Gestão de patrimônio cultural
Gestão de Patrimônio Cultural é a ação de administrar um bem ou um grupo de bens culturais, materiais ou imateriais; preservando, protegendo e o integrando a comunidade local, nacional e mundial.[1][2]
Elementos de gestão editar
Legalização editar
As instituições que pretendem gerir um bem cultural, precisam seguir as normas definidas através de legislações, que podem ser nacionais, regionais ou mundial. As legislações definem o processo para o tombamento de um patrimônio.[1]
Instituição editar
A instituição pode ser composta de uma ou mais organizações e serão responsáveis por todo o sistema de gestão do bem cultural.[1]
Recursos editar
Recursos humanos editar
Mão de obra de profissionais e voluntários que serão responsáveis pela área administrativa, de estudos e conservação do patrimônio.[1]
Recursos financeiros editar
Captação monetária para manter os custos de mão de obra, estudos e conservação do patrimônio.[1]
Recursos intelectuais editar
Estudos e pesquisas sobre o bem cultural, para torna-lo acessível a comunidade e manter a gestão do patrimônio atualizado e aprimorado.[1]
Tipos de sistemas de gestão editar
Patrimônio que é gerido por uma única instituição.[1]
Patrimônio que é gerido por mais de um proprietário. Os proprietários podem ser uma ou mais instituições, proprietários privados e autoridades locais.[1]
Patrimônio que é gerido de uma forma mais complexa, que além de incluir diversas instituições, proprietários privados, autoridades locais; abrange os locais ao entorno do patrimônio, chamados de Zona Tampão. Os Patrimônios Mundiais se enquadram nesse tipo de gestão.[1]
Instituições de gestão de patrimônios editar
Há dois tipos de instituições:
- Intergovernamentais – Instituições Internacionais.[2]
- Governamentais - Instituições nacionais, estaduais e locais.[2]
Nome | Sigla | Função |
---|---|---|
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura | UNESCO | Criou a Convenção do Patrimônio Mundial. É uma instituição intergovernamental para dar assistências para as instituições nacionais que gerem Patrimônios Culturais e Naturais Mundiais. |
Nome | Sigla | País |
---|---|---|
Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional | IPHAN | Brasil |
Instituto Português do Património Cultural | DGPC | Portugal |
Nome | Sigla | Estado |
---|---|---|
Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico | CONDEPHAAT | São Paulo |
Instituto Estadual do Patrimônio Cultural | INEPAC | Rio de Janeiro |
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural | IPAC | Bahia |
Coordenação do Patrimônio Cultural | CPC | Paraná |
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado | IPHAE | Rio Grande do Sul |
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba | IPAHEP | Paraíba |
Diretoria de Preservação Cultural | DPCULT | Pernambuco |
Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico | IEPHA | Minas Gerais |
Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural | COEPA | Ceará |
Nome | Sigla | Município |
---|---|---|
Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo | CONPRESP | São Paulo |
Referências
- ↑ a b c d e f g h i (2016). Manual de referência do Patrimônio Mundial: gestão do Patrimônio Mundial Cultural. Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), por meio do Centro Lúcio Costa (CLC) e pela Representação da UNESCO no Brasil. ISBN 9788576522072
- ↑ a b c Fernández Baca Salcedo, Rosio. (Janeiro de 2008). Gestão do Patrimônio Cultural e Natural. OLAM Ciência & Tecnologia. ISSN 19827784. ResearchGate.
Bibliografias editar
- (23 de Novembro de 1972). Convenção Para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
- (26 de abril de 2012). Carta de Recife – 1º Fórum Nacional das Instituições Estaduais de Preservação do Patrimônio Cultural. Instituto Patrimonial Artístico e Cultural. (IPAC)