Função proposicional

Uma função proposicional na lógica, é uma sentença expressa de uma forma a assumir o valor verdadeiro ou falso, exceto que, dentro da sentença há uma variável (x) que não é definida ou especificada, o que deixa a afirmação indeterminada. A sentença pode ser constituída de várias variáveis (e.g. n variáveis, nesse caso a função possui n argumentos). Como uma função matemática, A(x) ou A(x1, x2, · · ·, xn), a função proposicional é obtida de predicados ou formas proposicionais. Como um exemplo, vamos imaginar o predicado "x é quente". A substituição de qualquer entidade por x irá produzir uma proposição que pode ser dita verdadeira ou falsa, apesar de "x é quente", por si só não tenha um valor verdadeiro ou falso. No entanto, quando você atribuir a x o valor, tal como lava, então, a função tem valor verdadeiro; enquanto que, se você atribuir a x o valor gelo, a função tem valor falso.

Funções proposicionais são úteis na teoria dos conjuntos para a formação de conjuntos. Por exemplo, em 1903, Bertrand Russell escreveu em Os Princípios da Matemática (página 106):

"...tornou-se necessário tomar função proposicional como uma noção primitiva.

Mais tarde, Russell examinou o problema de se as funções proposicionais eram ou não predicativas, e ele propôs duas teorias para tentar resolver essa questão: a teoria do zig-zag e a teoria ramificada dos tipos.[1]

Uma Função Proposicional, ou um predicado, com uma variável x é uma sentença p(x), envolvendo x que torna-se uma proposição quando damos a x um valor definido a partir do conjunto de valores que ela pode assumir.

Veja também editar

Referências editar

  1. Tiles, Mary (2004). The philosophy of set theory an historical introduction to Cantor's paradise Dover ed. Mineola, N.Y.: Dover Publications. p. 159. ISBN 978-0-486-43520-6. Consultado em 1 de fevereiro de 2013