Hipocloremia (hipo, pouco + cloro + hemia, sangue) é um transtorno de eletrólitos no qual há um nível anormalmente baixo de cloro no sangue. A faixa sérica normal de cloro é de 97 a 107 mEq/L, então abaixo de 97 é considerado hipocloremia e acima de 107 considerado hipercloremia. Cloro, assim como proteínas plasmáticas, são os principais anions sanguíneos, logo é essencial para manter o equilíbrio hidreletrolítico e útil para manter o equilíbrio ácido-básico.[1]

Hipocloremia
Hipocloremia
Cloro
Especialidade endocrinologia
Classificação e recursos externos
CID-10 E87.7
CID-9 276.6
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Causa editar

Normalmente cloreto é consumido como cloreto de sódio (NaCl) e perdido aos poucos como suco gástrico, urina e suor. Desse modo causas de hipocloremia podem incluir a perda de fluidos corporais por[2]:

Outras causas incluem[2]:

Frequentemente está associada com desidratação e outros desequilíbrios eletrolíticos.

Sinais e sintomas editar

Cloro é importante para o bom funcionamento dos músculos e neurônios. Possíveis sintomas incluem[2]:

Tratamento editar

Caso o paciente esteja desidratado e com outros desequilíbrios iônicos, o primeiro passo do tratamento é administrar um soro fisiológico com a quantidade de água e íons adequada, calculável com regras de 3, sabendo a quantidade normal de cada íon apropriada para o peso do paciente. Caso a causa do problema seja uma infecção bacteriana(por exemplo, nefrite ou intoxicação gastrointestinal), o tratamento será com um antibiótico. Quando é causado por efeito colateral o medicamento responsável pode ser substituído ou ter a dose diminuída. A dieta pode aumentar temporariamente o consumo de cloreto de potássio e cloreto de sódio. Se o problema for um tumor, o tratamento pode ser com radioterapia, quimioterapia e cirurgia e pode incluir uma reposição hormonal.[3]

Referências