Grupo de extermínio

Grupo de extermínio é um grupo de matadores de aluguel que atuam nas periferias das grandes cidades brasileiras e que correspondem aos jagunços do interior do país.[1]

Os grupos de extermínio surgem quase sempre na ausência ou leniência do poder público, e contam muitas vezes com a simpatia de comerciantes e moradores de comunidades pobres, pois, supostamente, manteriam marginais mais perigosos afastados (quando não os eliminam fisicamente).

Os grupos de extermínio são bastante atuantes no Nordeste do Brasil, mas estão presentes em praticamente todas as grandes periferias do país, inclusive em São Paulo e Rio de Janeiro (notadamente na Baixada Fluminense), local que tem uma forte presença da milícia.[2]

A ação destas quadrilhas já foi alvo de investigações por parte da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. Seu desmantelamento, contudo, é dificultado pelo fato de terem quase sempre ligações com as polícias locais e o medo de eventuais testemunhas de seus crimes, as quais, quase sempre se recusam a testemunhar contra eles em juízo.[3]

Ver também editar

Referências

  1. A As de Extermínio no Brasil. Texto do deputado Nilmário Miranda. Recuperado em 30 de abril de 2007.
  2. Fábio, André Cabette (10 de abril de 2018). «O que são e como atuam as milícias do Rio de Janeiro». NEXO. Consultado em 2 de julho de 2019 
  3. «VÍDEO: Freixo entrega relatório da CPI das Milícias a Moro: "É importante ler, pois elegeu gente no Senado"». Revista Fórum. 7 de fevereiro de 2019. Consultado em 2 de julho de 2019 
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