Francisco Timbó (Reriutaba, 4 de outubro de 1962) é o primeiro bailarino do balé do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.[1]

Francisco Timbó em cena, dançando O Lago dos Cisnes

História editar

Francisco Timbó nasceu em Reriutaba, no Ceará em 4 de outubro de 1962. É casado com a bailarina solista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Melissa Oliveira, e juntos, tem duas filhas. Iniciou seus estudos em dança na escola do Sesi, em sua cidade natal, sob direção de Dennis Gray e Jane Blauht. Aos 15 anos, complementa sua formação cursando a escola Mudra, em Bruxelas, sob direção de Maurice Béjart.

Sua carreira como bailarino inclui trabalhos em companhias como Balé da Cidade de São Paulo, Corpo de Baile Lina Penteado (Campinas-SP), Balé Nacional de Cuba, Ballet Theatre L’Ensemble (Itália) e Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde é bailarino principal.

De seu repertório como bailarino principal no Municipal do Rio, destaca-se em atuações como: Giselle, Dom Quixote, O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, Coppélia, O Quebra Nozes, Raymonda, La Fille Mal Gardée, Paquita, La Bayadè re, La Sylphide, Les Sylphides, Les Préssages, A Megera Domada e Eugene Onegin (John Cranko), Romeu e Julieta (Vasiliev), Suíte em Blanc (Serge Lifar), Divertimento n.º 15 e Serenade (George Balanchine), Les Noces (Nijinska), Tempo de Tango (Luís Arrieta), Le Jeune Homme, A Criação e 7ª Symphonia (Uwe Sholtz) e Floresta Amazônica (Dalal Achcar), entre outros balés neoclássicos e contemporâneos.

Trabalhou com os seguintes profissionais: Jean-Yves Lourmeau, Peter Wright, Henrique Martinez, Pierre Lacotte, Tatiana Leskova, Eugenia Feodorova, Joroslav Slavick, Natália Makarova, Elisabeth Platel, Vasiliev, Boris Storojkov, Márcia Haydée, Richard Cragun, entre outros.


Reconhecimento editar

Recebeu do Ministério da Cultura, o Prêmio MINC – 1.º Mambembe de Dança: Melhor Bailarino Nacional. Participou do Encontro Contemporâneo de Dança em Nova Iorque, com coreografia de Regina Miranda. Foi o homenageado do 17.º Festival Internacional de Dança da Amazônia (Fida) 2010.

Trabalhos editar

Como bailarino principal do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, dançou os balés: Giselle, Dom Quixote, O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, Coppélia, O Quebra Nozes, Raymonda, La Fille Mal Gardée, Paquita, La Bayadè re, La Sylphide, Les Sylphides, Les Préssages, A Megera Domada e Eugene Onegin (John Cranko), Romeu e Julieta (Vasiliev), Suíte em Blanc (Serge Lifar), Divertimento n.º 15 e Serenade (George Balanchine), Les Noces (Nijinska), Tempo de Tango (Luís Arrieta), Le Jeune Homme, A Criação e 7.ª Symphonia (Uwe Sholtz) e Floresta Amazônica (Dalal Achcar), entre outros.


Referências

  1. BOTELHO, Míriam (26 de junho de 2022). «A arte da dança de Francisco Timbó». Diário de Cuiabá. Consultado em 7 de dezembro de 2022