Flygskam é um movimento social anti-voo, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental causado pela aviação. Este movimento começou em 2018 na Suécia e ganhou força no ano seguinte em todo o norte da Europa.[1] Flygskam é uma palavra sueca que significa literalmente “vergonha de voar”.[1] O movimento desencoraja as pessoas de voar para reduzir as emissões de gases do efeito estufa para impedir as mudanças climáticas.[1]

Em 2019, o movimento flygskam inspirou dezenas de organizações, incluindo universidades e empresas em toda a Europa, como a Klarna Bank AB, a impor proibições de voos de curta distância a seus funcionários, além de desencorajar voos de longa distância.[2]

O setor aéreo reconheceu o movimento como uma ameaça aos seus interesses comerciais.[3] Em 2019, na anual International Air Transport Association (IATA) em Seul, foi discutido o combate ao flygskam.[1] Algumas companhias aéreas, como a easyJet, afirmaram que gastariam dezenas de milhões de libras esterlinas para comprar compensações de carbono.[3]

Referências

  1. a b c d Coffey, Helen (5 de junho de 2019). «What is 'flygskam'? Everything you need to know about the environmental movement that's sweeping Europe». The Independent. Consultado em 29 de maio de 2020 
  2. William Wilkes (26 de setembro de 2019). «Flight Shaming Puts a Dent in European Travel». Bloomberg. Consultado em 21 de outubro de 2020 
    Elena Berton (2 de outubro de 2019). «Flight shaming hits air travel as 'Greta effect' takes off». Reuters. Consultado em 21 de outubro de 2020 
  3. a b Hook, Leslie (29 de dezembro de 2019). «Year in a word: Flygskam». Financial Times. Consultado em 29 de maio de 2020