Hippolyte et Aricie

Hippolyte et Aricie é uma ópera em cinco atos do compositor francês Jean-Philippe Rameau. Esta sua primeira ópera pende muito mais para a tradição francesa: cinco atos, um divertissement (uma dança ou outro espetáculo) em cada ato e uma trama baseada em personagens da mitologia ou história clássicas. Ainda assim, o estilo recebeu tantos elogios entusiásticos como repúdio crítico. Muitos julgaram sua vigorosa passagem ornamental "italiana" e enfeitada demais. Essa ópera pode ter sido a primeira obra a ser classificada como "barroca", embora o termo deva ter sido usado como um insulto. Ironicamente, vinte anos depois, os defensores parisienses da ópera italiana acusariam Rameau de não ter sido suficientemente italiano.

O libreto do abade Simon-Joseph Pellerin baseia-se na peça de Racine Phèdre, de 1677, com elementos de tragédias de Eurípides e Sêneca. Conta o amor incestuoso de Fedra por seu enteado Hipólito. Apesar do título, grande parte da ação concentra-se no pai de Hipólito, Teseu, rei de Atenas.

Sinopse editar

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Diana, deusa da caça, jura proteger Hipólito e Arícia, filha de uma família real, obrigada por Teseu a permanecer casta. Fedra deseja ardentemente Hipólito.

Ato I editar

Arícia está se preparando para se consagrar a Diana quando Hipólito declara seu amor por ela. Com ciúme, Fedra tenta obrigar Arícia a continuar seus juramentos, mas Diana oferece ajuda aos jovens amantes.

Ato II editar

Dedicado à descida de Teseu ao Inferno e seu confronto com Plutão. Ao sair, o Destino profetiza que ele encontrará o inferno em sua própria casa.

Ato III editar

Hiólito jura lealdade a Fedra, que toma as palavras por declaração de amor e, por sua vez, assume o seu por ele. É repelida. Pega sua espada para se suicidar, mas Teseu, recém-chegado, acha que se trata de um estupro. Ele amaldiçoa o filho.

Ato IV editar

Hipólito e Arícia planejam fugir, mas um monstro invocado pelamaldição de Teseu ataca Hipólito, que some engolido pelas chamas. Fedra, cheia de remorso, se mata.

Ato V editar

Teseu também tenta o suicído, mas então se revela que Hiólito foi salvo pelos deuses. Ele e Arícia reúnem-se num final feliz.

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