Marina, o Monge: diferenças entre revisões
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O artigo trazia alusões a suposto comportamento de gênero da pessoa aludida no artigo, circunstância esta que não possui nenhum suporte em evidência histórica conhecida. Cuida-se, assim, de informação carregada de caráter ideológico e não histórico, permitindo a indução do leitor a erro. Etiquetas: Revertida Referências removidas Editor Visual |
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== Comportamento de gênero ==
Apesar do comportamento de Marina poder ser considerado uma transgressão àquilo que os teóricos de gênero postulam como "papéis de gênero", não há nenhuma evidência histórica de que ela tenha adotado o hábito monástico animada por algum tipo de identificação própria diversa de seu sexo biológico. A opção por apresentar-se como membro do sexo oposto, nas diversas descrições de sua história de vida, funda-se no grande afeto nutrido por seu piedoso pai. Ele que, viúvo, decidira vender todos os seus bens e entregar o produto aos pobres, havia tomado a convicção inabalável de tornar-se religioso. Para não perder a companhia do pai, Marina optou pela adoção da aparência masculina, seguindo-o para a vida monástica em um contexto de vida pautado pela estrita continência sexual visando à perfeita castidade. Logo, não há nada que indique alguma motivação semelhante à de qualquer categoria de gênero postulada atualmente pelos teóricos do assunto. Sua disciplina e autocontrole também se coadunam com a ascética cristã, vivida por tantas religiosas católicas ao longo dos séculos, com especial ênfase a outras personagens admiradas por suas austeridades, como a contemporânea [[Maria do Egito]]. Seguiu de forma exemplar os passos de Jesus Cristo ao ser injustamente acusada, mas se mantendo, porém, em silêncio, visando assim assemelhar-se ao Redentor, que viveu a atroz flagelação e crucificação, mesmo sendo inocente. Também se sublinha em Marina a heroica caridade ao assumir a responsabilidade para com a criança que não era sua. Sua ulterior canonização pela Igreja Católica atendendo não a alcunha masculina, mas sim sua identificação biológica, permite antever que não há, na recepção de sua história pela Santa Sã, qualquer adesão aos postulados de gênero atualmente existentes.
== Veneração ==
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