Sismo de Lisboa de 1755: diferenças entre revisões

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Tal como o rei, o [[Sebastião José de Carvalho e Melo|Marquês de Pombal]], Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, sobreviveu ao sismo. Com o [[pragmatismo]] que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de [[Lisboa]]. Conta-se que à pergunta "E agora?" respondeu "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos" mas esse diálogo é provavelmente [[falso|apócrifo]].{{Carece de fontes|pt|data=junho de 2017}} A sua rápida resolução levou a organizar equipas de [[bombeiro]]s para combater os incêndios e recolher os milhares de [[cadáver]]es para evitar [[epidemia]]s.{{Carece de fontes|pt|data=março de 2013}}
 
O ministro e o rei encomendaram aos [[arquitecto]]s e [[engenheiro]]s reais, e em menos de um ano depois do sismo já não se encontravam em Lisboa ruínas e os trabalhos de reconstrução iam adiantados. O rei desejava uma cidade nova e ordenada e grandes [[praça]]s e [[avenida]]s largas e [[recta|rectilíneas]] marcaram a [[Planta (geometria descritiva)|planta]] da nova cidade. Reza a lenda ter sido à época perguntado ao Marquês de Pombal para que serviam ruas tão largas, ao que este respondeu que ''um dia hão-de achá-las estreitas…''. A maior parte da reconstrução foi paga com o ouro retirado da [[Capitania de Minas Gerais]] na [[Estado do Brasil|colónia brasileira]], que viu um aumento em seus impostos. Isso levou a uma alta insatisfação entre os habitantes, que eventualmente expulsaram a [[Companhia de Jesus no Brasil|Companhia de Jesus]] e viram o arraial de [[Curvelo]] realizar [[Conspiração do Curvelo|duas inconfidências]] em protesto à coroa portuguesa.<ref name=em/>
 
Este foi o primeiro despertar da ajuda humanitária internacional. Mal as notícias chegaram a Espanha, os reis, irmã e cunhado de D. José I, mandaram mantimentos para Lisboa, bem como o equivalente a cerca de €9,5 milhões atuais. Três semanas após o desastre, Luís XV de França ofereceu a Portugal o que hoje seriam €4,3 milhões. Jorge II da Grã-Bretanha, para além de ajudar com dinheiro, enviou um navio carregado de ouro, prata, alimentos, ferramentas e roupas; juntamente com três navios de guerra para proteger Lisboa contra ataques de piratas. No total, a Grã-Bretanha contribuiu com um valor aproximado de €51,4 milhões atuais. Quatro navios provenientes de Hamburgo entregaram ainda mais de €41 milhões em dinheiro, alimentos e mercadorias.
 
A reconstrução foi também paga em grande parte com o ouro retirado da [[Capitania de Minas Gerais]] na [[Estado do Brasil|colónia brasileira]], que viu um aumento nos seus impostos. Isso levou a uma alta insatisfação entre os habitantes, que eventualmente expulsaram a [[Companhia de Jesus no Brasil|Companhia de Jesus]] e viram o arraial de [[Curvelo]] realizar [[Conspiração do Curvelo|duas inconfidências]] em protesto à coroa portuguesa.<ref name="em" />
 
O novo centro da cidade, hoje conhecido por ''[[Baixa Pombalina]]'' é uma das zonas nobres da cidade. Serão dos primeiros edifícios mundiais a serem construídos com protecções à prova de sismos (anti-sísmicas),{{Carece de fontes|pt|data=setembro de 2023}} que foram testadas em modelos de madeira, utilizando-se tropas a marchar para simular as vibrações sísmicas.{{Carece de fontes|pt|data=março de 2013}}