Feromônios de alarme

Em diversos organismos, como em plantas, insetos e mamíferos, quando é detectado algum tipo de perigo, ocorre a liberação de ferormônios de alarme. Os feromônios podem ser conduzidos pelo ar, informando, assim, outros organismos sobre o perigo. Além disso, os organismos podem liberar um ferormônio caso sejam mortos. Por exemplo, uma formiga liberará um ferormônio de alerta caso seja esmagada, avisando e possivelmente atraindo outras formigas para a sua localização.

Localização de algumas das glândulas exócrinas nas formigas

Nos mamíferos, existe o gânglio de Grüneberg, um subsistema olfativo que se encontra na entrada do nariz, envolvido na detecção de feromônios de alarme.[1]

Algumas espécies liberam substâncias voláteis quando são atacadas por um predador, que desencadeiam o voo, por exemplo em pulgões, ou agressão, como em formigas, abelhas e cupins,[2] em membros da mesma espécie. Certas plantas também emitem feromônios de alarme quando sofrem herbivoria, resultando na produção de tanino nas plantas adjacentes. Estes taninos tornam as plantas menos apetecíveis para o herbívoro.[3]

As formigas usam os feromônios para sinalizar o alarme, mas também para recrutamento, reconhecimento e territorialidade.[4]

Ver também editar

Referências

  1. Brechbühl J, Klaey M, Broillet MC. (2008). «Grueneberg ganglion cells mediate alarm pheromone detection in mice». Science. 321 (5892): 1092–1095. PMID 18719286. doi:10.1126/science.1160770 
  2. Šobotník, J., Hanus, R., Kalinová, B., Piskorski, R., Cvačka, J., Bourguignon, T., Roisin, Y. (abril de 2008). «(E,E)-α-Farnesene, an Alarm Pheromone of the Termite Prorhinotermes canalifrons». Journal of Chemical Ecology. 34 (4): 478–486. PMID 18386097. doi:10.1007/s10886-008-9450-2 
  3. J. du P. Bothma (2002). Game Ranch Management 4th ed. [S.l.]: Van Schaik. ISBN 978-0-627-02471-9 
  4. Jackson B.D & Morgan E.D (1993). «Insect chemical communication: pheromones and exocrine glands of ants.». Chemoecology 4: pp. 125-144