Henrietta Howard, Condessa de Suffolk (168926 de Julho de 1767) foi uma amante do rei Jorge II da Grã-Bretanha.

Henrietta Howard
Henrietta Howard
Henrietta Howard por Charles Jervas
Nascimento 1689
Inglaterra
Morte 26 de julho de 1767 (78 anos)
Nacionalidade Inglesa
Parentesco Henry Hobart
Elizabeth Maynard
Cônjuge Charles Howard, 9.º Conde de Suffolk
George Berkeley
Filho(a)(s) Henry Howard, 10.º Conde de Suffolk

Biografia editar

Henrietta era filha de Sir Henry Hobart, 4.º Baronete, um proprietário rural assassinado durante um duelo quando a sua filha tinha apenas oito anos de idade. A sua mãe, Elizabeth Maynard, morreu alguns anos depois.

Tendo ficado à tutela do conde de Suffolk, Henrietta casou-se com o seu filho mais novo, Charles Howard, em 1706, na esperança de dar uma vida melhor aos seus irmãos. O casal teve um filho, Henry Howard, 10.º Conde de Suffolk. O casamento foi infeliz. Carlos abusava fisicamente da sua esposa e era viciado no jogo.

Em 1714, o casal mudou-se para Hanôver, na esperança de cair nas boas graças do futuro rei Jorge I da Grã-Bretanha. Henrietta conheceu e tornou-se amante do futuro rei Jorge II e foi nomeada Camareira da sua esposa, a princesa Carolina de Ansbach. Em 1723, o príncipe fez um acordo financeiro com o marido de Henrietta em troca dos seus serviços como amante real.[1]

Henrietta e o marido separaram-se oficialmente e, após a morte de Charles Howard em 1733, voltou a casar-se em 1735 como o Honorável George Berkeley, filho do conde de Berkeley.

Após deixar a sua posição de amante de Jorge II, Henrietta comprou terra nas margens do rio Tâmisa uma vez que recebeu uma grande compensação financeira da parte do seu antigo amante. A Marble House em Twickenham foi construída para ela pelo arquitecto Roger Morris, que colaborou com o conde de Pembroke para realizar o projecto. Quando o seu segundo marido morreu, em 1746, Henrietta passou a viver lá permanentemente. Entre os seus muitos amigos contavam-se Charles Mordaunt, 3.º Conde de Petersborough, e o escritor Alexander Pope que falou dela num dos seus poemas intitulado "On a Certain Lady at Court" (Sobre uma Certa Senhora na Corte):

I knew a thing that’s most uncommon
(Envy be silent and attend!)
I knew a reasonable woman,
Handsome and witty, yet a friend.[2]

Henrietta também trocava correspondência com Horace Walpole (que se tornou seu vizinho nos seus últimos anos de vida) e Jonathan Swift.

Referências

  1. Herman, Eleanor (2005). Sex with Kings: 500 Years of Adultery, Power, Rivalry, and Revenge. An Old, Dull, Deaf, Peevish, Beast: William Morrow Paperbacks. pp. 63-65. ISBN 0060585447.
  2. Conheci algo muito incomum/(Inveja queda-te silenciosa e assiste)/ Conheci uma mulher sensata/ Bela e graciosa, e no entanto uma amiga