Otelo Saraiva de Carvalho: diferenças entre revisões

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Em junho de 1984, foi novamente preso pela [[Polícia Judiciária (Portugal)|Polícia Judiciária]] (PJ), acusado e condenado pelo [[Ministério Público (Portugal)|Ministério Público]] de ter fundado e dirigido o [[Projecto Global (FP-25 de Abril)|Projeto Global]] e a organização terrorista [[Forças Populares 25 de Abril]],<ref name=":0">{{citar web|ultimo=Ferreira|primeiro=Ana|url=https://novaresearch.unl.pt/en/publications/julgamento-de-otelo-saraiva-de-carvalho-1985|titulo=Julgamento de Otelo Saraiva de Carvalho (1985)|data=2020|website=[[Universidade Nova de Lisboa]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210415221655/https://run.unl.pt/bitstream/10362/108851/1/Julgamento_de_Otelo_Saraiva_de_Carvalho_1985_.pdf|arquivodata=15 de abril de 2021}}</ref> <ref>{{Citar web|ultimo=Pereirinha|primeiro=Sónia Simões, Tânia|url=https://observador.pt/programas/os-anos-de-chumbo-das-fp25/a-reconstituicao-das-buscas-na-casa-de-otelo-saraiva-de-carvalho/|titulo=A reconstituição das buscas na casa de Otelo Saraiva de Carvalho|data=28-12-2021|website=Observador|lingua=pt-PT}}</ref> tendo sido condenado pelo [[Tribunal Central de Instrução Criminal (Lisboa)|Tribunal Criminal]] em 1986, a 15 anos de prisão, mais tarde fixada pelo [[Supremo Tribunal de Justiça (Portugal)|Supremo Tribunal de Justiça]] para 17 anos de pena de prisão efectiva.<ref>{{Citar web|url=https://arquivos.rtp.pt/conteudos/otelo-saraiva-de-carvalho-condenado/|titulo=Otelo Saraiva de Carvalho condenado|acessodata=2022-01-14|lingua=pt-PT}}</ref> <ref name=":5">{{Citar web|ultimo=Pereirinha|primeiro=Sónia Simões, Tânia|url=https://observador.pt/especiais/seis-interrogatorios-e-um-encontro-secreto-o-frente-a-frente-que-durou-meses-entre-otelo-e-um-juiz/|titulo=Seis interrogatórios e um encontro secreto. O frente a frente que durou meses entre Otelo e um juiz|data=28-12-2021|website=Observador|lingua=pt-PT}}</ref> Apesar da prova produzida, Otelo sempre recusou ter participado,<ref name=":2">{{citar web|ultimo=Henriques|primeiro=João|url=https://www.dn.pt/politica/de-comandante-da-revolucao-a-terrorista-amnistiado-morreu-o-mais-polemico-militar-de-abril-13973559.html|titulo=De comandante da revolução a terrorista amnistiado. A vida do mais polémico militar de Abril|data=25 de julho de 2021|website=[[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]]|arquivourl=https://web.archive.org/web/20210829171718/https://www.dn.pt/politica/de-comandante-da-revolucao-a-terrorista-amnistiado-morreu-o-mais-polemico-militar-de-abril-13973559.html|arquivodata=29 de agosto de 2021}}</ref> ainda que mais tarde tenha aceite uma acusação de cumplicidade.<ref name=":10" /> Foi [[amnistiado]] dos crimes de associação terrorista, em 1996 pela [[Assembleia da República]].
 
Como a amnistia não perdoava os crimes de sangue, Otelo voltou a Tribunal em 2001 para ser julgado por dez homicídios consumados e sete tentativas de homicídio. A juíza Elisa Sales considerou que os elementos das FP-25 cometeram de facto os crimes, mas que não podia determinar quem tinha feito o quê, e como Otelo tinha sido amnistiado da autoria moral dos crimes de associação terrorista não podia ser condenado pelos crimes de sangue, sendo portanto absolvido.<ref name=":0" /><ref name=":6">{{Citar web|ultimo=Pereirinha|primeiro=Sónia Simões, Tânia|url=https://observador.pt/especiais/o-processo-judicial-que-foi-desaparecendo-aos-poucos/|titulo=FP-25 de Abril. O processo judicial que foi desaparecendo aos poucos|data=29-12-2021|website=Observador|lingua=pt-PT}}</ref>
 
== Biografia ==