Faith Kipyegon
Faith Chepngetich Kipyegon (Bomet, 10 de janeiro de 1994) é uma atleta meio-fundista queniana, bicampeã olímpica e tricampeã mundial dos 1500 metros e recordista mundial dos 5000 metros.
| Faith Kipyegon | |||||||||||||||||||||||||||||||
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| campeã olímpica | |||||||||||||||||||||||||||||||
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| Atletismo | |||||||||||||||||||||||||||||||
| Modalidade | 1500 m | ||||||||||||||||||||||||||||||
| Nascimento | 10 de janeiro de 1994 (30 anos) Bomet, Quênia | ||||||||||||||||||||||||||||||
| Nacionalidade |  queniana
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| Recorde mundial | 1500 m — 3:49.11 (2023) | ||||||||||||||||||||||||||||||
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Representou o Quênia na Rio 2016, conseguindo a medalha de ouro nos 1500 metros, tornando-se campeã olímpica pela primeira vez.[1] No ano seguinte foi campeã mundial em Londres 2017.[2] Afastada das pistas em 2018 pela maternidade, retornou na temporada seguinte e em Doha 2019 foi vice-campeã mundial, conquistando a medalha de prata com novo recorde nacional queniano para a distância, 3:54.22.[3]
Com a pandemia de Covid-19 impedindo as competições de atletismo de 2020, voltou às pistas em 2021 enfrentando sua principal rival, a holandesa Sifan Hassan, para quem perdeu o título mundial em 2019, na Diamond League. Em Florença, na Itália, ficou novamente em segundo para a holandesa mas estabeleceu nova marca pessoal para os 1500 metros, 3:53.91. Em Mônaco, semanas antes dos Jogos Olímpicos, derrotou Hassan estabelecendo nova marca pessoal, recorde nacional e a quarta mais rápida da história, 3:51.07.[4]
Em Tóquio 2020, Faith venceu o esperado duelo entre ela e a holandesa Hassan – que já vinha de uma vitória nos 5 000 m – ganhando a medalha de ouro pela segunda vez, com a marca de 3:53.11, quebrando o recorde olímpico da romena Paula Ivan, um dos mais duradores do atletismo e conquistado 33 anos antes, em Seul 1988.[5]
Se tornou bicampeã mundial vencendo a prova em Eugene 2022, com a marca de 3:52.96.[6] Em junho de 2023 estabeleceu novo recorde mundial da prova, com a marca de 3:49.11, durante o Golden Gala em Florença, Itália, terceira etapa da Diamond League daquele ano.[7] Uma semana depois, no Meeting de Paris, correndo a distância apenas pela terceira vez, estabeleceu novo recorde mundial para os 5000 metros, derrotando na prova a até então recordista etíope Letesenbet Gidey.[8]
Em Budapeste 2023 ela tornou-se tricampeã mundial da modalidade, conquistando a medalha de ouro em 3:54.87,[9] e campeã dos 5 000 metros, o que fez dela a primeira atleta a vencer as duas provas num mesmo campeonato mundial.[10] Na temporada de 2023, além das medalhas de ouro no Mundial, ela quebrou os recordes mundiais dos 1 500 m, da milha e dos 5 000 m no espaço de dois meses. Ainda em 2023 perdeu o recorde dos 5 000 m para a etíope Gudaf Tsegay.[11]
Ver também editar
Referências
- ↑ «Perfil na IAAF». Consultado em 21 de agosto de 2016
- ↑ «1500 METRES WOMEN IAAF WORLD CHAMPIONSHIPS LONDON 2017». iaaf. Consultado em 8 de agosto de 2017
- ↑ «KOVACS LEADS CHAMPIONSHIP RECORD RAMPAGE – IAAF WORLD ATHLETICS CHAMPIONSHIPS DOHA 2019, DAY NINE». IAAF. Consultado em 5 outubro 2019
- ↑ Nicole Jeffery. «Kipyegon cruises to Kenyan 1500m record in Monaco». World Athletics. Consultado em 9 julho 2021
- ↑ «Kipyegon claims emotional second Olympic 1500m win». World Athletics. Consultado em 6 agosto 2021
- ↑ «1500 METRES WOMEN». World Athletics. Consultado em 23 julho 2022
- ↑ «Kipyegon breaks world 1500m record with 3:49.11 in Florence». World Athletics. Consultado em 2 junho 2023
- ↑ «Kipyegon, Girma and Ingebrigtsen make history in Paris». World Athletics. Consultado em 9 junho 2023
- ↑ «Kipyegon claims record third world 1500m title in Budapest». World Athletics. Consultado em 23 agosto 2023
- ↑ «Kipyegon charges to unprecedented double with 5000m victory in Budapest». World Athletics. Consultado em 27 agosto 2023
- ↑ «Tsegay smashes world 5000m record with 14:00.21 in Eugene». World Athletics. Consultado em 17 setembro 2023
