Império Romano: diferenças entre revisões

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O período imperial prolongou-se por cerca de 500 anos. Os primeiros dois séculos foram marcados por um período de prosperidade e estabilidade política sem precedentes denominado ''[[Pax Romana]]''. Na sequência da vitória de Augusto e da posterior anexação do [[Egito ptolemaico|Egito]], a dimensão do império aumentou consideravelmente. Após o assassinato de [[Calígula]] em {{DC|41|x}}, o senado considerou restaurar a república, o que levou a [[guarda pretoriana]] a proclamar [[Cláudio]] imperador. Durante este período, assistiu-se ao maior alargamento do império desde a época de Augusto. Após o suicídio de [[Nero]] em 68, teve início um breve [[Ano dos quatro imperadores|período de guerra civil]], durante o qual foram proclamados imperadores quatro generais. Em 69, [[Vespasiano]] triunfou sobre os restantes, estabelecendo a [[dinastia flaviana]]. O seu filho, [[Tito (imperador)|Tito]], inaugurou o [[Coliseu de Roma]], pouco após a [[Erupção do Vesúvio de 79|erupção do Vesúvio]]. Após o assassinato de [[Domiciano]], o senado nomeou o primeiro dos [[Dinastia nerva-antonina#Cinco bons imperadores|cinco bons imperadores]], período durante o qual o império atingiu o seu apogeu territorial no reinado de [[Trajano]].
 
O assassinato de [[Cómodo]] em 192 desencadeou um período de conflito e declínio denominado [[ano dos cinco imperadores]], do qual [[Septímio Severo]] saiu triunfante. O assassinato de [[Alexandre Severo]], em 235, levou à [[crise do terceiro século]], durante a qual o senado proclamou 26 imperadores ao longo de cinquenta anos. A imposição de uma [[Tetrarquia]] proporcionou um breve período de estabilidade, embora no final tenha desencadeado uma guerra civil que só terminou com o triunfo de [[Constantino]] em relação aos rivais. Agora único governante do império, Constantino mudou a capital para [[Bizâncio]], rebatizada [[Constantinopla]] em sua honra, a qual permaneceu capital do [[Império Bizantino|oriente]] até 1453. Constantino também adotou o [[cristianismo]], que mais tarde se tornaria a religião oficial do império. A seguir à morte de [[Teodósio]], o domínio imperial entrou em declínio como consequência de abusos de poder, guerras civis, migrações e invasões bárbaras, reformas militares e depressão económica. A deposição de [[Rómulo Augusto]] por [[Odoacro]] é o evento geralmente aceiteaceito para assinalar o fim do [[Império Romano do Ocidente|império ocidental]]. No entanto, o [[Império Bizantino|Império Romano do Oriente]] prolongou-se por mais um milénio, tendo sido [[Queda de Constantinopla|conquistado pelo Império Otomano]] em 1453.
 
O Império Romano foi uma das mais fortes potências económicas, políticas e militares do seu tempo. Foi o maior império da [[antiguidade Clássica]] e um dos [[Lista dos maiores impérios|maiores da História]]. No apogeu da sua extensão territorial exercia autoridade sobre mais de cinco milhões de quilómetros quadrados e uma população de mais de 70 milhões de pessoas, à época 21% da população mundial. A longevidade e extensão do império proporcionaram uma vasta influência na língua, cultura, religião, técnicas, arquitetura, filosofia, lei e formas de governo dos estados que lhe sucederam. Ao longo da [[Idade Média]] foram feitas diversas tentativas de estabelecer sucessores do Império Romano, entre as quais o [[Império Latino]] e o [[Sacro Império Romano-Germânico]]. A [[Colonialismo|expansão colonial]] europeia, entre os séculos XV e XX, difundiu a cultura romana a uma escala mundial, desempenhando um papel significativo na construção do mundo contemporâneo.
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== História ==
{{AP|História do Império Romano}}