Imprensa Islâmica Afegã

Imprensa Islâmica Afegã, ou Afghan Islamic Press (افغان اسلامي اژانس), ou simplesmente AIP, é umaagência de notícias afegã baseada em Peshawar, no Paquistão. Foi criada em 1982, durante a ocupação soviética do Afeganistão, por Muhammad Yaqub Sharafat. Sharafat era o sobrinho do Yunis Maulavi Khales, um dos líderes do movimento guerrilha mujahedin anti-soviético. A agência descreveu o seu trabalho como uma contribuição para a jihad anti-soviética.[1]

Depois que o Talibã tomaram o poder no Afeganistão em 1996, alguns críticos acusaram AIP de fazer propaganda em nome do movimento. O governo dos Estados Unidos fez tais acusações, em especial durante a invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos em 2001, em que as forças aéreas dos EUA bombardearam alvos talibãs/talibans, permitindo que os inimigos do movimento no Afeganistão (como a Aliança do Norte) derrubá-lo.[2] Durante esta fase da guerra do Afeganistão, a agência informou pesadamente em mortes de civis causadas pelos ataques aéreos dos EUA e foi citado pela imprensa internacional e pelos escritores anti-guerra como a Universidade de New Hampshire, professor de economia Marc Herold.[3]

A AIP também foi acusada de ser porta-voz e propaganda do regime Taliban, já que a agência afegã é próxima aos ideais defendido pelo governo, pela imprensa internacional, já que a agência nunca divulgou notícias negativas sobre o regime.

AIP nega acusações de propaganda e diz que tem preservado a sua independência, recusando-se o financiamento de governos, grupos políticos ou organizações não-governamentais. Diz que requer três fontes independentes de suas histórias.[1]

Porém, com a queda e a rendição do regime Taliban, a agência praticamente sumiu de cena internacional, ao contrário da TV Al-Jazeera, mas mantém site em inglês e em pashto. Inclusive o jornal diário.

Referências

  1. a b «Cópia arquivada». Consultado em 22 de novembro de 2009. Arquivado do original em 21 de novembro de 2008 
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 22 de novembro de 2009. Arquivado do original em 21 de dezembro de 2009 
  3. «Cópia arquivada». Consultado em 22 de novembro de 2009. Arquivado do original em 7 de junho de 2008 

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