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[[Imagem:Ipê na Praça da Liberdade 2 By Sergio Cirino 2006.JPG|thumb|upright|esquerda|[[Edifício Niemeyer]] na [[Praça da Liberdade (Belo Horizonte)|Praça da Liberdade]]]]
Aos elementos da arquitetura greco-romana foram incorporados modismos que caracterizaram a década de 20, como o primado geométrico do [[Art déco]]<ref>{{citar web|ultimo=Severino|primeiro=Tiago|url=https://tiagoseverino.com.br/art-deco-mineiro/|titulo=Art déco mineiro|data=21 de Setembro de 2022|acessodata=30 de Abril de 2024|website=Artes, Educação, Mìdia e Literatura}}</ref>. A influência da ''[[Belle Époque]]'', ocorrida na [[França]] naquela época, também pode ser percebida nos inúmeros espaços públicos e praças. Arquitetos franceses, mestres de obras e operários italianos representam boa parte da mão de obra que construiu a cidade. Na década de 1930, começaria o processo de [[Verticalização (urbanismo)|verticalização]] em Belo Horizonte, quando surgiram as primeiras firmas de concreto. A partir de 1935, em virtude das profundas mudanças vividas pelo Brasil, inclusive na política industrial, a cidade passou por um processo acelerado de desenvolvimento urbano. Nesta época, as construções que sempre acompanhavam a [[Avenida do Contorno (Belo Horizonte)|Avenida do Contorno]] se tornaram mais dispersas do plano original. Naquele período, o arquiteto italiano Raffaello Berti teve fundamental influência na arquitetura da cidade. Mesmo não podendo assinar seus projetos, por causa da legislação que negava a autoria a profissionais estrangeiros, atribuem-se a ele obras arquitetônicas como o edifício da Prefeitura, a sede do [[Minas Tênis Clube]] e a [[Santa Casa de Misericórdia (Belo Horizonte)|Santa Casa de Misericórdia]].<ref name="Idas_Arquitetura"/>
 
No início da década de 1940, o então Prefeito Juscelino Kubitschek trouxe a Belo Horizonte o urbanista francês [[Alfred Agache (arquiteto)|Agache]] com objetivo de urbanizar a região da [[Pampulha]], com sua [[Lagoa da Pampulha|lagoa artificial]]. A confecção do conjunto arquitetônico contou com a participação do arquiteto [[Oscar Niemeyer]], do paisagista [[Roberto Burle Marx|Burle Marx]], do pintor [[Cândido Portinari]] e dos escultores [[Alfredo Ceschiatti]], [[August Zamoyski]] e [[José Pedrosa (escultor)|José Pedrosa]]. Hoje a Pampulha é considerada um marco da arquitetura moderna. Niemeyer e Belo Horizonte conseguiram projeção internacional a partir da construção do [[Conjunto Arquitetônico da Pampulha]].<ref name="Idas_Arquitetura"/>