Estrada Velha de Campinas

rodovia do estado de São Paulo (trecho da SP-332)

A Estrada Velha de Campinas é uma rodovia radial do estado de São Paulo e um dos trechos da SP-332, administrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER-SP).[1] É conhecida por seu trajeto fazer a ligação original entre São Paulo e Campinas.[2]

Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves
Rodovia Vereador Geraldo Dias
Rodovia Visconde de Porto Seguro
Estrada Velha de Campinas
Nomes populares Estrada Velha de Campinas
Estrada da Boiada
Estrada da Coudelaria
Identificador  SP-332 
Tipo Radial
Extensão 101,4 km (63 mi)
Extremos
 • sul:
 • norte:

Av. Raimundo Pereira de Magalhães, Lapa, São Paulo, SP
Avenida Washington Luiz, Parque Prado, Campinas, SP
Trecho da -
Interseções Rodoanel Mário Covas
SP-23
SP-354
SP-63
SP-324
Concessionária

< SP-331
-
SP-332 >
Rodovias Estaduais de São Paulo

Denominações editar

Recebe as seguintes denominações em seu trajeto:[3]

Descrição editar

Sua construção foi iniciada por Washington Luís, governador de São Paulo de 1920 a 1924 que utilizou presidiários na sua construção, de acordo com uma lei estadual que ele conseguira a aprovação em 1913 quando era deputado estadual (Lei estadual nº 1.406 de 1913).

Hoje, grande parte do seu traçado foi pulverizado por avenidas e ruas das cidades onde passa. Ao longo de seu traçado, entre a capital paulista e a cidade de Campinas, recebe diversos nomes oficiais.

Possui traçado de pista simples e hoje é utilizada quase que exclusivamente para acesso às cidades lindeiras, pois quando seu limite foi alcançado, no final da década de 50, foi construída uma estrada de maior capacidade para a ligação de Campinas à capital paulista, a Rodovia Anhanguera. Ainda assim há quem opte pela SP-332 para evitar os altos pedágios do sistema Anhanguera-Bandeirantes.

Características editar

 
Trecho da SP-332 em Caieiras.
 
Trecho da SP-332 em Franco da Rocha.
 
Trecho da SP-332 em Campinas.

Relato descritivo rodoviário editar

Obras editar

No final de 2008, tiveram início as obras de pavimentação dos trechos de terra da SP-332 entre Vinhedo e Campinas, conhecidas como Estrada da Boiada e Coudelaria. Em Maio de 2009, as obras tiveram que ser paralisadas pelas Justiças de Valinhos e Campinas, por que o DER não tinha Licença Ambiental para realizar as obras e a Justiça acusava o DER de que as obras estavam causando o assoreamento dos córregos, e o motivo da paralisação foi por causa de uma árvore nativa da região que estava condenada pelas obras.

Foi então que surgiu a denúncia ao MP (Ministério Publico) de uma moradora local e através desta denúncia o órgão entrou com liminar para que as obras fossem paralisadas até que a licença do EIA-Rima (Licença Ambiental) fosse apresentada. A Justiça embargou as obras e o DER foi multado por danos ambientais. Foi então selado um acordo entre a Justiça e o DER em Setembro de 2009, autorizando a retomada das obras, e a Justiça exigiu que o DER também construísse ao longo da rodovia calçadas, ciclovias, projeto paisagístico e instalasse radares de controle de velocidade.

As obras só foram retomadas no inicio de 2010, pela mesma construtora G&F que estava trabalhando antes do embargo pela justiça, em ritmo lento pela falta de maquinário e operários que tinham sido deslocados para outras obras, e somente em abril de 2010 foram retomadas a todo vapor. Havia previsão inicial de que entre julho e setembro de 2010, o restante dos trechos da SP-332 entre Vinhedo, Valinhos e Campinas, estivessem recuperados e asfaltados.

Ver também editar

 
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Referências

  1. «DER/SP: Pesquisa de Rodovias». www.der.sp.gov.br. Consultado em 16 de abril de 2021 
  2. «apos-reforma-estrada-velha-de-campinas-vira-rota-de-fuga-de-pedagios». Estado de São Paulo. Consultado em 5 de dezembro de 2019 
  3. «DER/SP: Denominações». www.der.sp.gov.br. Consultado em 10 de abril de 2021 

Ligações externas editar

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