Francesco Milizia (Oria, 1725 - Roma, 1798) foi um biógrafo, historiador e teórico da arquitetura e do teatro, nascido na Itália.

Francesco Milizia
Francesco Milizia
Nascimento 15 de novembro de 1725
Oria
Morte 7 de março de 1798 (72 anos)
Roma
Ocupação historiador de arte, arquiteto

Biografia editar

Nasceu de família nobre e antiga, e com nove anos começou a ser educado por um tio, médico e professor da Universidade de Pádua. Ali desenvolveu interesse pela ciência e a tecnologia. Com dezesseis anos foi para Roma para viver com seu pai, que o enviou depois a Nápoles para estudar Medicina, Matemática, Ciência e Filosofia com Antonio Genovesi. Aperfeiçoou seu conhecimento na França, voltando para a Itália em 1750 e casando com uma rica herdeira de Gallipoli. Em 1761 estava outra vez em Roma, juntando-se a um círculo de intelectuais e artistas que incluía Don José Nicholas de Azara, Anton Raphael Mengs e Johann Joachim Winckelmann. Foi indicado Superintendente dos Edifícios Farnese pelo rei de Nápoles e a partir de 1768 começou a escrever, em colaboração com Azara, Mengs e Winckelmann, uma série de estudos teóricos sobre artistas, teatro e arquitetura, que se tornaram influentes. Deixou o cargo de Superintendente em 1782 para se devotar totalmente aos seus escritos.

Sua teoria sobre arquitetura era derivada de Vitrúvio, mas deu-lhe uma interpretação pessoal. A importância maior de sua obra teórica foi a condenação do Barroco e do Maneirismo e a promoção dos ideais clássicos, sendo um personagem importante na gestação do Neoclassicismo.

Algumas obras editar

  • Le Vite di più celebri architetti d’ogni nazione e d’ogni tempo
  • Del Teatro
  • Principj di architettura civile
  • Dell’arte di vedere nelle belle arti del disegno secondo i principi di Sulzer e di Mengs
  • Roma delle belle Arti del disegno
  • Discorso sul teatro
  • Dizionario delle belle arti del disegno

Referências editar

Ver também editar

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