Estratégia da cunha

A estratégia da cunha é um plano de ação político e social elaborado pelo Discovery Institute, o núcleo do movimento do design inteligente. A estratégia foi apresentada em um manifesto do Discovery Institute conhecido como o documento da cunha[1], que descreve uma ampla agenda social, política e acadêmica cujo objetivo último é "derrotar o materialismo [científico]" representado pela evolução, "reverter a sufocante visão de mundo materialista e substituí-la por uma ciência consoante com as convicções cristãs e teístas"[2] e "afirmar a realidade de Deus".[3]. Seu objetivo é "renovar" a cultura americana moldando a política pública para refletir os valores cristãos conservadores.[4]

O design inteligente é a conjectura controversa de que certas características do universo e dos seres vivos são melhor explicadas por uma causa inteligente, e não por processos naturalísticos tais como a seleção natural. A conjectura do design inteligente traz implícita uma redefinição da ciência e de como ela é conduzida. Os proponentes da estratégia da cunha se opõem dogmaticamente ao materialismo[5][6][7], ao naturalismo[6][8] e à evolução[9][10][11][12] e fizeram da remoção de cada um deles do modo como a ciência é conduzida e ensinada um objetivo explícito.[13][14]

A estratégia foi originalmente trazida à atenção do público quando o Documento da Cunha vazou na Web.

Visão geral editar

O Documento da Cunha esboça uma campanha de relações públicas planejada para influenciar a opinião do público, a mídia popular, associações de caridade e elaboradores de políticas públicas. De acordo com os críticos, o documento da cunha, mais do que qualquer outro projeto do Discovery Institute, demonstram o propósito político, em vez de científico, do instituto e do design inteligente.

O documento apresenta os objetivos de curto e longo prazo com metas para o movimento do design inteligente, com seus objetivos diretores declarados no parágrafo de abertura:

  • "Derrotar o materialismo científico e seus destrutivos legados moral, cultural e político"
  • "Substituir explicações materialísticas pelo entendimento teísta de que a natureza e os seres humanos são criados por Deus"

Há três "projetos-cunha", referidos na estratégia como três fases projetadas para atingir um objetivo diretor:

  • Fase I: Pesquisa científica, publicação & propaganda,
  • Fase II: Propaganda & formação de opinião, e
  • Fase III: Confrontação e renovação cultural.

Reconhecendo a necessidade de apoio, o instituto afirma a orientação evangélica cristã da estratégia:

Parte de uma série de artigos sobre
Design inteligente
 
Um relógio de bolso do tipo savonette
Conceitos

Complexidade Irredutível
Complexidade especificada
Universo bem afinado
Designer inteligente
Realismo teísta
Criacionismo
Tedeísmo

Movimento
do design inteligente

Cronologia
Discovery Institute
Center for Science and Culture
Estratégia da cunha
Análise Crítica da Evolução
Ensine a Controvérsia
Design inteligente na política
Kitzmiller v. Dover Area School District

Reações

Judaísmo · Católica Romana
Organizações científicas

Portal do Criacionismo

A estratégia da cunha foi planejada com objetivos de cinco e de vinte anos em mente a fim de conseguir a conversão da corrente predominante. Um componente notável do trabalho foi seu desejo de abordar "conseqüências sociais" percebidas e promover uma agenda social conservadora em uma ampla gama de assuntos incluindo aborto, eutanásia, sexualidade e outros movimentos de reforma social. Ela criticava "reformadores materialistas [que] advogavam programas de governo coercivos" aos quais ela se referia como "uma cepa virulenta de utopia".

Além da promoção dos objetivos da Fase I de propor pesquisas e publicações relacionadas ao design inteligente e esforços com vistas à sua integração na academia, a estratégia da cunha põe ênfase no patrocínio das Fases II e III com vistas a aumentar o apoio popular às ideias do Discovery Institute. Espera-se que o apoio à criação de livros de nível popular, artigos de jornais e revistas, cartas à redação, produções em vídeo e seminários de apologética encorage os crentes a influenciar a cultura mais ampla em direção à aceitação do design inteligente, o que por sua vez leva ao objetivo último dos autores da estratégia da cunha: a reforma social e política da cultura americana.

Em vinte anos, o grupo espera que eles terão atingido seu objetivo de fazer do design inteligente "a perspectiva dominante na ciência" assim como estender ramos para a "ética, política, teologia e filosofia nas humanidades, e ver sua influência nas belas artes". Um objetivo da estratégia da cunha é ver o design inteligente "permear a vida religiosa, cultural, moral e política". Cumprindo este objetivo será cumprido o objetivo último tal como declarado pelo Centro para a Ciência e a Cultura, a "derrubada do materialismo e de seus legados culturais que levam à danação" e restabelecer "A proposição de que os seres humanos são criados à imagem de Deus", e desta forma "renovar" a cultura americana para refletir os valores cristãos conservadores.

O preâmbulo do Documento da Cunha [2] é em grande parte espelhado palavra por palavra na primitiva declaração de missão do Centro para a Ciência e a Cultura, então chamado "Centro para a Renovação da Ciência e da Cultura." O tema é retomado no controverso livro From Darwin to Hitler redigido pelo membro do Centro para a Ciência e a Cultura Richard Weikart [3] e publicado com a assistência do centro.

A estratégia da cunha foi em grande parte redigido por Phillip E. Johnson, e é mencionada de forma destacada em seu livro The Wedge of Truth: Splitting the Foundations of Naturalism.

Origens do documento da Cunha editar

Predefinição:Creationism2 Rascunhado em 1998 pelo {staff} do Discovery Institute, o Documento da Cunha apareceu publicamente após ter sido postado à World Wide Web em 5 de fevereiro de 1999 por Tim Rhodes[15], tendo sido compartilhado com ele no final de janeiro de 1999 por Matt Duss, um empregado de meio período de uma firma internacional de recursos humanos baseada em Seattle. Lá Duss tinha recebido um documento para copiar intitulado A Cunha e marcado como "altamente confidencial" e "não destinado a distribuição"[16].

Embora o co-fundador do Discovery Institute e vice-presidente do Centro para a Ciência e a Cultura Stephen C. Meyer reconheça que o instituto é a origem do documento[17][18], o instituto ainda busca menosprezar sua significância, dizendo que "Teóricos da conspiração na mídia continuam a reciclar a lenda urbana do documento da 'Cunha'."[19] Apesar de insistir que o design inteligente não é uma forma de criacionismo, o desenho escolhido pelo Discovery Institute para a capa original do Documento da Cunha é A criação de Adão de Michelangelo, retratando Deus estendendo o braço para transmitir vida de seu dedo para Adão. Meyer uma vez alegou que o Documento da Cunha foi roubado dos escritórios do Discovery Institute.[17]

Origens do movimento e da estratégia editar

De acordo com Phillip E. Johnson, o movimento da cunha, se não o termo, começou em 1992: "O movimento que agora chamamos de cunha fez sua estreia pública em uma conferência de cientistas e filósofos realizada na Southern Methodist University em março de 1992, em seguida à publicação de seu livro Darwin on Trial. A conferência reiuniu figuras chave da cunha e do design inteligente, particularmente Michael Behe, Stephen Meyer, William Dembski e eu mesmo." [4]. Johnson estabeleceu um "{cadre} de proponentes do design inteligente (DI) para os quais o Sr. Johnson atuou como um fulcro primordial... ele fez contato, trocou {flurries} de e-mail e arranjou encontros pessoais. Johnson enquadrou estas alianças como uma 'estratégia da cunha', com ele mesmo como um {lead blocker} e os cientistas do DI carregando a bola atrás dele."[5] Em 1993, um ano após a conferência na SMU, "o {cadre} de acadêmicos {Johnson-Behe} se reuniu em Pajaro Dunes.... Aqui, Behe apresentou pela primeira vez os pensamentos seminais que ele esteve preparando em sua mente por um ano — a ideia do maquinário molecular 'irredutivelmente complexo'."[6]

Nancy Pearcey, membro do Centro para a Ciência e a Cultura e associada de Johnson, reconhece a liderança de Johnson no movimento do design inteligente em duas de suas mais recentes publicações. Em uma entrevista com Johnson para a revista World, Pearcey diz: "Não é somente na política que líderes forjam movimentos. Phillip Johnson desenvolveu o que é chamado de movimento do 'Design Inteligente'." [7] Em Christianity Today, ela revela as crenças religiosas de Johnson e sua animosidade contra a evolução e afirma Johnson como "O porta-voz não oficial do DI" [8]

Em seu livro de 1997 Defeating Darwinism by Opening Minds Johnson resumiu a filosofia subjacente à estratégia:

Na "Conferência Reclamando a América para Cristo" de 1999 [9] convocada pelo Reverendo D. James Kennedy da Coral Ridge Ministries, Johnson deu um discorso chamado How the Evolution Debate Can Be Won [10]. Nele ele resume os fundamentos teológicos e epistemológicos do design inteligente e sua estratégia para vencer a batalha:

Johnson cita que a fundação do design inteligente é o Livro de João da Bíblia, especificamente, João 1:1: "No início era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus."

Elaborando os objetivos e métodos da estratégia da cunha, Johnson declarou em uma entrevista realizada em 2002 para a Touchstone Magazine que "O mecanismo da estratégia da cunha é torná-la atraente para católicos, ortodoxos, protestantes não fundamentalistas, judeus tradicionais, e assim por diante." Ele continuou para elaborar

Outras declarações de Johnson reconhecem que o objetivo do movimento do design inteligente é promover uma agenda teísta e criacionista moldada como um conceito científico.

As declarações de Johnson validam as críticas {leveled} por aqueles que alegam que o Discovery Institute e suas organizações aliadas estão apenas retirando o conteúdo religioso de suas assertivas criacionistas antievolucionárias como uma forma de evitar proibições da Primeira Emenda ao ensino do criacionismo. As declarações quando vistas à luz do documento da Cunha mostram que o DI e o movimento do DI são uma tentativa de aplicar uma pátina de secularidade sobre o que é uma crença fundamentalmente religiosa.[20]

A estratégia da cunha detalha um ataque simultâneo aos conselhos estaduais de educação, legislaturas estaduais e federais e à mídia impressa e difundida.[21] Atualmente o Discovery Institute está executando a estratégia através de seu papel no movimento do design inteligente, onde ele promove agressivamente o DI e sua campanha Divulgue a controvérsia para o público, funcionários de educação e criadores de políticas públicas.[22] Proponentes do design inteligente, através do Discovery Institute, empregaram um número de estratégias e táticas políticas específicas em sua promoção de seus objetivos. Estas variam desde tentativas em nível estadual de minar ou remover completamente a presença da teoria evolucionária das salas de aula das escolas públicas, fazer o governo federal {mandate} o ensino do design inteligente, até "inchar" os conselhos escolares dos municípios, condados e estados com proponentes do DI.[23]

O Discovery Institute foi um agente significativo em muitos desses casos, fornecendo uma gama de apoio desde a assistência material a representantes eleitos federais, estaduais ou regionais na elaboração de projetos de lei até o apoio a pais individuais em confronto com seus conselhos escolares.[24] Em algumas batalhas estaduais, os vínculos dos proponentes do design inteligente com a agenda política e social do Discovery Institute e sua estratégia e o papel do instituto no debate foram postos a descoberto para o público e os legisladores, resultando em seus esforços serem temporariamente frustrados. O Discovery Institute assume a visão sofisticada de que toda publicidade é boa e que nenhuma derrota é real. Ele relaxou sua campanha para promover um currículo científico incluindo DI, e em alguns casos pediu que ele fosse tirado de consideração, em favor da exigência de que os professores de ciência apresentassem a evolução como uma "teoria em crise"; em outras palavras, divulgue a controvérsia. A estratégia é passar, implacavelmente, de batalhas sobre {standards} à redação de currículos, à adoção de livros didáticos, e tudo novamente, fazendo o possível para minar a posição central da evolução na biologia.

Os membros do Discovery Institute têm vantagens significativas em dinheiro, sofisticação política e experiência sobre seus oponentes nas comunidades científicas e educacionais, que não têm o benefício do financiamento de benfeitores abastados, {staff} de apoio clérigo e técnico, campanhas de publicidade dispendiosas e uma ampla rede de contatos políticos.[25][26][27]

A campanha "Divulgue a Controvérsia" do Discovery Institute é planejada para fazer o establishment científico parecer intolerante a novas ideias, como se ele estivesse tentando asfixiar e suprimir novas descobertas científicas que desafiam o status quo. Isto é feito com o conhecimento de que é improvável que muitos no público compreendam biologia avançada, ou possam consultar a literatura científica existente ou contatar organizações científicas de prestígio para verificar as alegações do Discovery Institute. Esta parte da estratégia também {plays} em correntes subterrâneas de anti-intelectualismo e desconfiança da ciência e dos cientistas que podem ser encontradas segmentos particulares da sociedade americana.[28]

Há um conflito notável entre o que os apoiadores do DI dizem ao público através da mídia e o que eles dizem diante de audiências cristãs conservadoras.[29] Isto é estudado e deliberado, como advogado pelo autor da estratégia da cunha Phillip E. Johnson.[30][31] Ao falar para uma audiência {mainstream} e para a mídia, os proponentes do DI moldam o DI como uma teoria científica secular. Mas ao falar para o que o Documento da Cunha chama de seu "{constituency} natural, a saber, os cristãos (conservadores)", os proponentes do DI se expressam em linguagem inequivocamente religiosa. Isto na crença de que eles não podem {afford} alienar seu {constituency} e principais fontes de financiamento, virtualmente todos dos quais são organizações religiosas conservadoras e indivíduos tais como Howard Ahmanson.[21]

Tendo escrito extensivamente sobre o DI, o filósofo da ciência Robert Pennock diz: "Ao fazer lobby para o DI nas escolas públicas, os membros da cunha às vezes negam que o DI faça qualquer alegação a respeito da identidade do designer. É irônico que sua estratégia política os leve a negar Deus em praça pública mais vezes do que Pedro fez."[32]

Além disso, os defensores da cunha agora estão desaprovando sua própria terminologia porque o termo "design inteligente" tornou-se um inconveniente para eles desde a sentença no caso Kitzmiller vs. Distrito escolar da área de Dover.[33] Por causa do sucesso da campanha de relações públicas do Discovery Institute em tornar "design inteligente" uma expressão de uso doméstico e da sentença no caso Kitzmiller vs. Distrito escolar da área de Dover de que o DI é essencialmente religioso em sua natureza[34] mais pessoas o reconhecem como o conceito religioso do criacionismo. Tendo chegado perto de conseguir introduzir o DI nas aulas de ciências das escolas públicas em Kansas e Ohio onde eles conseguiram fazer com que o Conselho Estadual de Educação adotasse planos de aula com DI, os proponentes do design inteligente defenderam o "divulgue a controvérsia" como uma alternativa legalmente defensável ao ensino do design inteligente. A sentença de Kitzmiller também caracterizou "divulgar a controvérsia" como parte da mesma tática religiosa que a apresentação do design inteligente como uma alternativa à evolução.[35] Isto provocou uma mudança para uma posição de retirada, ensinando a "análise crítica" da teoria evolucionária. Ensinar a "análise crítica" é visto como um meio de ensinar todos os argumentos do DI sem ter que usar esse rótulo.[36] Isso também retoma os temas da estratégia de divulgue a controvérsia, enfatizando que o que eles dizem são os "pontos fortes e fracos" da teoria evolucionária e os "argumentos contra a evolução", que eles retratam como uma "teoria em crise".

Exemplos da estratégia da cunha em ação editar

Sendo pesadamente promovidos e financiados pelo Discovery Institute e seu Centro para a Ciência e a Cultura, o movimento do design inteligente e os movimentos de "divulgue a controvérsia" são considerados exemplos da estratégia da cunha em ação. Outros exemplos incluem:

Defendendo a estratégia da cunha editar

A estratégia da cunha recebeu atenção de grupos opostos aos movimentos do design inteligente na medida em que o documento parece advogar uma estratégia particularmente estridente para promover uma ampla gama de ideias politicamente conservadores que parecem não ter relação com a questão da ciência. Em resposta, o Discovery Institute publicou um documento intitulado The "Wedge Document: So What?" para neutralizar muitas das alegações dizendo que:

Ele declara que o documento original foi apenas uma proposta para angariar fundos, e critica seus oponentes pelo que ele acredita serem acusações sem fundamento. Alega-se que a estratégia da cunha é uma oposição à filosofia a priori dominante e um apoio à liberdade interpretativa dos cientistas. O objetivo da estratégia é descrito como "influenciar a ciência e a cultura com nossas ideias através da pesquisa, da argumentação arrazoada e do debate aberto.

Sua resposta em "Wedge Document: So What?" descreve a agenda religiosa que eles estão {pursuing}:

O futuro da estratégia editar

Falando em outubro de 2002, William Dembski do Discovery Institute disse:

Entretanto, como notou um crítico,

Ver também editar

Referências editar

  1. O documento da cunha Discovery Institute, 1999.
  2. O documento da cunha Discovery Institute, 1999. Citado em Handley P. Evolution or design debate heats up. The Times of Oman, 7 de março de 2005.
  3. Phillip E. Johnson, Defeating Darwinism by Opening Minds (Downers Grove, Illinois: InterVarsity Press, 1997), 91-92,
  4. "Objetivos de cinco anos. Renovação espiritual & cultural: Movimentos de {mainline renewal} começam a apropriar {insights} da teoria do design e a repudiar teologias influenciadas pelo materialismo; A(s) denominação(ões) cristã(s) maior(es) defende(m) o doutrina tradicional da criação & repudia(m); Seminários de darwinismo cada vez mais reconhecem e repudiam pressuposições naturalísticas; {Uptake} positivo em pesquisas de opinião pública em assuntos tais como sexualidade, aborto e crença em Deus" Wedge Strategy Discovery Institute, 1999.
  5. "{From our vantage}, o materialismo não é uma posição neutra, desprovida de valor e minimalista a partir da qual {to pursue} a investigação. Ao invés, é ela mesma uma ideologia com uma agenda. Mais ainda, ela exige uma história de criação evolucionária para mantê-la à tona. Em terreno científico, nós consideramos que essa história de criação é falsa. Mais ainda, nós consideramos que a agenda ideológica que tem fluido dela é destrutiva ao discurso racional. Nossos interesses são portanto inteiramente paralelos aos dos evolucionistas. De fato, todos os piores temores dos evolucionistas quanto a como o mundo seria se nós lográssemos sucesso já se realizaram, em nossa visão, por meio do sucesso do materialismo e da evolução. Portanto, como uma estratégia para {unseat} o materialismo e a evolução, o termo "cunha" veio a denotar um movimento intelectual e cultural que muitos acham {congenial}." Dealing with the backlash against intelligent design William Dembski. 2004.
  6. a b "Se entendermos nossos próprios tempos, saberemos que deveríamos afirmar a realidade de Deus desafiando a dominação do materialismo e do naturalismo no mundo da mente. Com a assistência de muitos amigos eu desenvolvi uma estratégia para fazer isto... Nós chamamos nossa estratégia de 'cunha'." Phillip Johnson, Defeating Darwinism by Opening Minds, 1997, pp. 91-92
  7. "O {overthrow} da matéria na física e na biologia requer um retorno aos assuntos sociais que são tratados em Rerum Novarum e Centesimus Anus. ... O grande cadáver em decomposição do materialismo moderno ainda cobre de sombra e estultifica a filosofia acadêmica e a cultura contemporânea, e seus odores ainda rastejam insidiosa e invasivamente pelos corredores e cabines de leitura das principais escolas de divindade." The Soul of Silicon George Gilder. The Acton Institute, 1º de maio de 1997
  8. "O mais severo desafio à teologia nos últimos duzentos anos foi o naturalismo. Na cultura ocidental, o naturalismo se tornou a posição de partida de toda investigação séria. Dos estudos bíblicos passando pelo direito, arte, ciência até à mídia, espera-se que a investigação proceda somente sob a suposição do naturalismo. ... Se tiver sucesso completo, o design inteligente {will unseat} não apenas o darwinismo mas também o legado cultural do darwinismo." The Intelligent Design Movement William Dembski.
  9. "...o design inteligente tem um {payoff} imediato: ele destrói o legado ateísta da evolução darwiniana. O design inteligente torna impossível que alguém seja um ateu intelectualmente {fulfilled}. Isto dá ao design inteligente uma incrível tração como uma ferramenta para a apologética, abrindo a questão-Deus a indivíduos que pensam que a ciência enterrou Deus" Commending President Bush William Dembski. (arquivo PDF)
  10. "Portanto, como uma estratégia para {unseat} o materialismo e a evolução, o termo "cunha" veio a denotar um movimento intelectual e cultural que muitos acham {congenial}." Dealing with the backlash against intelligent design William Dembski. 2004.
  11. "Mas há motivações mais profundas. Eu acho que em um nível fundamental, em termos do que me move nisto é que eu acho que a glória de Deus está sendo roubada por estas abordagens naturalísticas à evolução biológica, à criação, à origem do mundo, à origem da complexidade e da diversidade biológicas. Quando você está atribuindo as maravilhas da natureza a estes mecanismos materiais inconscientes, a glória de Deus está sendo roubada... E então há uma guerra cultural aqui. Ultimamente eu quero ver Deus receber o crédito pelo que ele fez — e ele não o está recebendo." William Dembski, citado. The Faith That Dare Not Speak Its Name[ligação inativa] Jerry Coyne. The New Republic, 11 de agosto de 2005.
  12. "O objetivo da Estratégia da Cunha é convencer as pessoas de que o darwinismo é inerentemente ateísta, assim deslocando o debate de criacionismo vs. evolução para a existência de Deus vs. a não-existência de Deus. A partir daí as pessoas são apresentadas à 'verdade' da Bíblia e então à 'questão do pecado' e finalmente 'apresentadas a Jesus'." Phillip Johnson citado. Missionary man Rob Boston. Church & State, abril de 1999.
  13. "O Centro para a Renovação da Ciência e da Cultura do Discovery Institute busca nada menos do que o {overthrow} do materialismo e seus legados culturais. Reunindo acadêmicos de destaque das ciências naturais e aqueles das humanidades e ciências sociais, o Centro explora como novos desenvolvimentos em biologia, física e ciência cognitiva levantam sérias dúvidas quanto ao materialismo científico e reabriram o caso de um entendimento amplamente teísta da natureza." . . . "A teoria do design promete reverter a sufocante dominância da visão de mundo materialista e substituí-la por uma ciência consoante com as convicções cristãs e teístas." O documento da cunha Discovery Institute. (arquivo PDF)
  14. Darwinism is Materialist Mythology, Not Science Arquivado em 25 de julho de 2011, no Wayback Machine. Phillip E. Johnson. DarwinReconsidered.org.
  15. virus: A Peek Behind Enemy Lines Tim Rhodes. ChurchOfVirus.org, 5 de fevereiro de 1999.
  16. Discovery's Creation Arquivado em 7 de fevereiro de 2006, no Wayback Machine. Roger Downey. Seattle Weekly, 1º de fevereiro de 2006.
  17. a b "Q. Agora, é verdade que esse documento foi alegadamente roubado do escritório do Discovery Institute? A. De acordo com o Dr. Meyer isso foi o que aconteceu." Barbara Forrest, 2005, testificando no julgamento do caso Kitzmiller vs. Distrito escolar da área de Dover. [1] Arquivado em 6 de dezembro de 2006, no Wayback Machine., p. 41
  18. Mooney, Chris (2002), «Survival of the Slickest: How anti-evolutionists are mutating their message», The American Prospect, 13 (22), consultado em 2 de maio de 2007, cópia arquivada em 5 de abril de 2005 
  19. a b c The "Wedge Document": So What? {staff} do Discovery Institute, 3 de fevereiro de 2006
  20. Veredito, Kitzmiller vs. Dover, página 29
  21. a b "Juntamente com um foco nos influentes formadores de opinião, nós também buscamos construir uma base popular de apoio entre nosso {constituency} natural, a saber, os cristãos. Faremos isto principalmente através de seminários de apologética. Planejamos que estes encoragem e equipem os crentes com novas evidências científicas que apóiam a fé, assim como 'popularizem' nossas ideias na cultura mais ampla." A Estratégia da Cunha Discovery Institute, Centro para a Renovação da Ciência e da Cultura. 1998 (arquivo PDF)
  22. Defending science education against intelligent design: a call to action Journal of Clinical Investigation 116:1134-1138 (2006). doi:10.1172/JCI28449. A publication of the American Society for Clinical Investigation.
  23. Seattle Times. March 31, 2005.Does Seattle group "teach controversy" or contribute to it?
  24. "P. O Discovery Institute tem sido um líder no movimento do design inteligente? R. Sim, o Centro para a Ciência e a Cultura do Discovery Institute. P. E quase todos os indivíduos envolvidos com o movimento do design inteligente estão associados com o Discovery Institute? R. Todos os líderes estão, sim." Barbara Forrest, 2005, testificando no julgamento do caso ''Kitzmiller vs. Distrito escolar da área de Dover''. Kitzmiller Dove Testimony, Barbara Forrest
  25. Intelligent design group is just a religious front Arquivado em 27 de junho de 2006, no Wayback Machine. by Fred Barton, Lansing State Journal. 11 de setembro de 2005
  26. Battle on Teaching Evolution Sharpens By Peter Slevin Washington Post, 14 de março de 2005
  27. Politicized Scholars Put Evolution on the Defensive By Jodi Wilgoren, New York Times, 21 de agosto de 2005
  28. "{some hair-splitting} que só poderia parecer ridículo a observadores de fora." O que parece aos cientistas ser uma refutação muito convincente aos argumentos de Dembski feita pelo Dr. Schneider é pintado aos não cientistas, e especialmente ao público, como um ridículo {hair-splitting}" Dealing with the Backlash Against Intelligent Design Arquivado em 27 de fevereiro de 2011, no Wayback Machine. William A. Dembski. Designinference.com, 14 de abril de 2004
  29. Barbara Forrest. {Expert Testimony}. Transcrição do julgamento do caso Kitzmiller vs. Distrito escolar da área de Dover, Dia 6 (5 de outubro) "O que estou falando é da essência do design inteligente, e a essência dele é o realismo teísta tal como definido pelo Professor Johnson. Agora, isso se mantém de pé por si mesmo, bem à parte de quais sejam seus motivos. Eu também estou falando da definição de design inteligente pelo Dr. Dembski como a teologia do Logos do Evangelho de João. Isso se mantém de pé por si mesmo." ... "O design inteligente, tal como ele é entendido pelos proponentes que estamos discutindo hoje, envolve um criador sobrenatural, e essa é a minha objeção. E eu objeto a ele tal como eles o definiram, como o Professor Johnson definiu o design inteligente, e como o Dr. Dembski definiu o design inteligente. E essas duas definições são basicamente religiosas. Elas envolvem o sobrenatural."
  30. "O objetivo (da Estratégia da Cunha) é convencer as pessoas de que o darwinismo é inerentemente ateísta, assim deslocando o debate de criacionismo vs. evolução para a existência de Deus vs. a não existência de Deus. A partir daí as pessoas são apresentadas à 'verdade' da Bíblia e então à 'questão do pecado' e finalmente 'apresentadas a Jesus'." Phillip Johnson. Church and State Magazine, abril de 1999, tal como citado por Not Intelligent, and Surely Not Science Arquivado em 11 de outubro de 2007, no Wayback Machine. Michael Shermer. Los Angeles Times, 30 de março de 2005. Intelligent Design: An Ambiguous Assault on Evolution Ker Than. LiveScience, 22 de setembro de 2005. "Intelligent Design": Stealth War on Science Arquivado em 28 de janeiro de 2011, no Wayback Machine. Revolution #021, 6 de novembro de 2005.
  31. Phillip Johnson. Touchstone: A Journal of Mere Christianity. July/August 1999."...a primeira coisa que se deve fazer é tirar a Bíblia da discussão. ...Isto não significa que os assuntos bíblicos não sejam importantes; o ponto, em vez disso, é mais precisamente que o momento para abordá-los será depois que tenhamos separado preconceito materialista de fato científico." A Cunha
  32. Pennock, Robert T.. DNA by Design?: Stephen Meyer and the Return of the God Hypothesis. In Ruse, Michael and William Dembski (eds) Debating Design. New York: Cambridge University Press, (pp. 130 - 148, 2004)
  33. "Em um país no qual mais de 50 por cento dos adultos regularmente dizem aos entrevistadores que eles acreditam que Deus criou os humanos em sua presente forma dentro dos últimos 10.000 anos, entretanto, haverá sem dúvida uma quarta onda que apresentará mais uma estratégia para promover o criacionismo questionando a evolução. Parece que esta próxima onda descartará a bagagem criacionista e de design inteligente e se concentrará exclusivamente em uma estratégia de 'divulgue a controvérsia'." Intelligent Judging — Evolution in the Classroom and the Courtroom George J. Annas, New England Journal of Medicine, Volume 354:2277-2281 25 de maio de 2006
  34. Ruling, Kitzmiller v. Dover Area School District, Conclusion
  35. "tem o efeito de implicitamente reforçar teorias religiosas alternativas sobre origens sugerindo que a evolução é uma teoria problemática até mesmo no campo da ciência." . . . O efeito das ações dos réus em adotar a mudança de currículo foi impor uma visão religiosa das origens biológicas no curso de biologia, em violação da {Establishment Clause}. Sentença, Kitzmiller vs. Distrito escolar da área de Dover, página 134
  36. No one here but us Critical Analysis-ists... Arquivado em 6 de setembro de 2015, no Wayback Machine. Nick Matzke. The Panda's Thumb, 11 de julho de 2006
  37. Dembski, William A.. 2005. Becoming a Disciplined Science: Prospects, Pitfalls, and Reality Check for ID
  38. Terry, Mark. 2004. One Nation, Under the Designer

Ligações externas editar