 |publicado= Folha da manhã}}</ref><ref>{{Citar web |url= http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/03/ministro-do-stf-reage-e-diz-que-lula-insultou-o-judiciario-5113791.html |titulo= Ministro do STF reage e diz que Lula "insultou o Judiciário" |acessodata= 23 de março de 2016 |publicado= RBS | obra = ZH}}</ref>
 
As interceptações telefônicas são numerosas e se referem a muitos outros nomes do processo de impedimento e do cenário político nacional. Moro explicou que "O levantamento [do sigilo] propiciará assim não só o exercício da ampla defesa pelos investigados, mas também o saudável escrutínio público sobre a atuação da Administração Pública e da própria Justiça criminal”. E ainda: “A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras”, afirmou o juiz no seu despacho.<ref>{{Citar web |url= http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2016/03/pf-libera-documento-que-mostra-ligacao-entre-lula-e-dilma.html |publicado= Globo | obra = G1 |título= Moro derruba sigilo e divulga grampo de ligação entre Lula e Dilma; ouça|acessodata= 23 de março de 2016}}</ref>
 
O ministro do STF [[Teori Zavascki]] criticou a decisão do juiz Sergio Moro, de divulgar o conteúdo das interceptações telefônicas que envolvem o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff. O relator da Lava Jato Zavascki discordou da "imediata" divulgação das conversas e apontou a falta de "contraditório." Para Zavascki, "a divulgação pública das conversações telefônicas interceptadas, nas circunstâncias em que ocorreu, comprometeu o direito fundamental à garantia de sigilo, que tem assento constitucional." Em 22 de março de 2016, Zavascki determinou que Moro envie ao STF os processos que tramitam na 13ª Vara Federal de Curitiba que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.<ref>{{citar web | publicado = Folha da manhã | obra = UOL |url= http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/03/22/em-decisao-teori-ataca-decisao-de-moro-sobre-grampos-de-lula-e-dilma.htm | prenome1 = Flávio | sobrenome1 = Costa | prenome2 = Felipe | sobrenome2 = Amorim |título= Teori ataca atitude de Moro sobre grampos de Lula e Dilma; veja os argumentos |data= 22 de março de 2016 |acessodata= 23 de março de 2016}}</ref>
 
== Recursos recuperados ==
[[Imagem:Devolução simbólica-2015 05 11.jpg|thumb|direita|200px|[[Deltan Dallagnol]], coordenador da Operação, o [[procurador-geral da República]], [[Rodrigo Janot]], e o então presidente da Petrobras [[Aldemir Bendine]], em 11 de maio de 2015, na cerimônia de devolução simbólica de 157 milhões de [[Real (moeda)|reais]] à Petrobras, recuperados pela Lava Jato. ''Foto: José Cruz/[[Agência Brasil|ABr]]'']]
A força-tarefa da Operação Lava Jato em conjunto com a Justiça Federal do Paraná conseguiram recuperar até o momento uma quantia expressiva de R$ 10,1 bilhões por acordos de colaboração, sendo R$ 756,9 milhões repatriados e R$ 3,2 bilhões bloqueados.<ref name="resultados_caso_lavajato" />
 
No esquema de corrupção investigado pela operação, até 2015, foram devolvidos à Petrobras R$ 296 milhões, em duas devoluções.<ref name="repatriação">{{citar web|url= http://oglobo.globo.com/brasil/lava-jato-ja-recuperou-24-bilhoes-para-uniao-17939483 |publicado= Globo | obra = [[O Globo]]|data= 1 de novembro de 2015 |acessodata= 8 de março de 2016|título= Lava-Jato já recuperou R$ 2,4 bilhões para a União| prenome =Cleide | sobrenome = Carvalho}}</ref>
 
Em novembro de 2015, o procurador [[Deltan Dallagnol]] disse que a Operação Lava Jato quebrou recordes de devolução de recursos para o país. Segundo ele, antes da Lava Jato, a soma de todos os valores recuperados em outros casos de corrupção é de menos de R$ 45 milhões.<ref name="repatriação" />
 
Em 16 de março de 2016, em viagem à [[Europa]], para nova repatriação de recursos, o [[Procurador Geral da República]] [[Rodrigo Janot]] diz que a Operação Lava Jato já recuperou mais de R$ 4 bi.<ref>{{citar web|url= http://noticias.terra.com.br/brasil/politica/lava-jato/lava-jato-ja-recuperou-mais-de-r-4-bi-diz-janot,7ca21ff0ce32535a47144ec526f60afdg1j13xx4.html |publicado= Terra |acessodata= 18 de março de 2016 |data= 16 de março de 2016|título=Lava Jato já recuperou mais de R$ 4 bi, diz Janot}}</ref>
 
Em abril de 2016 o [[Departamento de Recuperação de Ativos de Cooperação Jurídica]] (DRCI), órgão do [[Ministério da Justiça]], divulgou que a Lava Jato registrou em 2015 um recorde de repatriações de recursos desviados do país, com 124,9 milhões de dólares repatriados. Para Ricardo Saadi, diretor do DRCI, só foram possíveis as recuperações graças às [[delação premiada|delações premiadas]].<ref>{{citar web |url= http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/04/1764108-repatriacao-bate-recorde-de-us-125-milhoes-em-2015-com-lava-jato.shtml |publicado= Folha da manhã | obra = Folha de S. Paulo|data=24 de abril de 2016|acessodata= 24 de abril de 2016 |título= Repatriação bate recorde de US$ 125 milhões em 2015 com Lava Jato| prenome =Aguirre | sobrenome = Talento}}</ref>
 
== Premiações ==