Ficheiro:D Rodrigo da Cunha, Galeria dos Arcebispos, Braga, Portugal - 2023-08-30 - Image 234112.jpg

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Descrição
Português:

D. Rodrigo da Cunha (I) como arcebispo de Braga

Com cruz patriarcal ou de Lorena (1577-1643).
Óleo s/tela, datado de 1627, mas 1700 (c.)
Fotografia de António Brehm, 30 ago. 2023

Galeria dos Arcebispos, Braga, Portugal.'

D. Rodrigo da Cunha (Lisboa, 1577; idem, 3 jan. 1643). Filho de D. Pedro da Cunha, senhor do Morgado de Tábua, e Maria da Silva, iniciou os seus estudos no Colégio de Santo Antão, da Companhia de Jesus, em Lisboa e fez doutoramento em Direito Canónico, na Universidade de Coimbra. Na sua carreira religiosa, passou pelo Santo Ofício, como deputado e foi inquisidor em Lisboa. Foi bispo de Portalegre (1615-1618), e do Porto (1618-1626); foi arcebispo de Braga (1626-1634) e de Lisboa (1635-1642). Foi o autor da reforma Breviário Bracarense, em 1634, e presidiu ao Sínodo de Lisboa de 1640. Um dos principais opositores da incorporação de Portugal em Espanha, política ensaiada pelo conde-duque de Olivares (Gaspar de Guzmán y Pimentel Ribera y Velasco de Tovar, 1587-1645), no reinado de D. Filipe III de Portugal e IV de Espanha (o Rei Planeta, 1605-1665), foi, em 1638, convidado para cardeal, em Madrid, recusando a oferta e ficando em Lisboa. Na aclamação de D. João IV, apoiou os revoltosos e, juntamente com o arcebispo de Braga, governou o reino até ao regresso do rei de Vila Viçosa. O seu nome consta como uma das presenças principais no 1.º “Auto do Levantamento e Juramento d’ El-Rei Dom João IV“, ou de fidelidade, realizado no dia 15 dez. 1640, assim como no seguinte ato solenemente confirmando-o em 28 jan. 1641. D. Rodrigo da Cunha foi o editor das obras de Luís de Camões e contribuiu para a historiografia da Igreja de Portugal, escrevendo diversas obras sobre o Braga, Porto e Lisboa, como da “incontornável História Eclesiástica dos Arcebispos de Braga, a primeira impressa publicada do Arcebispado”.
As suas cinzas seriam transladas em 1702 pelo seu sobrinho-neto Pedro Álvares da Cunha (1658-1728), depois governador da Madeira e que assumira, entretanto, o protagonismo da família Cunha com o falecimento dos 4 irmãos mais velhos, mandando colocar-lhes um pomposo epitáfio de “Pai da Pátria” e “cardeal nomeado, que não aceitou para libertar a Pátria” (SOUSA, I, 1735, p. LXXXIX), aludindo-se assim que teria sido nomeado para cardeal de Madrid e que não aceitara. Entretanto, também o irmão mais novo, D. Luís da Cunha (1662-1749), assumia especial protagonismo, inclusivamente internacional, sendo ministro de Portugal em Londres desde 1696 e, a 29 de janeiro de 1712, com João Gomes da Silva (1671-1738), conde de Tarouca, iniciava as complexas negociações do Tratado de Utrecht. Nesse quadro, o coronel Pedro Álvares da Cunha teve patente de governador e capitão-general da Madeira a 30 de março de 1711, prestando menagem a D. João V (1689-1750), a 17 de setembro de 1712 e, logo posse, no Funchal, a 1 de outubro de 1712 (ABM, CMF, RG, t7, fls. 293v-294).

Data c. 1700 (painting), 2023-08-30 (photo)
Origem Arquipelagos (consultar ficha)
Autor António Brehm (photo)

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