Joana d'Arc: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Danilo.dpa (discussão | contribs)
m Joana para joan
Etiquetas: Revertida Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 26:
'''Joana d'Arc''' ({{lang-fr|link=no|Jeanne d'Arc}}, {{IPA-fr|ʒan daʁk|IPA}}; em [[francês médio]]: Jehanne Darc, {{IPA-fr|ʒəˈãnə ˈdark|IPA}}; [[Domrémy-la-Pucelle]], [[circa|ca]]. [[1412]] – [[Ruão]], [[30 de maio]] de [[1431]]) foi uma [[Camponês|camponesa]] e [[Santo|santa]] [[Franceses|francesa]] canonizada pela [[Igreja Católica]], considerada uma heroína da [[França]] pelos seus feitos durante a [[Guerra dos Cem Anos]]. Nasceu filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, numa família camponesa, em [[Domrémy-la-Pucelle|Domrémy]] no nordeste da França. Joana alegava receber visões divinas do [[arcanjo]] [[Miguel (arcanjo)|Miguel]], de [[Margarida de Antioquia|Santa Margarida]] e da [[Catarina de Alexandria|Santa Catarina]], que a instruíram a ajudar as forças de [[Carlos VII de França|Carlos VII]] e livrar a [[França na Idade Média|França]] do domínio da [[Reino da Inglaterra|Inglaterra]]. O não coroado Carlos VII enviou Joana junto com um exército para tentar solucionar o [[Cerco de Orleães]].<ref>{{Citar web|ultimo=M. A.|primeiro=Medieval Studies|ultimo2=B. A.|primeiro2=Medieval Studies|url=https://www.thoughtco.com/joan-of-arc-visionary-or-ill-1221299|titulo=Joan of Arc, Was She a Visionary Leader or a Mentally Ill Puppet?|acessodata=2020-10-05|website=ThoughtCo|lingua=en}}</ref> Após apenas nove dias de ação, a batalha terminou com um resultado favorável aos franceses e [[Orleães]] foi libertada, elevando assim a reputação de Joana a condição de heroína nacional aos olhos do [[Franceses|povo francês]]. Seguiu-se uma série de vitórias militares para as forças de Carlos VII, que permitiram sua coroação como rei na [[Catedral de Notre-Dame de Reims|Catedral de Reims]]. Como resultado, a moral da população francesa melhorou e a maré da Guerra dos Cem Anos começou a virar em favor dos franceses.
 
Após o fracassado [[Cerco de Paris (1429)|Cerco de Paris]], contudo, a popularidade de JoanaJoan dentre a nobreza francesa despencou. Em 23 de maio de 1430, ela foi capturada em [[Compiègne]] pelos [[Borguinhões]], um grupo de franceses que apoiavam os ingleses. Eles a entregaram nas mãos do governo da Inglaterra,<ref name="justice.gouv.fr">{{citar web|url=http://www.justice.gouv.fr/histoire-et-patrimoine-10050/proces-historiques-10411/le-proces-de-jeanne-darc-24376.html|título=Le procès de Jeanne d'Arc}}</ref> que colocaram seu julgamento nas mãos do bispo [[Pedro Cauchon|Pierre Cauchon]], jogando contra ela diversas acusações de cunho religioso.<ref>Régine Pernoud, "Joan of Arc By Herself And Her Witnesses", pp. 179, 220–22</ref> Cauchon a declarou culpada e ela foi sentenciada à [[morte na fogueira]]. Joana foi executada em 30 de maio de 1431, aos 19 anos de idade. Sua morte, contudo, a elevou aos ''status'' de [[mártir]] e fez aumentar o fervor patriótico francês contra os ingleses.<ref name=ward/>
 
Em 1456, um tribunal inquisitorial foi autorizado pelo [[Papa Calisto III]] para examinar seu julgamento, esmiuçando suas acusações e proclamando sua inocência, formalmente declarando Joana como uma mártir da igreja.<ref name=ward>Andrew Ward (2005) {{IMDb title|id=0421212|title=Joan of Arc}}</ref> No século XVI ela foi usada como símbolo pela [[Liga Católica]] contra os [[Protestantismo|protestantes]] e, em 1803, Joana foi oficialmente declarada como um símbolo nacional da França por decisão do imperador [[Napoleão Bonaparte]].<ref>{{citar livro|autor=Dirk Arend Berents, D.E.H. de Boer, Marina Warner|título=Joan of Arc: Reality and Myth|publicado=Uitgeverij Verloren|ano=1994|página=8|isbn=978-90-6550-412-8}}</ref> Ela foi [[Beatificação|beatificada]] em 1909 e [[Canonização|canonizada]] em 1920 pelo Vaticano.