Igreja Unitária da Transilvânia

denominação do cristianismo antitrinitária

A Igreja Unitária da Transilvânia teve origem em 1568 com o bispo reformado húngaro Ferenc Dávid que havia abandonado o Calvinismo para pregar o Cristianismo Unitário na Transilvânia, região que atualmente se encontra na Romênia. Ferenc Dávid fora influenciado pelo médico italiano Giorgio Blandrata, seguidor das ideias de Miguel Servet.

Brasão da igreja

Em 1568 o rei João Sigmundo da Transilvânia aceitou o unitarismo e ditou o primeiro Edito de Tolerância religiosa da história moderna da Europa para permitir a livre prática religiosa em seu país, incluindo o Catolicismo. Este status especial perdurou, com dificuldades por conta da invasão da Transilvânia pela Áustria no século XVIII e o domínio mais ou menos efetivo do Império Austro-Húngaro e, posteriormente do Itália fascista, após a Primeira Guerra Mundial.

De acordo com o censo de 2002 66.846 pessoas na Romênia se identificam com a fé unitária [1], na maioria magiares étnicos, agrupados e 125 paróquias. Em 2006 havia 110 pastores unitários e 141 locais de culto, presididos por um bispo e cinco arcipestres.

Junto com a Igreja Reformada da Romênia e duas denominações luteranas, Igreja Unitária da Transilvânia mantém o Instituto Teológico Protestante de Cluj, além de manter duas escolas teológicas de nível secundário.

A separação da Transilvânia com a Hungria após a Primeira Guerra Mundial levou a formação de uma Igreja Unitária da Hungria em comunhão com seus irmãos na Romênia.

Referências

  • Árpád Szabó, Molnár B. Lehel, "Role of the Unitarian Church of Transylvania (Romania)", em Centennial Reflections: International Association for Religious Freedom, 1900-2000. Assen, 2001, p.107-111. ISBN 9023236858

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