Farda, Fardão, Camisola de Dormir

Farda, fardão, camisola de dormir é um romance do escritor brasileiro Jorge Amado, publicado em 1979.

Farda, fardão, camisola de dormir: fábula para acender uma esperança : romance /mistério
Autor(es) Jorge Amado
Idioma Português
País  Brasil
Ilustrador Otávio Araújo
Editora Record
Lançamento 1979
Páginas 239
Cronologia
Tieta do Agreste
Do recente milagre dos pássaros

Sinopse editar

O livro tem como cenário a cidade do Rio de Janeiro e seus personagens transitam pelo mundo da Academia Brasileira de Letras na época do Estado Novo.

Segundo Antônio Carlos Villaça é «uma novela, longe da sua saga baiana, uma fábula em ambiente carioca e mundano, intrigas em torno de uma eleição académica, nos anos 40».[1]

Personagens editar

  • Antônio Bruno - poeta e acadêmico.
  • Afrânio Portela - escritor e acadêmico.
  • Evandro Nunes dos Santos - escritor e acadêmico.
  • Coronel Agnaldo Sampaio Pereira - militar e candidato a vaga na ABL, alto escalão do Estado Novo e favorável aos regimes nazifascistas.
  • General Waldomiro Moreira - militar da reserva e candidato a vaga na ABL.
  • Lisandro Leite - desembargador, catedrático e acadêmico.
  • Dona Hermínia - esposa de Agnaldo.
  • Dona Conceição - esposa de Waldomiro
  • Dona Mariúcia - esposa de Lisandro Leite.
  • Pru - filha de Lisandro, estudante de direito e inimiga do regime.
  • Cecília - filha de Waldomiro.
  • Hermano do Carmo - presidente da ABL.
  • Francelino Almeida - diplomata e acadêmico, último membro vivo dos 40 originais.
  • Pérsio Menezes - cientista e acadêmico.
  • Rosa - costureira, musa de Antônio Bruno.
  • Maria João - atriz, musa de Antônio Bruno.
  • Maria Manuela Silvares Castiel - membro do Partido, musa de Antônio Bruno.
  • Mariana d'Almeida Cintra - musa de Antônio Bruno.
  • Claudionor Sabença - amigo e apoiador de Waldomiro, candidato ao coração de Cecília.

Enredo editar

Após a morte de Antônio Bruno, fruto da ocupação de Paris pelas forças nazistas, Lisandro Leite vê no Coronel Sampaio Pereira o candidato ideal para ocupar a cadeira "tradicionalmente do Exército". Inconformados, Afrânio Portela e Evandro Nunes dos Santos, amigos de Bruno, resolvem buscar uma alternativa ao concorrente apoiador da ditadura doméstica do Estado Novo e das ações alemãs na Europa. Com o apoio de outros acadêmicos, encontram no General Moreira um postulante capaz de se opor ao poder aparentemente imbatível do Coronel e do regime ao qual faz parte.


Referências

  1. Revista COLÓQUIO/Letras n.º 55 (Maio de 1980). O ano literário de 1979 no Brasil, pág. 51.


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