Etnociência, também chamada antropologia cognitiva (do inglês: cognitive anthropology), um termo do campo mulidisciplinar da antropologia (cultural) e etnologia, que surgiu na década de 1950/1960 sem definir um conceito concreto. O conceito da etnociência abrange no sentido amplo aspectos da: etnobiologia, etnolinguística, etnobotânica e outros relacionados.[1] Esta contribui para o estudo do conhecimento tradicional; conhecimento das populações humanas acerca do mundo natural e as taxonomias populares.[2] Termo que conquistou modernamente um espaço nas pesquisas no ramo das ciências naturais, quando referemse às sociedades indígenas, observa-se o uso dos termos "ciência indígena" e "cultura indígena".[2]

O Homem Vitruviano, criado por Leonardo da Vinci entre 1485-90 e atualmente localizado na Galleria dell'Accademia em Veneza.
O Homem Vitruviano, criado por Leonardo da Vinci entre 1485-90 e atualmente localizado na Galleria dell'Accademia em Veneza

As relações de conhecimento e ação entre populações humanas e seu ambiente resultam em correlações entre diversidade biológica e cultural e estas têm sido consideradas em temas interdisciplinares, principalmente em ciência ambiental, ecologia humana, economia ecológica, ecologia política, sociologia ambiental e outras. Entre as etnociências, está a etnobiologia, que trata das percepções, usos e classificação das pessoas no meio ambiente. Isso inclui o estudo dos tipos e usos dos recursos e a lógica que está por trás deste classificação.

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Referências

  1. Hildo Honório do Couto: Ecolinguística: estudo das relações entre língua e meio ambiente, Brasília: Thesaurus editora, 2007
  2. a b Perrelli, Maria Aparecida de Souza (2008). «"Conhecimento tradicional" e currículo multicultural: notas com base em uma experiência com estudantes indígenas Kaiowá/Guarani». Ciência & Educação (Bauru): 381–396. ISSN 1516-7313. doi:10.1590/S1516-73132008000300002. Consultado em 18 de setembro de 2023